Construir o ecossocialismo exige enfrentar corporações, oligarquia financeira e obsessão pelo consumo. É grande desafio para a esquerda: garantir serviços públicos, agricultura orgânica e propriedade social dos meios de produção
Quem diria: o ex-capitão, tacanho e medíocre, é a “saída” encontrada pelas elites brasileiras para superar o que veem como “Estado getulista”, reverter direitos sociais e impor a liberdade do dinheiro como valor supremo
Venenos agrícolas, indústria e contaminação da água devem acirrar crise mundial. Em 2050, 37% dos habitantes do planeta podem perder acesso a fontes potáveis. Brasil desperdiça um terço de seus recursos – e destina quase 80% ao agronegócio
Dez anos após o licenciamento de construção da usina, comunidades da Volta Grande do Xingu sofrem com alteração no fluxo das águas. Relatório aponta quadro de insegurança alimentar: não há mais peixes e os produtos já não chegam de barco
Urbanista propõe uma saída sustentável e não-segregadora para áreas de mananciais ocupadas por moradias precárias. Implica enfrentar a especulação imobiliária — e integrar políticas de habitação social, saneamento e transporte
Em 2018, trabalhadores transferiram aos bancos o equivalente a dez vezes o Bolsa Família em juros sobre dívida pública. Para recuperar soberania é necessário universalizar serviços, distribuir renda e enfrentar o poder das corporações
Geógrafo aposta que, nos próximos anos, surgirá uma nova e instigante esquerda a partir de lutas anticapitalistas. Ao atualizar e reorganizar a luta de classes, poderá dar salto ideológico: varrer o neoliberalismo, tanto das ruas quanto das mentes
Pesquisadora adverte: área foi migrada para ciências “exatas” para silenciar um debate crucial: distribuir riquezas é um processo político – e não individual. Crises, portanto, não são resolvidas só com dados, mas com a redução das desigualdades
Um dos grandes estudiosos da região sustenta: sua biodiversidade imensa, sua abundância de água e os conhecimentos ancestrais de seus habitantes poderiam torná-la laboratório de um novo desenvolvimento. Mas governo quer reduzi-la a pasto e minas