Em Outras Palavras, a feira de orgânicos do MST

Nesta quinta, das 12 às 14h, venda de produtos do Armazém do Campo, criado pelos sem-terra. Para completar, almoço indiano por R$ 15. Contribuintes de Outros Quinhentos têm 10% de desconto

Por André Takahashi

Armazém do Campo

A busca de um modelo agrícola alternativo desdobrou-se, nos últimos anos, em novos hábitos de consumo. Busca-se alimentos e bebidas sem agrotóxicos, produzidos cooperativamente e em novas formas de convívio com a natureza. No Brasil, o MST tornou-se um praticante ativo desta conversão. Sua produção de arroz orgânico já é a maior do país. A Feira Nacional da Reforma Agrária atrai, há três anos, milhares de pessoas. Mais recentemente, surgiram as lojas Armazém do Campo (já abertas em São Paulo e Belo Horizonte)que oferecem alimentos orgânicos produzidos a partir da luta de trabalhadoras e trabalhadores rurais sem terra. São parceiras de Outras Palavras: quem contribui com o site, por meio do programa Outros Quinhentostem desconto de 10% em todos os produtos.

O entreposto de São Paulo (Al. Eduado Prado, 499 — Campos Elíseos) já conta com mais de 400 produtos orgânicos: café, arroz, feijão, soja, aveia, trigo, doces, geleias, laticínios, chás, erva mate, sucos, cachaças, cervejas artesanais, farinhas, biscoitos, chocolates, hortifrutigranjeiros e muito mais (ver lista completa). Tudo vindo de assentamentos da Reforma Agrária e de parceiros da agricultura familiar. 

Nesta quinta-feira (17/5), o Armazém do Campo vai instalar-se, experimentalmente, no Ateliê do Bixiga — a casa onde funciona a redação de Outras Palavras. Das 12 às 14h, um ponto de venda oferecerá os produtos da loja. Para tornar a presença mais agradável, será servido almoço indiano, preparado pela Casa da Govinda ao valor de R$ 15,00 (come-se à vontade).

Quando: 17/05
Horário: 12h00 às 14h00
Local: Ateliê do Bixiga, rua Conselheiro Ramalho 946.

Quintal do Ateliê do Bixiga, onde ocorrerá o ponto de venda do Armazém do Campo.

 

Espaço onde é servido o almoço vegetariano e indiano da Casa da Govinda


Gostou do texto? Contribua para manter e ampliar nosso jornalismo de profundidade: OutrosQuinhentos

Leia Também: