“Sionismo de esquerda”, cruel contradição
Israel tenta se projetar como modelo democrático e defensor de direitos humanos no Oriente Médio — e assim mascarar suas práticas coloniais e segregacionistas. Quem são e que pensam os “progressistas” que defendem suas políticas
Publicado 13/08/2020 às 18:14
Por Berenice Bento
Em 2017 escrevi um artigo1, no calor de minhas memórias da segunda viagem à Palestina2, em que discuti o papel político nocivo dos/as defensores/as do Estado de Israel dentro da esquerda: os “sionistas de esquerda”. Sugeri nomear de redwashing (lavagem vermelha) aos dispositivos discursivos autodenominados de “esquerda”. O “red” (vermelho) faz referência à cor símbolo da esquerda. Ao redwashing somam-se outras tentativas de lavagem da imagem do Estado de Israel perante o mundo: veganwashing, pinkwashing, artwashing. Esses conceitos têm um eixo estruturante comum: objetivam denunciar as estratégias do Estado de Israel em se apresentar como um lugar em que a democracia e os direitos humanos são respeitados.
Há algum tempo o Estado colonial e segregacionista israelense percebeu que a guerra contra o povo palestino deveria ser travada no front da propaganda3. Seria fundamental ganhar a guerra das disputas morais e Israel deveria ser construído como moralmente superior aos seus vizinhos do Oriente Médio. A “marca israelense” deveria ser banhada pela pílula dos valores ocidentais4. Adensam-se, desta forma, outras camadas sofisticadas para tornar invisível o processo de genocídio que vem sendo cometido contra o povo palestino desde 1948.
Para o infortúnio do Estado de Israel e para os praticantes da lavagem vermelha, a deserção do sionismo tem aumentado entre judeus e judias espalhados/as pelo mundo que se manifestam enfaticamente contra a instrumentalização do Holocausto pelo Estado de Israel para justificar sua política colonial, a exemplo dos coletivos Jewish Voice for Peace, Jews say no, Los otros judios5. Pergunto-me o que faz com que um/uma judeu/judia rompa com o sionismo e, ao mesmo tempo, o que leva outros/as, atuando em coletivos que se organizam em torno de valores éticos opostos aos praticados por Israel (coletivos antirracista, socialistas, defensores dos direitos humanos), a fazer a defesa insustentável do Estado de Israel. Esta questão pode ser melhor compreendida a partir da leitura de duas obras que têm o “sionismo de esquerda” como tema: 1) o livro Aliyah: Estado e subjetividade entre judeus brasileiros em Israel/Palestina, de Miguel Vale de Almeidae 2) a dissertação Entre fantasmas, esperanças e crenças:a angústia do “sionismo de esquerda”, de Bianca Albuquerque Marcossi.
A primeira obra nos apresenta as motivações que levaram 30 brasileiros/as judeus/judias, no usufruto da “Lei do Retorno” (aspeado para marcar a minha divergência com a noção de “retorno”) a se mudarem para Israel e a ascenderem a cidadania israelense. O recorte para selecionar os/as entrevistados/as, segundo o autor, foi à adesão destes/as às formas de “sionismo mais liberais” e/ou auto definidos com o “sionismo de esquerda” (outra vez: as aspas são para me distanciar destas qualificações equivocadas de sionismo). A pesquisa de Marcossi analisa relatos de judias/judeus residentes em São Paulo ou no Rio de Janeiro, com o mesmo perfil político-ideológico dos selecionados por Almeida. Estas pesquisas nos apresentam depoimentos que demonstram níveis diferenciados de cansaço entre os/as entrevistados na tarefa impossível de defender, pela matrix de esquerda, o Estado de Israel.
Marcossi fez sua pesquisa entre os anos de 2016/2017 e Almeida entre os anos 2012/2014. Em um curto espaço de dois anos, 2018-2020, a política colonial e segregacionista (ou talvez: segregaSionista) de Israel aprofundou-se. Em 2018, o parlamento israelense aprovou a lei que define o Estado-nação de Israel como exclusivamente para os/as judeus/judias, o que torna cerca de 23% da população israelense (os/as palestinos/as-israelenses) excluídos da cidadania plena6. Embora esta cidadania nunca tenha sido exercida ao mesmo nível que a dos/as judeus/judias israelenses, com esta lei se passa a outro patamar do apartheid; Jerusalém foi declarada capital de Israel, contrariando o Direito Internacional; a intensificação da repressão aos/às palestinos/as de Gaza: foram mais de 8000 feridos/as e 215 mortos pelas forças armadas israelenses7 nos dois anos das Marchas do Retorno. E agora, enquanto escrevo este ensaio, o mundo assiste perplexo ao Plano de Anexação8.
A esquerda e o sionismo: o passado idílico de Israel
Qual Israel habita o imaginário dos/as colaboradores/as das duas pesquisas? Utilizando-se de mapas e dados oficiais, Bianca faz um jogo instigante para alcançar a Israel imaginada pelos “sionistas de esquerda”. Esta estratégia de pesquisa não tinha como objetivo “provar” para seu interlocutor que a defesa de dois Estados tornou-se uma retórica vazia devido à usurpação continuada de Israel das terras e vidas palestinas, da fragmentação territorial, do controle da vida econômica. A autora estava tentando compreender, dar inteligibilidade, às bases objetivas que sustentam a fé em Israel daqueles que se dizem “sionistas de esquerda”. Os/as entrevistados/as de Miguel vivem em Israel, são corresponsáveis pela política de Israel na guerra demográfica contra os/as palestinos/as. Da mesma forma que outros ocupantes, usam o argumento de pertencimento à terra para justificar a colonização da Palestina. Em ambos cenários destas pesquisas a ausência de qualquer preocupação com a situação do povo palestino é gritante. Um dos motivos que usam para justificar suas opções pela cidadania israelense é a segurança. É assustador acionarem este argumento porque a segurança deles/as é o terror do povo palestino. A poucos minutos de Telavive, nos checkpoints, palestinos/as são diariamente submetidos à violência brutal do exército israelense. Como é possível pessoas que se dizem vinculados a um ideário de justiça, invisibilizarem em suas falas as atrocidades que diariamente o povo palestino sofre? Esta ausência de sensibilização pelas injustiças contra o povo palestino é um dos pontos de unidade entre os/as entrevistados/as das duas pesquisas.
Ao contrário da esquerda mundial que se mobiliza em torno da causa palestina, eles/elas tentam usar os espaços dos movimentos sociais para defender o Estado opressor. São contra a ocupação porque os/as palestinas não podem respirar? Não. A ocupação produz desmoralização do Estado de Israel, coloca-o em perigo (Almeida, 2019; Marcossi, 2018). Assim, eles/elas estão nos movimentos de esquerda não para defender quem está sendo injustiçado, oprimido, colonizado, segregado, mas para, a partir da farsa do “diálogo”, do mantra “precisamos parar com as narrativas binárias”, produzir a falsa ideia de que estamos diante de um conflito simétrico. Infelizmente, para eles/as, o principal inimigo de suas retóricas é o próprio Estado de Israel porque, desde sua fundação em 1948, não se nota qualquer recuo em sua política de limpeza étnica.
Ainda que seja impossível negar o avanço da apartheid e da colonização palestina, o/a faxineiros/as de vermelho seguem insistindo que o problema da tragédia palestina está nas vitórias consecutivas da extrema direita em Israel. Então, “precisamos fazer com o que a esquerda volte ao poder para restabelecermos o diálogo com os/as palestinos/as”. Um tempo histórico ficcional organiza suas memórias. Vejam o mapa abaixo:
Conforme se pode notar, em toda história do Estado de Israel o povo palestino perdeu terras, viu muros sendo erguidos, casas demolidas, crianças sendo presas e torturadas. Na perspectiva do povo palestino, pois é esta que deve ser adotada aos que se identificam com o ideário de igualdade, justiça e direitos humanos, não há diferença entre Ben Gurion e Benjamin Netanyhu. De certa forma, o “plano de anexação”, articulado por Trump/Natanyahu, pode ser interpretado como uma versão contemporânea do Plano Dalet, no qual o “socialista” Ben Gurion arquitetou a limpeza étnica da Palestina e que culminou com a expulsão de 800 mil palestinos/as de suas terras e 31 massacres contra os vilarejos palestinos (Pappé, 2017; Bento, 2018).
A anexação de hoje só é possível porque genocidas como Ben Gurion, prepararam o caminho. Ben Gurion não respeitou a Resolução da ONU que determina o direito de retorno do povo palestino para suas casas e terras9, assim como nenhum dos governantes que lhe seguiram. Não há contradição entre Ariel Sharon e Golda Meir.
Os/as que tentam lavar os crimes de Israel com tinta vermelha estão convencidos/as que o povo judeu precisa de um Estado, um tipo de discurso messiânico que encontra no Estado de Israel a própria encarnação no Messias. A necessidade do Estado ancora-se em uma ontologia antissemita. O antissemitismo é um monstro que pode estar adormecido, mas existe. E nesta construção, o não-judeu torna-se, potencialmente, antissemita. E como interpretar a posição dos/as judeus/judiais antissionista? Estes desenvolveram um tipo de ódio muito particular por si mesmo, afirmam. O próprio direito do povo palestino em lutar contra a dominação colonial e segregacionista israelense, através do chamado global pelo boicote, desinvestimentos e sanções (BDS) torna-se um sinal do antissemitismo. E assim, terminam por transformar todo/a palestino/a em um antissemita, portanto, inimigo. Na carta “Boicote a Israel não é igual a antissemitismo” judeus/judias quebram este vinculação10. Mas a tensão subjetiva, o cansaço na defesa do Estado de Israel, a falta de conhecimento sobre fatos históricos básicos (a exemplo da limpeza étnica pesquisado pelo historiador Ilan Pappé (2018), atravessam as narrativas dos/as “sionistas de esquerda” nas duas pesquisas aqui analisadas. Estamos assistindo a agonia, a angústia, os suspiros finais dos adeptos ao redwashing.
Um dos colaboradores da pesquisa de Bianca vive um aparente dilema ético em sua relação com o Estado de Israel. Ele tem uma profunda proximidade com Israel, parece ser um dos mais importantes articuladores do chamado “sionismo de esquerda” no Brasil, tem dupla nacionalidade (Brasil e Israel) e estudou em Israel. E, em algum momento da entrevista, afirma que não gosta de se lembrar do período em que serviu ao exército de Israel. Não tenho muito familiaridade com a psicanálise, mas sei que aí tem um problema. O que ele viu? Quantos/as palestinos/as matou? Quantos/as palestinos/as torturou? “Não querer lembrar” me joga imediatamente para o campo das moralidades. Será vergonha do que fez ou medo que seus/suas companheiros/as descubram seus crimes? Ao mesmo tempo, Moisés (batismo ficcional dado por Bianca), segue fazendo seu trabalho sujo de convencer que o caminho é o diálogo entre os dois povos, quando ele mesmo foi uma peça da máquina de morte que é o Estado de Israel. Mas para este mesmo colaborador, que parece ser a síntese deste campo discursivo e prático, o redwashing, Israel seria maravilhoso, pena que há a “questão palestina”, de um lado, e os extremismos da direita israelense, do outro. A única forma de salvar os palestinos seria salvar Israel das mãos da extrema direita que governa o país há anos. Esta fórmula política revela a estrutura colonial dos argumentos que constituem a subjetividade dos “sionistas de esquerda” brasileiros.
Certamente pela perspectiva palestina não há diferença entre o/a sionista que está em suas terras em um assentamento e outro que está em Jerusalém Oriental. Israel nasceu da violência. Fazer a Alliyah em 1948, assim como nos dias atuais é tornar-se cúmplice da guerra demográfica de Israel contra a Palestina. Os kitbutzim, a vaca sagrada dos faxineiros de vermelho, foram construídos em terras palestinas e o povo que ali habitava tornou-se mão de obra para servir os moradores socialistas desta utopia sionista. Uma das entrevistas de Almeida lembra uma época feliz em que no kibutz Bror Hail, que fica a poucos quilômetros da Faixa de Gaza, era possível ter “árabes” como empregados (“Os árabes trabalhavam aqui! Os da Faixa de Gaza trabalhavam aqui”, Almeida, 2019:127)
Talvez alguém possa se perguntar: você é contra que os/as judeus/judias terem um lugar para viver? Judeus/judias, muçulmanos/muçulmanas, cristãos/cristãs viviam juntos/as na Palestina até os primeiros anos do século XX. O projeto dos askenazim, judeus/judias europeus, de colonizar a Palestina poria um ponto final a esta coabitação histórica11.
Não terei espaço aqui para explorar a política internacional de Israel. Mas vale perguntar-se: Em que momento este Estado se posicionou a favor das lutas anticoloniais, anti-imperialistas ou por libertação nacional? Nunca. Mais do que um posição neutra, Israel treinou militares, ensinou técnicas de tortura, participou de torturas, a exemplo do Reino de Marrocos. Sugiro que o/a leitor/a assista ao documentário Por Dentro do Mossad, disponível na Netflix. Encontraremos ai uma amostra pálida dos aliados de Israel. Não é à toa que os neofascistas de hoje, a exemplo de Bolsonaro, encontram na experiência israelense inspiração continuada para seu projeto de mundo baseado na ânsia de eliminação física dos seus oponentes. Tampouco terei tempo de analisar a perseguição e a tortura psicológica que vem sendo implementada contra os/as ativistas e acadêmicos do movimento BDS ou a qualquer um/uma que ouse criticar Israel, a exemplo das perseguições contra o ex-deputado Milton Temer, do professor Jamal Harfoush e, mais recentemente, a vergonhosa perseguição ao filósofo Achille Mbembe12. O Estado de Israel insiste em tentar fazer coincidir duas coisas de naturezas distintas, o antissemitismo e antissionismo como mecanismo de regulação da liberdade de expressão nos espaços públicos.
Os novos colonos da Palestina
Dizem que Maria Antonieta, sabendo que o povo estava passando fome e que invadiria Versalhes, brandiu: “ora, estão com fome, dê-lhe brioche”. Alguns acham que esta é uma frase que mostra a arrogância da rainha. Talvez. Maria Antonieta sempre viveu em um mundo de privilégio, fechado em si mesmo. No seu mundo, se alguém estava com fome é porque não queria comer. Os “sionistas de esquerda”, blindados que estão pelas narrativas ontológicas do antissemitismo e em seu desprezo pelos sofrimentos do povo palestino, não entendem porque eles não entendem que eles só querem o seu bem, só desejam que os dois povos vivam em harmonia, com seus dois Estados. “Que radicais os/as palestinos/as que não entendem algo tão simples!” A libertação do povo palestino, neste sentido, não está nas mãos do povo palestino, em suas lutas pela autodeterminação, pelo chamado pelo boicote a Israel, mas na compreensão de que apenas com a mudança na correlação de forças na política israelense os palestinos serão livres.
A Sociologia tem como um dos pilares de suas formulações a tensão entre mudança/permanência nas estruturas sociais e nas subjetividades. Escolas sociológicas foram formadas em torno desta díade. O que leva uma pessoa a negar as verdades interiorizadas na socialização primária? Esta negação nos coloca diante do que Adorno (2011) chamou de “crise ética”: quando os valores universais (transmitidos pela família, por exemplo) já não fazem sentido a partir de experiências individuais. O universal encontra na experiência singular seus próprios limites. A crise ética abre espaço para profundas reconfigurações subjetivas. A minha questão é entender por que pessoas que vivem a mesma experiência histórica a leem de formas distintas. O que faz com que um/uma judeu/judia rompa com o sionismo? Quais as condições biográficas e subjetivas que fazem com que um/uma judeu/judia, que se diz de esquerda, tenha participado diretamente da máquina colonial israelense e, ainda assim, não veja contradição entre potencialmente matar palestinos/as e se dizer de “esquerda”?
A pesquisa de Almeida nos aproxima do oportunismo hegemônico de seus/suas entrevistados/as que acionam a prerrogativa religiosa (fazer a Aliyah) para se tornarem cidadãos/cidadãs israelense. Se no primeiro momento da colonização (ou das primeiras Aliyah) o sentido religioso, o suposto vínculo original com Israel (leia-se: Palestina), tinha alguma ressonância, agora, a religião descarnou-se, deslocou-se dos sentidos da ação. Em um movimento de reconfiguração do sentido da ação próximo ao que Weber (1992) observou em sua análise da relação entre religião e economia (ao estudar o vínculo entre protestantismo e capitalismo), agora, com os/as novos/as colonos/as judeus/judias oriundos do Brasil, nota-se a pura razão instrumental (melhor emprego, mais segurança, qualidade de vida) motivando suas ações. E os quase dois milhões de palestinos/as que vivem em 58 campos de refugiados, ali tão perto deles/as, em Gaza, na Cisjordânia? O que dizem os sionistas sobre o retorno dos/as palestinos/as nas duas obras aqui tratadas, direito já reiteradamente assegurado pela ONU? Nada. Silêncio.
Conforme apontei no artigo Redwashing: discursos de esquerda para limpar os crimes do Estado de Israel, a luta por justiça social continua sendo o eixo que unifica os/as que se engajam contra as múltiplas formas de exclusão em contexto neoliberal e neocolonial. O discurso redwashing não é apenas cúmplice, no sentido de assistir ao desaparecimento de um povo. É parte estruturante da sofisticada e tentacular necropolítica (Mbembe, 2003) do Estado de Israel.
Referências
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Jewish voice for Peace. https://jewishvoiceforpeace.org/
Vídeos/documentários:
Por dentro do Mossad, Documentário em quatro partes. Netflix
The occupation of the American Mind, produzido por The media education foundation, 2016. 84 min.
Solução de um ou dois estados – Palestina 005, Canal Tese Onze – YouTube.
1 Ver: Redwashing: discursos de esquerda para limpar os crimes do Estado de Israel, in: https://operamundi.uol.com.br/opiniao/46262/redwashing-discursos-de-esquerda-para-limpar-os-crimes-do-estado-de-israel
2 Israel sem máscaras, por uma feminista brasileira, in: https://outraspalavras.net/desigualdades-mundo/israel-sem-mascaras-por-uma-feminista-brasileira/
3 Ver o documentário The occupation of the American Mind.
4 Ver: Israel: a terra prometida do pinkwashing, in: /https://racismoambiental.net.br/2018/10/11/israel-a-terra-prometida-do-pinkwashing/
5 Ver: Jewish voice for Peace, https://jewishvoiceforpeace.org/; Jews say no, https://jewssayno.org/about/; Los otros judios, https://losotrosjudios.com/
6 Ver: Estado-nação israelense: nova etapa do apartheid colonialista, in: https://operamundi.uol.com.br/analise/53880/estado-nacao-israelense-nova-etapa-do-apartheid-colonialista
7 Ver: O Globo. A vida dos palestinos atingidos nos olhos em protestos, in: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2020/06/21/a-vida-dos-palestinos-atingidos-nos-olhos-em-protestos.ghtml; Al Jazeera. Palestinian groups cancel mass gaza rallies due coronavirus, in: https://www.aljazeera.com/news/2020/03/palestinian-groups-cancel-mass-gaza-rallies-due-coronavirus-200328172443167.html
8 Ver: Solução de um ou dois estados – Palestina 005, Canal Tese Onze – YouTube; Al Jazeera. Palestine and Israel: Mapping an annexation, in: https://www.aljazeera.com/indepth/interactive/2020/06/palestine-israel-mapping-annexation-200604200224100.html?fbclid=IwAR2jb-iYJfXgik8qF4Md4ORezFVbv6P-ABAIZgGsPuerfxK3a0eD3DUZ7ZM
9 Resolução 194 III, 11 de Dezembro de 1948, a Assembleia Geral da ONU.
10 Dezenas de acadêmicos judeus e israelitas alertam: boicote a Israel não é igual a antissemitismo. https://www.mppm-palestina.org/content/dezenas-de-academicos-judeus-e-israelitas-alertam-boicote-israel-nao-e-igual-anti-semitismo
11 Ver documentário A história do sionismo, https://www.youtube.com/watch?v=MWtMW1-m9bs;
Concordo plenamente com o teor do texto. Além disso,vale lembrar que todos os anos é lembrado pela midia e outros setores o horror do holocausto praticado pelos nazistas vitimando judeus o que é verdadeiro, mas, nada se fala a respeito do holocausto praticado por Israel sobre os palestinos há tantos anos, bem como sobre os inúmeros crimes praticados pelo serviço de espionagem daquele país em várias partes do mundo.