Wikifavelas: como a comunicação resiste à captura digital

Surgem novas alternativas ao poder das big techs. Dicionário Marielle Franco aborda o Jovens Comunicadores: projeto que aposta na “epidemiologia do cotidiano” e vê no direito à informação de qualidade sobre a saúde uma forma de cuidado

Foto: ESPOCC – Escola Popular de Comunicação Crítica / Observatório de Favelas
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O esforço contínuo em mapear a questão da desinformação e seus efeitos nasce distribuído em eixos diversos que visam compreender as dinâmicas e a versatilidade de um poder colonialista que concentra sua atuação, principalmente, pelos veículos das redes sociais na atualidade. Como aponta Sérgio Amadeu (2021), essa fragmentação informacional está ligada à alienação técnica, ou seja, à ausência de compreensão crítica sobre o funcionamento e processos das plataformas digitais, o que perpetua as relações coloniais de poder e dependência tecnológica.

A aceleração digital causada pelo isolamento social imposto durante a emergência sanitária da Covid-19 mudou as formas de produzir, acessar e compartilhar informações. As big techs — Apple, Microsoft, Alphabet (Google), Amazon, Meta Platforms (Facebook), Nvidia, Tesla — nomeadas pelo mercado financeiro como as “7 magníficas”, passaram a controlar os algoritmos, plataformas e fluxos de dados em escala global. Esse cenário de domínio de empresas levanta questões urgentes sobre soberania digital, concentração de poder informacional e os impactos nos direitos digitais, sobretudo em territórios historicamente marcados pelas desigualdades, como as favelas e as periferias.

Para além da discussão sobre literacia digital e soberania digital brasileira, estende-se nessa análise o sentido de dependência tecnológica, tanto no campo de infraestrutura digital, quanto nas relações sociais e afetivas, frente aos modos de resistências tecnoativista — protagonizados por coletivos periféricos e favelados de comunicação, por exemplo — que tensionam e desafiam a lógica algorítmica das grandes corporações digitais, e apontam caminhos em redes alternativas para driblar a falta de autonomia digital no país.

Este debate, portanto, se faz fundamental e urgente se quisermos construir cidades e futuros mais justos, social, racial e digitalmente. O Dicionário de Favelas Marielle Franco (Icict-Fiocruz), uma plataforma digital que se orienta pelas bases da democratização e da decolonização dos conhecimentos e que está baseada em software livre, gratuito e público desenvolvido pela comunidade Mediawiki, pretende fomentar essa luta através da análise crítica e da responsabilização de determinados setores diante do avanço da plataformização desregulada. Desde a formulação da wikifavelas.com.br, temos como objetivo quebrar as hierarquias de saber e poder também no meio digital (Fleury, Polycarpo, Menezes e Fornazin, 2022) – e temos, cotidianamente, buscado superar esses desafios.

Na contramão de um caminho pela soberania digital, no entanto, o governo brasileiro vem apresentando propostas de incentivos fiscais a empresas de tecnologia nos Estados Unidos, sem, no entanto, fornecer estudos detalhados sobre os impactos econômicos e sociais para o país – afetando, inclusive, a área da saúde e, com isso, as populações mais vulnerabilizadas. A questão abre precedentes sobre a transparência e os benefícios concretos da política brasileira de atrair investimentos em data centers. De que forma as big techs estão controlando o poder digital (des)informacional para dele se beneficiar? Quais as consequências disso? Quem se esforça para combater a desinformação causada pelo monopólio informacional hegemonizado por essas grandes corporações transnacionais? Como podemos disputar sentidos para além dessas plataformas privadas? Como as favelas e periferias podem ter autonomia diante de cercamentos até mesmo no mundo digital?

Em entrevista ao Outra Saúde, os pesquisadores Raquel Rachid e Matheus Falcão alertaram que o cenário nacional evidencia que o norte global está moldando a plataformização do Estado, que se dá por meio da concentração de dados de cidadãos, tal qual consumidores de serviço de mercado e da privatização de infraestruturas públicas. Segundo Antônio Martins no artigo Data centers: o Brasil se submeterá às big techs?“, a proposta do Ministério da Fazenda atropela o debate sobre o tema, entrega os dados brasileiros às corporações transnacionais e bloqueia as chances de autonomia de infraestrutura digital em áreas estratégicas.

Se, por um lado, as redes sociais e os aplicativos de mensagens se tornaram os principais canais de informação e comunicação nas periferias urbanas, por outro são também espaços em que a desinformação circula com velocidade, especialmente em contextos de baixa regulação, exclusão digital e precariedade dos meios institucionais de comunicação pública. Os fluxos informacionais e de desenvolvimento dessas redes tecnológicas visam a criar dependência e novas subjetividades e afetividades, como aponta Deivison Faustino: quando agimos nessas redes conforme nossa “vontade” que coordena nossas ações, muitas das vezes é porque já estamos colonizados por algoritmos e “acabamos nos acostumando a receber na internet mais daquilo que confirma nossa crença do que aquilo que informa o que o mundo é, como síntese de múltiplas determinações e contradições”. O que está em jogo não é apenas o acesso à informação, mas o direito de comunicar com autonomia, segurança e pluralidade, livre de vieses mercadológicos, discriminatórios e imperialistas. Nesse sentido, o estudo do saudoso pesquisador Igor Sacramento investigou os usos do Telegram durante a pandemia e cunhou o conceito de afirmativismo que destaca a afirmação de grupos sociais, de seus valores, crenças e cosmovisões. Pensar estratégias de comunicação pública e comunitária nas favelas e periferias é também afirmar a urgência de políticas de soberania digital, democratização das tecnologias e valorização dos saberes e práticas comunicacionais dos territórios.

O combate contra-hegemônico

A preocupação em torno desse debate surge da necessidade de compreender os impactos do “caos informacional”, no interior e no cotidiano da população favelada e/ou periférica. Segundo um estudo realizado ano de 2024, pelo DataFavela (Instituto de pesquisa especializado nas comunidades brasileiras), 94 milhões de moradores das periferias já foram vítimas de fake news e o problema já atinge 89% das pessoas. Ou seja, uma verdadeira epidemia de fake news está presente na realidade das favelas e periferias do Brasil. Em entrevista dada para a revista Exame, Celso Athayde (cofundador do DataFavela e criador da Central Única das Favelas) diz: “As periferias brasileiras têm um enorme potencial econômico e cultural. No entanto, as fakes news ameaçam esse potencial ao desinformar e enganar milhões de pessoas.” Preocupados com o fenômeno da desinformação, diversos canais estão a caminhar nesta corrente de contrapoder e isso se traduz em lutas realizadas nas arenas de muitos coletivos, na política e nos espaços acadêmicos. Incontáveis frentes se levantaram, e ainda se levantam, na disputa pela informação séria e contra o retrocesso causado pela gramática que desinforma e intenciona desarticular ou deslegitimar ações importantes para o cotidiano periférico. Contudo, estamos distantes da posição de força que almejamos produzir.

A sobrecarga informacional, a vigilância algorítmica e a datificação da vida revelam tensões entre controle e autonomia, exclusão e potência. A mediação das redes digitais e a circulação de informações, não só em favelas e periferias mas também em todo o Sul Global, está atravessada por lógicas extrativistas com interesses comerciais que incidem tanto quanto nos direitos digitais quanto na percepção subjetiva e afetiva da população. Esses algoritmos enviesados potencializam a desinformação e a discriminação e, em muitas das vezes, inviabilizam saberes comunitários e de pesquisadores de populações vulnerabilizadas, promovendo o epistemicídio.

Valendo-se das redes sociais como Facebook, Instagram, Twitter, e plataformas de blogueiras negras, o ciberativismo negro (que ganhou mais força em 2010), se coloca como um exemplo importante enquanto ferramenta de ativismo. A atuação do ciberativismo negro e seu movimento pautado na hashtag #VidasNegrasImportam (inspirado pelo Black Lives Matter dos Estados Unidos) e que ganhou destaque nas redes sociais brasileiras, trouxe questões de violência policial e desigualdade racial para o centro do debate público. Nesta incessante busca por tecer, unir e formar uma rede de solidariedade de comunicação não hegemônica, surge também a Teia de Comunicação Popular do Brasil, idealizada pelo Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC) – entidade sem fins lucrativos constituída por um grupo de comunicadores, jornalistas, professores universitários, artistas gráficos, ilustradores e fotógrafos – lançada no Fórum Social Mundial 2018, em Salvador. São jornais, rádios, institutos, agências etc. todas voltadas para a construção de uma comunicação comunitária séria. Neste sentido, vale refletirmos sobre o nosso papel diante dos tecidos e tecituras da comunicação popular.

Neste amplo contexto inacabado, o Dicionário de Favelas Marielle Franco, surge somando-se a luta coletiva. A plataforma wiki colabora para ampliar as vozes e os saberes favelados e atua para além das plataformas digitais. Fortalece coletivos, promove encontros nos territórios, oficinas educacionais etc. Seu papel corrobora o compromisso, que também está em torno da “mediação entre aquilo que o exercício da dominação separa para exercer o seu poder. Portanto, mesmo sendo um instrumento da tecnologia da informação, seu uso é político e pode permitir aproximações e estranhamentos, coalizões e confrontos” (Fleury, Polycarpo, Fornazin e Menezes, 2020)” Este pequeno trecho está destacado para melhorar nossa compreensão sobre o que está em debate traduz um pouco da necessidade e da urgência de alcançarmos o público favelado, compreendendo sua pluralidade e capacidade secular de se reinventar.

Os (novos) cercos e seus desafios

O produto da desinformação – que chega na palma das mãos daqueles que possuem smartphones e são hiper conectados – fere diversas camadas da vida social, ao seguir orientando visões e preceitos políticos, educacionais, religiosos e científicos. No âmbito da segurança pública, a situação se agrava quando essa enxurrada de informação gera ainda mais vulnerabilidade e perigo para os corpos pretos e favelados. Afinal, são esses que compõem a classe ainda lida como “perigosa” para o braço armado do Estado. Mas que classe seria essa? No ano de 2008, o Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESEC), produziu um trabalho de título “Classes perigosas” – por referência ao estudo seminal de Alberto Passos Guimarães – que teve como objetivo refletir as consequências das raízes da violência no Brasil, concluindo que “O combate às raízes da violência ainda sobrevive como um desafio civilizatório no Brasil. Nesta primeira década do século XXI, o cenário é aterrador: violência generalizada, insegurança, corrupção policial, milícias armadas, criminalização das classes pobres e aumento do rigor punitivo.”

A partir da reedição de “As classes perigosas: banditismo urbano e rural” (2008), obra de Alberto Passos Guimarães publicada em 1982, que intenciona compreender o papel da violência na história da sociedade brasileira, podemos perceber o quanto este mal segue e permanece completamente atual, nos revelando como os mecanismos e aparelhos coercitivos foram se transformando ao longo do tempo. O rigor punitivo ao longo das décadas, por exemplo, ganha novas faces e encontra nas redes sociais e na desinformação digital um solo fértil para a perpetuação de um poder também coercitivo e, muitas vezes, letal para as classes mais pobres e pretas. Nos territórios favelados, a violência do Estado se traduz em chacinas generalizadas que, disfarçadas pelo argumento do combate à criminalidade, sem pudor, seguem praticando um eugenismo aberto e cruel. Mais que isso, usam as redes e os canais de comunicação que controlam como meio de buscar o apoio dos corpos que atacam, alimentando a máquina de moer gente preta. A cultura da morte e da naturalização da violência contra corpos secularmente vulnerabilizados reforça estigmas seguidos de um comportamento que legitima o controle e o poder de decidir quem deve viver ou morrer.

Com sua frieza natural, a grande imprensa mantém sua agenda televisiva e digital focada em manchetes sensacionalistas que prendem a atenção das massas ao mesmo tempo em que lucram com notícias diárias regadas de sangue de vidas inocentes ceifadas – ou humilhadas – para depois serem colocadas como estatística. Como se fossem números aptos a serem eliminados, corpos seguem sendo atingidos nessa dinâmica. O argumento frágil desse Estado que programa sua força policial para matar – principalmente em espaços favelados – se apoia no discurso de servir e proteger. Mas a pergunta que fica é: Servir e proteger a quem? E já que estamos falando de números, também podemos refletir e pensar em torno daquilo que foi definido como racismo algorítmico versus o reconhecimento facial como ferramenta da segurança pública e seus impactos na vida de quem injustamente segue sendo afetado. Segundo Tarcízio Silva (2021), um dos maiores riscos do racismo algorítmico é “a diluição de responsabilidade que se verifica na atribuição à tecnologia de agência sobre decisões relacionadas a abordagem, identificação, tipificação ou condenação, por meio de dispositivos como reconhecimento facial, policiamento preditivo e escores de risco”.

Como vimos, o direito à comunicação, historicamente vinculado à liberdade de expressão, tem ganhado contornos mais amplos na sociedade da informação. Mais do que expressar opiniões, trata-se do direito de participar ativamente da produção, circulação e apropriação dos sentidos que organizam a vida social — um direito coletivo e estratégico para a realização de outros direitos, como o à saúde e à segurança pública.

No contexto da pandemia de covid-19, essa relação ficou ainda mais evidente. À crise sanitária somou-se uma “infodemia”, marcada por desinformação e desigualdades no acesso à informação. Em territórios de favela, o acesso limitado à internet — majoritariamente por celulares, segundo o TIC Domicílios 2018 — tornou a comunicação comunitária uma ferramenta vital para o cuidado. É nesse cenário que emerge a potência, por exemplo, do projeto Jovens Comunicadores, da BemTv – Educação e Comunicação. Ancorado na educação popular, o projeto forma jovens de favelas de Niterói e São Gonçalo como multiplicadores de informação em saúde e direitos sociais, criando uma rede orgânica e territorializada de comunicação popular contra-hegemônica. Utilizando tecnologias acessíveis e estratégias de checagem e adaptação de conteúdo, as juventudes periféricas atuam como sujeitos políticos enquanto são mediadoras entre o Estado e a população, ampliando o acesso a serviços e informações essenciais.

Mais do que transmitir dados, trata-se de produzir sentidos a partir de realidades concretas — pessoas, territórios, histórias. O processo formativo busca romper com a lógica da comunicação unidirecional e instaurar o diálogo como prática de cuidado. Como aponta Araújo (2003), inspirado em Bakhtin, é na polifonia de saberes e na negociação coletiva de sentidos que se dá a renovação da comunicação em saúde. E essa comunicação não se limita à vigilância sanitária tradicional. Com base nas ideias de Victor Valla, o projeto propõe uma vigilância civil da saúde: um processo comunitário, pedagógico e político de construção compartilhada do conhecimento (Valla, 1993), capaz de produzir diagnósticos participativos e respostas mais sensíveis às realidades locais. Trata-se de construir uma “epidemiologia do cotidiano”, ancorada em dados alternativos gerados por mídias digitais periféricas e na escuta das múltiplas vozes do território.

Ao formar jovens para dialogar com moradores e moradoras, profissionais da saúde, assistentes sociais e gestores públicos, o projeto transforma a comunicação em campo de interlocução, escuta e produção coletiva de cuidado. Trata-se de disputar o sentido do que é público, do que é proteção, e de como se exercita a cidadania nas frestas da crise. Em tempos de incertezas e disputas por sentidos, os Jovens Comunicadores se posicionam como agentes de uma cidadania ativa, em rede, que comunica para cuidar, organiza para resistir e transforma para viver.

Longe da passividade frente aos desafios impostos pela sociedade informacional, é nas favelas e periferias que se produzem estratégias criativas de enfrentamento e resistência! Projetos de comunicação popular, como a Teia de Comunicação Popular no Brasil anteriormente citada, afrontam e criam alternativas ao uso das big techs. Iniciativas como o uso de servidores independentes, a apropriação crítica das tecnologias e o engajamento com plataformas abertas e descentralizadas – como o Fediverso, por exemplo, se colocam como alternativas concretas ao atual modelo de dependência digital no Brasil.

Desse modo, as favelas e periferias têm sido protagonistas das suas histórias nas redes digitais e se afirmam como territórios de disputa simbólica e política no cenário digital, graças às suas produções e reinvenções do “fazer a informação circular” e à habilidade de mandar o papo-reto. Para compreendermos por onde – e como – as favelas se comunicam e recebem informações hoje, é urgente o reconhecimento das múltiplas camadas que atuam nas relações entre tecnologia, subjetividades, poder e território – e apontam urgências de políticas públicas que protejam e defendam a soberania digital e se posicionem efetivamente contra a natureza predatória das big techs sobre os dados da população brasileira. Para tanto, devemos olhar e aprender com as favelas e periferias na construção de contra-narrativas e no combate anticolonial.


Referências bibliográficas

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