Um conto sobre dois brasis na História. Quem teria assaltado as irmãs beatas em Campinas? Por que tirar delas o que usavam para fazer os melhores quitutes da cidade? A resposta surge dias depois, junto ao mar, após viagem que transpôs o planalto e a serra
“Há vidros que separam o mundo, e há asas que não sabem disso”. A ave morreu num fosso onde as asas não conseguem abrir. Mas mãe-passarinha e mães da favela sempre bicarão em luto e amor. Leia estreia da coluna “Povo em Poema” do escritor e historiador
No dia da Independência, às margens da Av. Paulista, 42,2 mil proclamam: o entreguismo, a subserviência e o golpe. Daltônicos, trajam-se com as cores da pátria que dizem defender, mas empunham bandeira estrangeira. Em defesa do pão, povo e nação: é anti-bolsonarismo ou morte!
Um de seus criadores narra como política pública surgiu, em 2008, e criou um efervescente universo de mídias independentes. Mesmo experimental, diz, mostrou a importância da aliança entre Cultura e Comunicação, tão necessária, hoje, em tempos de desinformação
Num poema político, a história interrompida de um Brasil-vanguarda. Software livre, jovens hackers, pontos de cultura. Um dos semeadores desta época reconstitui a efervescência das redes – hoje “fio partido” que precisa ser reconstruído
Dos griôs africanos a Homero. De Confúcio às cosmovisões indígenas. Das histórias do Islã aos bardos. A poesia sempre andou de mãos dadas com a História, cantando a vida simples ou feitos heróicos, pois “palavras derrubam moinhos de vento/ e de moer gente”.
Depois da farsa, à tragédia. Três poemas sobre a volta de Trump à Casa Branca, com truculência redobrada para semear conflitos globais e deportar imigrantes. É “tempo de olhos fechados/e punhos cerrados”, dizem. “Quem semeará um ponto de luz?”