As vidas salvas pelo Bolsa Família
• Bolsa Família e a redução de mortes e internações • E MAIS: metanol em Pernambuco; nova cepa da covid; demência; cólica e dores crônicas •
Publicado 02/10/2025 às 12:31 - Atualizado 02/10/2025 às 12:32
Um estudo assinado por vários pesquisadores, em especial do Instituto de Saúde Coletiva da UFBA, trouxe luz acerca de mais um benefício indiretamente causado pelo programa Bolsa Família. Neste caso, foram evitadas 8,2 milhões de hospitalizações e 713 mil mortes entre os anos de 2004 e 2019.
Os estudiosos chegaram à tal conclusão a partir da análise de internações hospitalares e abarcou 3671 cidades, onde vivem 90% da população. O estudo, que pode ser lido na Lancet Public Health, se junta a outros trabalhos que mostram como o programa de distribuição de renda melhora indicadores de saúde, evita adoecimentos e promove mobilidade social mínima.
Metanol em bebidas: duas mortes em PE
Na noite de terça, foram confirmadas duas mortes de pessoas que ingeriram bebidas alcóolicas adulteradas por metanol em Pernambuco. Assim, o tema ganha escala nacional definitiva, o que influi nas investigações policiais. O ministério da Saúde anunciou uma sala de situação para monitorar o assunto.
Nova cepa de coronavírus na França
A partir da mistura de três diferentes tipos virais da covid-19, a França reconheceu a existência do mais novo subtipo da doença, denominada XFG. Também apelida de Frankenstein, a nova cepa ainda não é vista como ameaça poderosa, mas o país reforça a necessidade de vacinação às portas dos meses mais frios do inverno europeu. Leia aqui.
Proteína na urina sinaliza risco de demência
Hong Xu, professora de geriatria, descreveu em artigo uma pesquisa que analisa a urina de mais de 130 mil pessoas e foi capaz de relacionar a presença da proteína albumina com maior risco de demência. Em sua visão, o estudo abre novas possibilidades para prevenção de doenças neurodegenerativas. Leia texto de Xu no The Conversation.
Correlação entre cólica menstrual e dores crônicas
Um estudo longitudinal acompanhou 1.200 meninas por 15 anos, a partir da adolescência, e concluiu que aquelas que sentiram cólicas menstruais mais intensas têm 76% mais chance de desenvolver dores crônicas ao redor dos 26 anos de idade. O estudo defende a quebra de preconceitos no tema e maior preparo dos serviços de saúde. Leia no Jornal da USP.
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