Outros Quinhentos apresenta: Amazônia, de Ricardo Abramovay
Livro é o segundo lançamento em que Outras Palavras participa como coeditor. Comemoramos sorteando três exemplares grátis entre nossos apoiadores
Publicado 22/11/2019 às 20:07
Por Simone Paz
Em setembro deste ano, Outras Palavras organizou alguns debates de preparação para a Greve do Clima. Foi num desses encontros que nos aproximamos de Ricardo Abramovay — economista e especialista em Energia e Ambiente (USP) — e passamos a conhecer seu importante trabalho Amazônia: por uma economia do conhecimento da natureza.
O livro chamou nossa atenção pela forma como abordava a questão econômica da Amazônia, sem cair em idealizações, trazendo alternativas realistas e condizentes com a vida da região. Enquanto Abramovay demonstra a insanidade do desmatamento, ele também propõe uma “economia do conhecimento da natureza”, fazendo-nos relembrar da necessidade de uma esquerda que vá além da denúncia.
O editor de Outras Palavras, Antonio Martins, conta mais neste texto.
Assim, surgiu a vontade de relançar o livro, numa coedição nossa com Editora Elefante, Abong, Iser Assessoria e Terceira Via Edições.
O resultado ficou maravilhoso e agora o livro integra nossa nova lojinha de livros virtual, onde é possível comprar com desconto Outros Quinhentos (dê uma fuçada aqui).
Enquanto comemoramos, sortearemos três exemplares grátis para os leitores que nos apoiam por meio do financiamento coletivo Outros Quinhentos, basta preencher este formulário até segunda-feira 25 de novembro e aguardar os resultados.
Nas palavras do autor: “o livro Amazônia oferece argumentos e dados empíricos para contestar a visão tão frequente de que o crescimento econômico na Amazônia supõe a substituição de áreas florestais por atividades agropecuárias e tradicionais, como cultivo de soja e a criação de gado. Mostra também que a destruição florestal, além de privar o Brasil e o mundo de serviços ecossistêmicos indispensáveis à própria vida e devastar os territórios de populações indígenas e ribeirinhas, apoia-se em práticas ilegais e, muitas vezes, no banditismo. As consequências do avanço do desmatamento são desastrosas para a economia da região e para a democracia brasileira. No lugar dos laços de confiança que poderiam emergir como resultado da convivência sustentável com a floresta em pé, o atual modelo de ocupação da Amazônia fortalece a criminalidade e dissemina insegurança. É possível — e preciso — transformar esta realidade imediatamente.”
Concorra aos exemplares grátis;
E leia a resenha de Antonio Martins: “Para pensar a Amazônia após o pesadelo”
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