Em meio às contrarreformas que devastaram dos direitos laborais, sindicatos refugiam-se nas negociações coletivas. Parte delas resulta em ampliação de direitos reais – um refúgio civilizatório, em meio a um país em regressão produtiva

Ainda inédita no Brasil, obra analisa o papel do sindicalismo, hoje, num mundo em crise. Como podem dar impulso à inovações, e resgatar seu papel de contrapoder? Quais os caminhos para formular uma nova regulação do trabalho, incluindo precarizados?

Ex-coordenador do Dieese reflete sobre o alcance da Política Nacional de Cuidados. A quem se aplica? Quais seus objetivos? Conseguirá redistribuir uma função que hoje é tão concentrada em mulheres negras – e garantir direitos a todos que o exercem?

Em toda a região, atuam corporações que se servem das novas tecnologias – essencialmente para lucrar muito e achatar direitos trabalhistas. No México e Chile, os Estados já estabelecem relações mais robustas. Argentina e Brasil estão entre os que caminham mais devagar

Redução da jornada, que ganha novo fôlego no Brasil com o VAT, gera ganhos para além do bem-estar. Estimula o consumo de bens e serviços. Pode reduzir o desemprego. Incentiva inovações nas empresas. E aumenta a produtividade, ao criar uma rotina menos brutal

Não é “despolitização”. Eles desejam autonomia, mas também apoio ao trabalho hoje isolado e precário. Mobilizam-se de forma mais flexível e valorizam a diversidade. Assistência aos “plataformizados” e comunicação inovadora podem ser o começo para a renovação de bases

Articulados em Brasília, sindicatos elaboram documentos com propostas para alguns passos adiante. Querem olhar mudanças climáticas a partir do trabalho. Defendem os direitos aos uberizados e o Estado como protagonista do desenvolvimento

Estudo analisa o enfraquecimento dos sindicatos no país. Além do desmonte pós-golpe, eles tardaram em compreender as mutações do mundo do trabalho. Agora, buscam se reestruturar, mas será preciso outras formas de organização e de luta – cooperada e articulada

Fenômeno espalha-se pelo mundo. Desmonte de direitos, desindustrialização e práticas antissindicais são alguns fatores. Mas sindicatos também falham na proteção aos precarizados e em cativar a juventude, que hoje representa 7% dos sindicalizados

Ministério do Trabalho instala duas “mesas de negociações” cruciais para um projeto de desenvolvimento nacional. Regulamentação das empresas-app e sistema sindical serão debatidos. Em jogo: uma nova agenda para a proteção social e o trabalho digno