Historiadora analisa: “democracia” americana é bem mais frágil que parece e eventual retorno de Trump pode abalá-la. Já não há contrapeso a um programa supremacista branco. E por que Kamala errou, ao não concentrar seu foco nas mulheres e jovens
Carente de propostas, os conservadores triunfam através da performance troglodita. Como superá-la? Sociólogo propõe: resgatar o Comum nas cidades – ou seja, a vida pública nas ruas – a partir dos territórios e do encontro das diferenças
Um dos idealizadores da política pública conta como ela surgiu, cresceu e ganhou dimensão internacional. Quais os desafios para seu alcance e funcionamento? Por que, propondo a modernização das democracias no século XXI, foi abandonado – inclusive no Brasil?
Pensador provoca: esquerda precisa construir uma história de inovação tecnológica alternativa ao Vale do Silício. O caminho: infraestruturas públicas digitais e uma inventividade que transcenda as necessidades imediatas e possa disputar o futuro
Na atual sociedade de riscos, o recente apagão digital demonstra: os mesmos sistemas de mitigação de tragédias causarão as falhas e acidentes – porque sua lógica de oligopólio os produz. Saída: combater a concentração de dados e regular a internet
Quais são as principais lideranças e por que o México é exceção a este fenômeno? Como elas usaram avanços nos direitos humanos para semear o pânico moral? Por que crescem mais na inércia da direita tradicional do que no esgotamento de governos progressistas?
Seu consumo sempre foi fator de distinção de classe, relações de gênero e concepções de saúde. Revolucionou a ciência – e gerou desastres ambientais. Hoje, é tema destacado nas lutas políticas. Aqui, um roteiro para desvendá-la, para além do “valor nutricional”
Pesquisa sugere: o que mais atrai seus eleitores não é a xenofobia, mas a rejeição parcial ao neoliberalismo. Esperança de vencê-la está na Nova Frente Popular, que foi capaz de propor, em poucos dias, um programa claro ligado às dores da maioria
Em novo livro, pesquisadora examina arquivos do Parlamento que aprovou a Lei do Ventre Livre, em 1871. Mostra que a “democracia racial” e até “ameaça comunista” já eram debatidas. E que a morte e abjeção forjam o Estado-nação brasileiro
Autor propõe, como substituição a compulsão por desempenho, competição e produtividade capitalista, uma política feminina: em vez de disputa, abertura para a complexa trama da vida, em que a transformação nos reconecte ao desejo de mudar