A princípio, ela não está preocupada em derrubar a democracia liberal. É tentacular na sociedade, com o apoio das Big Techs. Capitaliza a solidão gerada pelo neoliberalismo. E se serve de um poder hediondo com a promessa de “salvar” o indivíduo
A liberdade não veio do tribunal – pois justiça e verdade são irrelevantes ao Estado corporativo – mas das mobilizações que nunca se apagaram. Elas ensinam que, em tempos obscuros, as ruas e a desobediência civil são nossa única esperança
O direito de recorrer da decisão de extradição aos EUA não garante que o jornalismo se salve do massacre judicial. Seus algozes não descansarão. Livrá-lo da prisão prolongada e morte em “câmera lenta”, como definiu relator da ONU sobre tortura, é urgente
No Congresso, novos debates sobre a regulamentação do trabalho uberizado têm baixa presença de partidos progressistas. Bolsonarismo tenta capturar a pauta, usando o medo de perda da “autonomia” para atacar o governo. E quem mais ganha são as corporações…
Governador corta verbas da fundação que sustenta emissora. Desmontando-a, visa maior controle sobre a emissora, reduzir os conteúdos culturais e educativos e difundir “feitos do governador”. Até uma privatização está sendo avaliada…
O pai do Menino Maluquinho teve intensa atuação política – do Pasquim às Diretas Já. Criou personagens que deram cor e traço inéditos à diversidade brasileira e sintetizou o novo Brasil urbano: “o Pererê bem que poderia estar no centro de nossa bandeira”
Experiência mostra: o habitar é apenas o começo em uma ocupação. Elas podem mobilizar o bairro, tornar-se pólos de cultura e educacionais e até reformar prédios degradados. Por que, então, não assegurar a posse permanente de quem as transformou?
Se vencer nos EUA, o republicano ultradireitista apostará na vingança contra as instituições que o desafiaram. Medo do retorno do fascismo cristão pode ser cartada dos Democratas. Mas precisarão de agenda que conquiste os “trabalhadores traídos”
Análise da primeira derrota do presidente argentino. Rechaço à Lei Ônibus vai além de “negociatas” no Congresso. Desde a luta contra o neoliberalismo, nos anos 90, movimentos sociais mostram que a rua é o principal palco para impedir retrocessos
No desespero por relevância, celebridades simulam brigas, expõem faturas de compras grotescas e “vazam” nudes nas redes. Por trás disso, estão grandes agências publicitárias sedentas por divulgar marcas e estimular o tribunal do cancelamento