Ela exige do Brasil investimento público, visão geopolítica e, sobretudo, coragem para desafiar as big techs. Proteção de infraestruturas sensíveis com leis duras e cooperação com o Sul para articular nova política industrial e tecnológica são essenciais
Mercado global de IA vive enormes disparidades e manobras contratuais para enfraquecer a concorrência. Países como a Itália ensaiam alternativas ao domínio das big techs. Brasil tem posição privilegiada para criar musculatura nesta disputa
Joseph Stiglitz denuncia os algoritmos pró-rentismo: corporações violam acordos comerciais, impondo “livre fluxo de dados” – um mercado global trilionário e livre de impostos. Regulá-las é urgente: democracia e soberania nacional estão em risco