Gaúcho, ele foi teórico e ativista precoce da luta antirracista. Percorreu o Brasil. Atuou com Solano Trindade e com modernistas em São Paulo, mas terminou esquecido. Presença negra na universidade começa a resgatar sua obra
Diante de um mundo em que o produtivismo é tônica, brincadeira ativa o encantamento na infância. Contribui para a alfabetização, produz interações sociais e é até ansiolítico natural. Sem ela, crianças viram espectadoras da vida, confinadas em casa e imersas nas telas
Um livro instigante propõe insurgir-se contra a cultura da produtividade – e o “legado de exaustão”, que pesa sobre a população negra. Diz: o descanso precisa ecoar como um direito, ou se torna outro produto do capitalismo: “dormir nos ajuda a acordar”
No RS, museus e bibliotecas submersos. No Pantanal, o desaparecimento da canoa de um pau só e da viola de cocho. Mirando a COP-30, Iphan mapeia como bens e localidades históricas sofrem com eventos extremos e propõe desenhar políticas de resgate
Uma viagem jornalística e antropológica sobre as riquezas colhidas na região, a partir de vozes indígenas, ribeirinhas e quilombolas. No açaí, uxi, cumaru e muitas outras, estão as mitologias indígenas, identidades culturais, técnicas ancestrais de cultivo…
A partir do resgate histórico, musicista analisa a cena atual do gênero no Brasil, que nasceu das diásporas africanas, mas foi embranquecido pela pela indústria fonográfica. Trajetória de Pixinguinha e Chiquinha Gonzaga contam sobre este apagamento
Educador sugere: o corpo pode ser peça fundamental de descolonização. Diante de modelos “catequéticos” de escolarização, a capoeiragem, a cultura das matas e o brincar são convites ao Cuidado, à prática de vínculo e à proteção comunitária