Ebserh entra no Agora tem Especialistas

• Ebserh e fila de cirurgias • Brasil carece de protocolo para esquizofrenia • E MAIS: BRICS debatem saúde; saúde animal; uso problemático de bets; águas do Pantanal •

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Sábado (5) foi marcado pela entrada da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) no programa de redução da fila de cirurgias no SUS. Segundo dados do governo, foram feitos 10 mil procedimentos (sendo mil cirurgias) na rede especializada que reúne 45 hospitais universitários administrados pela estatal vinculada ao Ministério da Educação.

Anunciada em coletiva da última quarta (2), com a presença de Camilo Santana, ministro da Educação, e Arthur Chioro, presidente da Ebserh, a entrada no programa da rede pública hospitalar foi exaltada pelo ministro Alexandre Padilha. Ele aproveitou para pediu prioridade para os pacientes oncológicos: “Fazer o diagnóstico o mais rápido possível, começar a cirurgia o mais rápido possível, pode significar a vida ou a morte daquele paciente”.

Em termos práticos, os ministros anunciaram que o mutirão é só o esforço inicial da rede que promete operar em três turnos no programa. A Ebserh também deve absorver 3 mil médicos residentes das especialidades mais exigidas no programa, outra lacuna estrutural da atenção especializada no SUS.

Evento debate falta de protocolo para esquizofrenia

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Como a saúde tem lidado com as bets?

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