Na atual sociedade de riscos, o recente apagão digital demonstra: os mesmos sistemas de mitigação de tragédias causarão as falhas e acidentes – porque sua lógica de oligopólio os produz. Saída: combater a concentração de dados e regular a internet
Quais são as principais lideranças e por que o México é exceção a este fenômeno? Como elas usaram avanços nos direitos humanos para semear o pânico moral? Por que crescem mais na inércia da direita tradicional do que no esgotamento de governos progressistas?
Seu consumo sempre foi fator de distinção de classe, relações de gênero e concepções de saúde. Revolucionou a ciência – e gerou desastres ambientais. Hoje, é tema destacado nas lutas políticas. Aqui, um roteiro para desvendá-la, para além do “valor nutricional”
Pesquisa sugere: o que mais atrai seus eleitores não é a xenofobia, mas a rejeição parcial ao neoliberalismo. Esperança de vencê-la está na Nova Frente Popular, que foi capaz de propor, em poucos dias, um programa claro ligado às dores da maioria
Em novo livro, pesquisadora examina arquivos do Parlamento que aprovou a Lei do Ventre Livre, em 1871. Mostra que a “democracia racial” e até “ameaça comunista” já eram debatidas. E que a morte e abjeção forjam o Estado-nação brasileiro
Autor propõe, como substituição a compulsão por desempenho, competição e produtividade capitalista, uma política feminina: em vez de disputa, abertura para a complexa trama da vida, em que a transformação nos reconecte ao desejo de mudar
Produtividade do “agro” vem do atropelo de leis ambientais e de privilégios no acesso a recursos do Estado, diz agrônomo. A agricultura precisa de outros cálculos: capacidade de construir valores éticos, sustentáveis e participativos. A chave para isso é a agroecologia
Cientista alerta: enquanto o agronegócio lidera investidas contra o clima, setor energético tem transição lenta – e extrema direita surfa em fake news. Trump promete exploração de petróleo total, se eleito. No Brasil, Lula deve evitar contradições
Agentes do serviço de inteligência israelense revelam software usado para bombardeios. Os alvos humanos a serem eliminados são escolhidos por algoritmos que avaliam atitudes “suspeitas”. Os oficiais que apertam os botões apenas dão o OK final
Pesquisador sustenta: extrema-direita reivindica o “realismo da crueldade”, com eliminação dos mais vulneráveis. Sua lógica de tudo ou nada arrasta o espectro político, tornando figuras como Bush moderados. Brasil naturaliza “supremacistas” em eventos sérios de debate