Covid-19: 11% dos brasileiros estão com segunda dose atrasada

Acompanhamento da Fiocruz leva em conta quem ainda não retornou 14 dias após a data prevista. Pior estado é o Ceará, onde 33% não completaram regime

Foto: Prefeitura de Campina Grande
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A Fiocruz divulgou os primeiros dados do seu acompanhamento da vacinação contra a covid-19 no Brasil: 11% das pessoas que já deveriam ter tomado a segunda dose ainda não o fizeram. São ao todo sete milhões de brasileiros que não receberam a segunda injeção pelo menos 14 dias após a data prevista. A taxa de atraso para a CoronaVac é de 32%, para a vacina de Oxford/AstraZeneca é de 15% e, para a da Pfizer, de 1%.

Apesar de à primeira vista os números sugerirem que quem recebe Pfizer atrasa menos, a Fiocruz ressalta que não é bem assim. Como esse imunizante começou a ser usado bem depois e seu intervalo entre doses é longo, na verdade ainda há poucos casos possíveis de atraso – para muita gente, o momento da segunda dose ainda não chegou. 

ferramenta da Fiocruz permite ver os percentuais de cada município e os percentuais de todos os estados. O pior é o Ceará, com uma taxa de atraso de 33%, e em seguida vêm Bahia (18,8%), Rio de Janeiro (16,5%). Mas vários outros estão abaixo da média, como Rio Grande do Norte (5,4%), Mato Grosso (6,7%) e Paraná (6,1%).

Vale lembrar que, embora o aumento do intervalo entre as doses em geral não comprometa a eficácia – pode até aumentá-la, ao menos no caso da AstraZeneca e da Pfizer –, a proteção só é adequada com o esquema completo.

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