Contra o imperialismo e o colonialismo: Losurdo

Editora Boitempo lança coletânea de textos do filósofo marxista falecido em 2018: Domenico Losurdo. Entre artigos, palestras e entrevistas, a obra aborda a luta anti-colonial. Exemplares em sorteio, para Outros Quinhentos

Por Simone Paz

Domenico Losurdo foi um dos mais importantes pensadores marxistas contemporâneos. Nascido na Itália, em 1941, foi também professor de História da Filosofia na Universidade de Urbino.

A Boitempo Editorial, parceira de Outras Palavras, lança neste 16 de novembro o livro Colonialismo e luta anticolonial: desafios da revolução no século XXI, uma coletânea de 12 textos de Losurdo — entre entrevistas, palestras e artigos — com curadoria e organização de Jones Manoel.

“Tendo como conceitos centrais os temas do imperialismo, do racismo e da dominação colonial, a obra apresenta uma compreensão estratégica da luta de classes internacional durante o século XX e sua continuidade no século XXI. Das ligações teóricas entre o regime nazista e os Estados Unidos até a chamada “indústria da mentira” em operação nos recentes conflitos na Síria e no Iraque, os métodos da dominação colonial são expostos e integrados a uma visão histórica do desenvolvimento do capitalismo sob hegemonia estadunidense”.

Estamos sorteando dois exemplares da obra para apoiadores de Outros Quinhentos.

Concorra até segunda-feira 9/11, por meio deste formulário.

Além do sorteio, já pedimos um novo cupom de desconto para que nossos colaboradores possam comprar livros no site da Boitempo com 20% de abate. Esse cupom será enviado por e-mail, junto com o resultado do sorteio.

A seguir, um trecho do livro:

Embora se desenvolva na mesma área geográfica e tenha como alvo o mesmo país, a agressão contra o Iraque que os Estados Unidos se preparam para desencadear tem um significado sensivelmente distinto e decisivamente mais inquietante do que a promovida na Guerra do Golfo, de 1991. Nesse meio tempo, a Doutrina Bush interveio com a teoria da guerra preventiva, evocada para enfrentar ‘as ameaças emergentes antes que elas atinjam sua plena forma’. Que se trate de ‘uma ameaça específica aos Estados Unidos’ ou ‘aos seus aliados e amigos’, de uma ameaça à segurança ou apenas aos seus ‘interesses’ – todas elas, sem a menor distinção, devem ser liquidadas. Àqueles que ainda não entenderam, a administração estadunidense esclarece estar pronta para ‘agir todas as vezes que nossos interesses sejam ameaçados’.

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