Por Simone Paz

Por que a afetividade tem de ser tão etiquetada e complexa?

Pautando-se por uma grande preocupação com o cuidado, o diálogo, a sinceridade e, claro, o consentimento das relações humanas, Ética do amor livre: guia prático para poliamor, relacionamentos abertos e outras liberdades afetivas foi lançado em 1997 e ajudou muita gente a buscar o tipo de relacionamento que mais se aproxima dos próprios desejos e necessidades afetivas.

Escrito por duas mulheres: Dossie Easton, uma terapeuta especializada em sexualidades alternativas, relacionamentos não tradicionais e tratamento para sobreviventes de trauma, e Janet W. Hardy, escritora, editora e professora, o livro só chegou ao Brasil em setembro do ano passado, graças à Editora Elefante — parceira de Outras Palavras e que, mais uma vez, caprichou na edição.

O livro aborda a questão de que compreender que a monogamia é uma construção ideológica não é tão difícil quanto romper com esse conceito na prática.

“Esta edição brasileira, atualizada pelas autoras e com texto de orelha da psicóloga Regina Navarro Lins, pode ser exatamente o que você estava precisando para compreender que os seres humanos desenvolveram múltiplas maneiras de se relacionar, e que a monogamia é apenas uma delas — e que não é nem melhor nem pior que todas as demais, desde que você possa escolher livremente o que deseja viver com a(s) pessoa(s) que ama.”

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Mas, como nossos envios de sorteios só serão feitos após a quarentena acabar e pode ser que você queira muito comprar esse livro antes, você pode ajudar a sustentar o trabalho da Editora Elefante e comprar diretamente com eles, que estão conseguindo fazer os envios por correio.

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