Os caminhos para garantir o envelhecimento digno
Secretário do governo alerta para falta de direcionamento de políticas públicas e defende: é preciso retomar a Rede Nacional de Proteção e Defesa Dos Direitos Humanos das Pessoas Idosas
Publicado 03/12/2025 às 13:52 - Atualizado 03/12/2025 às 17:21

Entre 2010 e 2022, a mediana de idade dos brasileiros subiu de 29 para 35 anos, sinal de um processo de envelhecimento. De forma cada vez mais urgente, é preciso enfrentar os fatores que fazem com que parte da população já tenha o direito de envelhecer com dignidade, enquanto grandes parcelas apenas acumulam vulnerabilidades com o passar dos anos, debateram os participantes da mesa “Como se envelhece no Brasil: enfrentamento às iniquidades sociais e territoriais”, no 14º Abrascão.
De acordo com Alexandre da Silva, Secretário Nacional de Direitos da Pessoa Idosa no Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, o “empacotamento” de diversos grupos sociais em pastas de governo, sem especificidade para o envelhecimento, é um importante entrave à qualificação das políticas públicas. “A falta é de orçamento, equipe ou prioridade?”, questiona. Para Silva, os caminhos para avançar passam por “garantir recursos orçamentários” para as demandas das pessoas idosas em situação de vulnerabilidade e “retomar a criação” da Rede Nacional de Proteção e Defesa dos Direitos Humanos das Pessoas Idosas (Renadipi).
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