Radis: os desafios dos trabalhadores dos Samu
• Radis acompanha um dia de uma equipe do Samu • E MAIS: saúde LGBT+; Padilha na Opas; saúde privada no Reino Unido; bebês palestinos prematuros •
Publicado 01/10/2025 às 13:43 - Atualizado 01/10/2025 às 13:47

O que acontece entre o momento em que ligamos para o número 192 e a chegada da ambulância? Quais desafios enfrentam os integrantes das equipes de atendimento pré-hospitalar? A edição de setembro da revista Radis aborda o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que completou duas décadas de existência no ano passado. Para melhor contar essa história, o repórter Adriano de Lavor acompanhou um dia na rotina de uma equipe do Samu, a partir de uma base descentralizada no Rio de Janeiro.
Os plantões das equipes duram 24 horas. Por vezes, tudo precisa ser interrompido para atender uma urgência ou emergência – e não sobra tempo para descanso ou alimentação. Para uma das profissionais entrevistadas, um dos grandes desafios é o “desconhecimento da população em relação aos processos de trabalho de uma equipe do Samu”. Muitos, inclusive, não sabem que o serviço faz parte do Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, nem sempre os dados fornecidos no chamado à equipe estão corretos, o que exige bastante preparo. Mesmo assim, muitos vêem o trabalho como gratificante: escutar “ainda bem que vocês chegaram” compensa os esforços hercúleos de cada dia.
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