Num poema político, a história interrompida de um Brasil-vanguarda. Software livre, jovens hackers, pontos de cultura. Um dos semeadores desta época reconstitui a efervescência das redes – hoje “fio partido” que precisa ser reconstruído
Dos griôs africanos a Homero. De Confúcio às cosmovisões indígenas. Das histórias do Islã aos bardos. A poesia sempre andou de mãos dadas com a História, cantando a vida simples ou feitos heróicos, pois “palavras derrubam moinhos de vento/ e de moer gente”.
Depois da farsa, à tragédia. Três poemas sobre a volta de Trump à Casa Branca, com truculência redobrada para semear conflitos globais e deportar imigrantes. É “tempo de olhos fechados/e punhos cerrados”, dizem. “Quem semeará um ponto de luz?”
Uma crônica e um poema em dez atos sobre resistência para o Dia do Professor. Eles querem a escola de farda, mas a educação não é marcha militar. É caminhar sem medo e acolher. Na escola “não se afia ordem unida/ Se afiam sonhos, ideias, pensamentos”
O programa brasileiro atravessou fronteiras e inspirou a busca de autonomia de vilas, aldeias e favelas do continente. Seu criador relata como foi possível, a partir do poder comunitário, estimular protagonismos e uma “diplomacia cultural” autônoma entre os países
Em poema, o criador dos Pontos de Cultura expõe um contraste: no Reino Unido, a população defende os imigrantes; aqui, ainda estamos imóveis diante da duradouro massacre indígena. Em busca de esperança, ele invoca Maiakovski