Winnicott e sua escuta com afeto

Biografia recém-lançada pela editora Ubu mostra como o britânico transformou a psicanálise ao focar no cuidado. O terapeuta viu a clínica como um lugar de encontros genuínos, não como um jogo de interpretações frias. Leia um trecho. Sorteamos um exemplar

Reprodução
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A psicanálise, desde Freud, sempre se debruçou sobre os mistérios da mente humana, mas foi Donald Woods Winnicott (1896-1971) quem trouxe uma sensibilidade única ao explorar os primórdios da vida emocional.

Pediatra antes de se tornar psicanalista, Winnicott enxergou na relação entre mãe e bebê a chave para entender como nos tornamos quem somos. Sua abordagem humanizadora, distante de rigidez teórica, não só abriu caminhos para a clínica infantil, como também renovou as perspectivas quanto ao que se afirmava sobre amor, cuidado e criatividade.

Entre suas obras mais influentes está Brincar e a Realidade (1971), onde desenvolve conceitos como o “objeto transicional” — aquele ursinho ou cobertor que a criança abraça para enfrentar a solidão — e a “mãe suficientemente boa”, que não precisa ser perfeita, apenas presente o bastante para oferecer segurança.

Para Winnicott, o brincar não era mera distração, mas a base da saúde psíquica: uma ponte entre o mundo interno e a realidade externa.


[…] é importante não fazer uma leitura muito literal de Winnicott, não presumir que quando ele fala sobre mães e bebês – como faz quase sempre – ele esteja falando apenas disso. É como se Winnicott tivesse percebido que falar sobre mães e bebês é uma maneira de dizer coisas sobre pares que, do contrário, não poderiam ser ditas. Não é como se Winnicott não estivesse falando realmente sobre mães e bebês, mas ele também usa mães e bebês para falar de outras coisas: tanto da sexualidade como do relacionamento de alguém consigo mesmo.


O britânico não ficou restrito à teoria. Durante 25 anos, atuou no Departamento Infantil do Instituto de Psicanálise de Londres, foi presidente da Sociedade Britânica de Psicanálise e colaborou com organizações como a UNESCO e a OMS.

Suas ideias ultrapassaram as fronteiras da psicanálise, influenciando pedagogia, trabalho social e até políticas públicas. Sua ênfase no ambiente facilitador – a rede de apoio que permite à criança desenvolver seu “verdadeiro self” – destacou o papel da sociedade na saúde mental, algo revolucionário para sua época.

O livro Winnicott, do psicanalista Adam Phillips, é uma ótima introdução ao pensamento do britânico, e acaba de ser lançado por nossos parceiros da Ubu Editora, que já lançou diversos títulos do pediatra.

Outras Palavras e Ubu Editora irão sortear um exemplares de Winnicott, de Adam Phillips, entre quem apoia nosso jornalismo de profundidade e de perspectiva pós-capitalista. O sorteio estará aberto para inscrições até a segunda-feira do dia 2/6, às 14h. Os membros da rede Outros Quinhentos receberão o formulário de participação via e-mail no boletim enviado para quem contribui. Cadastre-se em nosso Apoia.se para ter acesso!

Originalmente publicado em 1988, esse foi um dos primeiros trabalhos a descrever a obra de Donald Winnicott como um divisor de águas na psicanálise desde Freud e Melanie Klein.

A obra faz uma análise de aspectos biográficos e clínicos e serve de porta de entrada para os interessados, além de ampliar a compreensão dos já iniciados. 

Philips destaca como Winnicott divergiu de Freud e Melanie Klein ao negar o instinto de morte inato, atribuindo a agressividade e a destrutividade a falhas ambientais. Para ele, a cura estava na reparação dessas falhas, não apenas na interpretação de conflitos internos.

Em sua teoria e prática, espontaneidade, criatividade e intimidade são centrais para o desenvolvimento individual.

Lembrado como um terapeuta que via a clínica como um encontro genuíno, não um protocolo, permanece sua autenticidade, aliada a uma teoria que valoriza o cotidiano e os laços afetivos.

Em tempos de individualismo, Winnicott nos lembra que ninguém se torna humano sozinho – e é nessa interdependência que reside nossa maior força. 

Leia, logo abaixo, um trecho da obra. Boa leitura!


INTRODUÇÃO

A saúde é bem mais difícil de administrar que a doença.

DONALD W. WINNICOT

I

Em uma palestra proferida em 1945 para os alunos do último ano do Ensino Médio na St. Paul’s School, Donald Winnicott descreveu sua experiência de descobrir, como estudante, A origem das espécies, de Charles Darwin:

Eu não conseguia parar de ler. Naquela época, eu não sabia por que aquilo era tão importante para mim, mas agora entendo que o principal é que o livro mostrava que as coisas vivas poderiam ser examinadas cientificamente, com a certeza de que as lacunas do conhecimento e da compreensão não precisavam me assustar. Para mim, essa ideia ajudava a diminuir consideravelmente a tensão e, consequentemente, liberava muita energia para trabalhar e brincar. [1]

Darwin havia examinado criaturas vivas para explicar sua relação mútua. Ele percebeu que as lacunas no registro evolutivo eram meras interrupções na evidência histórica da continuidade das espécies. Assim como Freud mais tarde descreveria as histórias reprimidas dos indivíduos que tratava, Darwin havia reconstruído as histórias invisíveis das espécies. Lacunas nas evidências eram brechas e tanto Darwin como Freud haviam sido capazes de contar histórias convincentes e aparentemente coerentes. Com sua afirmação, Winnicott dá a entender que não precisava fechar as lacunas, mas encontrar uma forma de examiná-las. Elas podiam ser espaços potenciais para a imaginação. Ele se preocuparia, como veremos, com a ideia das lacunas, os “espaços intermediários” que acomodariam o brincar especulativo.

No plano mestre do desenvolvimento humano no qual trabalhou por mais de quarenta anos, Winnicott tentou explicar como o indivíduo cresce, por meio da dependência, rumo a uma forma pessoal de existência, como ao mesmo tempo se assemelha e se distingue dos outros de acordo com seu senso de si, e como o ambiente inicial torna isso possível. O crescimento tem a função perene da integração psicossomática. Ele destacou a necessidade do cuidado contínuo – da “maternagem suficientemente boa” – para sustentar o que chamou de “continuar a ser”, a “linha de vida” do bebê, nos primeiros estágios de sua vida. Winnicott falaria, de maneira enigmática para um psicanalista, sobre a vida instintual como uma possível “complicação” nas necessidades mais fundamentais que o indivíduo tem de se relacionar. Winnicott compreenderia a doença como a inibição da espontaneidade potencial que ele tomava como característica da vitalidade de uma pessoa. E viria a pensar na psicopatologia como consequência das rupturas na continuidade, das distrações no desenvolvimento inicial da pessoa: lacunas causadas pelas intrusões, deprivações e catástrofes naturais da infância, em geral resultantes, para ele, de falhas na provisão parental.

A criança tivera certas experiências às quais não conseguia dar um sentido satisfatório, o que implicava não encontrar em si um lugar para elas. Para o bebê que passa tempo demais esperando pela mãe, por exemplo, “a única coisa real é a lacuna; ou seja, a morte, a falta ou a amnésia”. [2]

Do ponto de vista de Winnicott, a experiência é traumática para a criança quando é incompreensível, quando está além de seu alcance. Cabe à mãe, inicialmente, apresentar o mundo para o bebê em doses administráveis. E, para Winnicott, cabe a quem ajuda as mães e os bebês proteger esse processo. Ele escreve:

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Se é verdade – ou ao menos possível – que a saúde mental de cada indivíduo é fundada pela mãe, em sua experiência viva com seu bebê, os médicos e enfermeiras poderiam adotar a não interferência como primeira tarefa. Em vez de tentarem ensinar à mãe como fazer o que na verdade não pode ser ensinado, os pediatras deveriam aprender a reconhecer, mais cedo ou mais tarde, quando estão diante de uma boa mãe, e garantir-lhe a plena possibilidade de crescer na realização de sua tarefa. [3]

Em sua obra, Winnicott dedicou-se a reconhecer e descrever a boa mãe, adotando a relação entre a mãe e o bebê como modelo do tratamento psicanalítico. E muitas vezes ele dava como certo que o que as mães faziam naturalmente, “o que na verdade não pode ser ensinado”, serviria como modelo para a técnica do psicanalista. Em particular, ele examinou o paradoxo das experiências traumáticas que se tornam formadoras por escaparem ao self e o papel da mãe em facilitar no bebê o surgimento de um self disponível para a experiência pessoal. Porém, Winnicott usaria o conceito de “self ” de maneira idiossincrática e, por vezes, enigmática, o que nem sempre se alinhava de maneira óbvia com a teoria psicanalítica tradicional. Segundo ele, “uma palavra como ‘self ’ naturalmente sabe muito mais do que nós; ela nos usa e pode nos dominar”. [4] Com base nos contextos em que Winnicott foi usado por essa poderosa palavra, perceberemos que ele afirmava a presença de algo essencial sobre uma pessoa, algo ligado à vitalidade corporal, mas que permanecia inarticulado e, em última análise, incognoscível: talvez como uma alma encarnada. “No centro de cada pessoa há um elemento incomunicável, e isso é sagrado e digno de ser preservado”, escreveu Winnicott. [5] O self que ele descreveria como “permanentemente sem se comunicar” se enquadra de maneira instável, evidentemente, na noção da psicanálise como prática primariamente interpretativa.

Winnicott acreditava que o principal risco para o self do indivíduo era a adaptação precoce ao ambiente. Em A origem das espécies, Darwin notou o que chamou de “gradações transicionais” ou “intermediárias” no desenvolvimento das espécies e o papel do ambiente nesse processo. Ele percebeu o valor da diversidade e da variação individual para a sobrevivência, mas também notou como o organismo precisa atender às demandas do ambiente. Os organismos têm que se conformar e adaptar, mas também precisam de um prolífico processo de individuação para ampliar suas chances de sobrevivência. Inovação e adaptação são mutuamente necessárias, já que, em última instância, aqueles que não conseguem se adaptar ao ambiente não sobrevivem. Na teoria de Winnicott sobre o desenvolvimento, é a mãe, como primeiro ambiente, que “se adapta ativamente” às necessidades do bebê. Nos termos de Winnicott, a princípio, a criança tem o direito natural de usar a mãe de modo impiedoso para obter o reconhecimento e a gratificação que seu desenvolvimento requer. “Sem alguém especificamente orientado para suas necessidades, o bebê não pode encontrar uma relação operacional com a realidade externa”, escreveu. [6] Com o tempo, a mãe limitará gradualmente sua disponibilidade, levando a criança a se desiludir e a considerar as consequências da própria impiedade. Mas, como veremos, Winnicott está comprometido com uma noção de processos “naturais” do desenvolvimento – derivada da biologia darwinista – aos quais a mãe pode se adaptar e fomentar por meio de sua atenção responsiva. A palavra “natural”, como também veremos, realiza funções tortuosas na escrita de Winnicott. Às vezes, ela pode traí-lo – quando ele se refere, por exemplo, ao “papel na ópera cômica da natureza” [7] desempenhado pelas mulheres –, conduzindo-o a um sentimentalismo do qual em geral desconfia com convicção.

O primeiro relacionamento, no relato winnicottiano, era de reciprocidade, e não de conflito esmagador ou submissão. Porém, se a mãe não fosse capaz, por razões ligadas a seu próprio desenvolvimento, de se adaptar às necessidades do bebê e demonstrasse, ela mesma, uma exigência intrusiva, ela estimularia uma obediência precoce na criança. Para manejar as demandas da mãe e proteger o self verdadeiro da necessidade e preocupação pessoais, a criança precisa construir o que Winnicott chamou de falso self. Ao introduzir na história do desenvolvimento humano inicial uma linguagem da reciprocidade, Winnicott revisou parte da teoria darwinista. Ele reverteu a equação de Darwin ao sugerir que o desenvolvimento humano muitas vezes é uma batalha impiedosa contra a obediência ao ambiente. E essa batalha aparece em seus escritos sempre que encontramos inovações na teoria e técnica psicanalíticas seguidas de afirmações explícitas sobre a continuidade de sua obra em relação a uma tradição psicanalítica mais ortodoxa. Veremos, na verdade, certa tendenciosidade na maneira como Winnicott disfarça suas divergências radicais com relação a Freud. Segundo ele, “os adultos amadurecidos, ao destruir e recriar o que é velho, antigo e ortodoxo, infundem-lhe nova vitalidade”. [8] De maneira alegremente desafiadora, Winnicott recriou, muitas vezes de forma irreconhecível, o trabalho daqueles que o influenciaram.

A obediência era um problema crucial para Winnicott devido à questão da dependência. O bebê depende do zelo firme da mãe para sua sobrevivência. E a mãe, por sua vez, depende das pessoas que ela precisa ter a seu redor. Como Winnicott afirmou, expressando sua famosa ideia de que não existe isso que chamam de bebê: [9] “se vocês me mostrarem um bebê, mostrarão também, com certeza, alguém cuidando desse bebê, ou ao menos um carrinho no qual estão grudados os olhos e os ouvidos de alguém. O que vemos, então, é o ‘par mãe-bebê’”. Winnicott derivaria tudo em sua obra, incluindo uma teoria das origens da objetividade científica e uma revisão da psicanálise, desse paradigma do relacionamento mãe-bebê em desenvolvimento. Ele deslindaria o que havia na mãe de quem a criança dependia, e isso o levaria a questões raramente abordadas pela teoria psicanalítica: de que dependemos para nos sentirmos vivos ou reais? De onde vem a sensação, nos casos em que ela comparece, de que vale a pena viver? Winnicott abordou essas questões por meio da observação – uma de suas palavras prediletas – de mães e bebês, e do que, com o passar do tempo, se torna o “espaço transicional” entre ambos. E ele se empenharia em conectar essas observações a insights derivados da psicanálise. Como o primeiro pediatra da Inglaterra a fazer formação em psicanálise, ele esteve em uma posição privilegiada para comparar suas observações com as histórias do tratamento psicanalítico, sempre reconstruídas e retrospectivas.

O que acontece entre a mãe e o bebê se tornaria a fonte de um dos insights mais impressionantes e característicos de Winnicott. Mas seria parte de sua incompatibilidade com Freud que esses insights – a conexão, por exemplo, entre a impiedade do bebê e a sexualidade adulta – raramente fossem ligados por ele com o lugar do erótico na vida adulta. O pai costuma aparecer em seus escritos entre parênteses ou colchetes. Suas contribuições teóricas mais importantes para a psicanálise – fenômenos transicionais, criatividade primária, impiedade, a tendência antissocial e o verdadeiro e o falso self – nunca foram descritos nos termos das diferenças entre os sexos.


NOTAS

[1] Donald W. Winnicott apud Madeleine Davis e David Wallbridge, Boundary and Space: An Introduction to the Work of D. W. Winnicott. Harmondsworth: Penguin Books, 1981, p. 24 [ed. bras.: Limite e espaço: uma introdução à obra de D. W. Winnicott, trad. Eva Nick. Rio de Janeiro: Imago, 1982].

[2] D. W. Winnicott, “Objetos transicionais e fenômenos transicionais” [1951], in O brincar e a realidade, p. 46.

[3] Id., “Pediatria e psiquiatria” [1948], in Da pediatria à psicanálise, p. 305.

[4] Id., “Contratransferência” [1960], in Processos de amadurecimento e ambiente facilitador, p. 202.

[5] Id., “Comunicação e falta de comunicação levando ao estudo de certos opostos” [1963], in Processos de amadurecimento e ambiente facilitador, p. 240. Em Natureza humana, pp. 79–80 (trad. modif.), Winnicott afirma que “a psique é forjada a partir do material fornecido pela elaboração imaginativa das funções corporais (que, por sua vez, depende da saúde e capacidade de um órgão específico: o cérebro)”, e que a alma é “propriedade da psique”. Deixando de lado a ambiguidade de “forjada”, nessa descrição a alma não é mais o tipo de essência pessoal sugerida pelo conceito winnicottiano de self verdadeiro. Trata-se de algo derivado e construído, não dado de antemão. O vocabulário religioso latente nos escritos psicanalíticos de Winnicott muitas vezes levam-no a formas reveladoras de confusão. Uma descrição interessante da relação entre a ideia de alma e a ideia de originalidade, que ilumina, por implicação, muitos dos interesses de Winnicott, pode ser encontrada no livro de Thomas McFarland, Originality and Imagination. Baltimore/ London: Johns Hopkins University Press, 1985.

[6] D. W. Winnicott, “Manejo residencial como tratamento para crianças difíceis” (escrito com Clare Britton, 1947), in Deprivação e delinquência, p. 85.

[7] Id., “A contribuição da psicanálise para a obstetrícia” [1957], in Bebês e suas mães, p. 90.

[8] Id., “Família e a maturidade emocional” [1960], in Família e desenvolvimento individual, p. 168.

[9] Id., “Mais ideias sobre os bebês como pessoas” [1947], in A criança e o seu mundo, p. 99; trad. Modif.


SOBRE ADAM PHILLIPS

Adam Phillips nasceu em Cardiff, no País de Gales, em 1954. Em 1976, graduou-se em Letras na Universidade de Oxford; pouco tempo depois, iniciou sua formação analítica e a análise com M. Masud Khan, que duraria quatro anos. Passou a atuar como psicanalista de crianças em 1981, integrando instituições como o Institute of Child Psychology, a Hampstead Clinic, a Tavis- tock Clinic e o departamento de psiquiatria infantil do Middlesex Hospital, em Londres. Entre 1990 e 1997, foi o principal psicoterapeuta de crianças do Charing Cross Hospital. Após dezessete anos de trabalho na rede pública de saúde do Reino Unido, passou a atender em consultório particular. Em 2003, tornou-se editor-chefe das traduções de Freud da coleção Penguin Modern Classics e desde 2006 é professor visitante no Departamento de Letras da Universidade de York. É membro da Royal Society of Literature, da Association of Child Psychologists, da Guild of Psychotherapists e da Society for Psychoanalysis and Psychoanalytic Psychology, além de colaborador da London Review of Books, do The Observer e do The New York Times.


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