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Aos poucos, vão se esgotando os recursos de Trump para questionar o próprio fracasso e sobram apenas arrogância e ameaças vazias. Será pedagógico, para desmascarar o objetivo central da ultra-direita hoje: “usar a democracia, para destruí-la”
Há proximidade. Para Gramsci, o fascismo surge em momentos de crise do capitalismo, inflado pelo medo da burguesia diante dos movimentos populares. Mas ultradireitistas não conseguiram superar a classe que os impulsionou… até agora
Rompeu-se o movimento de pinça por meio do qual a classe do 0,1% impôs seu projeto desde 2008. Será inútil – se persistir o grande déficit de imaginação política da esquerda. Mas uma nova oportunidade está se abrindo, em especial no Brasil…
Eles compartilham o prazer em infligir o sofrimento ao outro. Violam direitos humanos e instauram o conflito permanente. Alguns são punidos por seus crimes. Outros, mais ardilosos, infiltram-se na política, na religião e nas corporações
Embora ligada a bilionários do petróleo e das finanças, ela percebeu que é popular quando ataca os símbolos de uma modernidade decadente: o sistema político, a Razão, o Direito, a Mídia. Para vencê-la, é preciso contar com novas ferramentas
No livro Os engenheiros do caos, Giuliano da Empoli aponta: a “cólera social” é a matéria-prima das redes de fake news. Elas mapeiam medos e manipulam anseios antissistêmicos. Para combatê-la, será necessário compreender suas engrenagens
Como funcionam as “fábricas de ativismo” da ultradireita. Quem são os jovens financiados por bilionários que querem moldar a política da região a seus interesses. Por que sua ação almeja destruir a ideia de Estado, a começar pelas escolas públicas
Multiplicam-se as alianças da oligarquia financeira com os Trump, Bolsonaro e Orban. Desde a crise de 2008, sistema abandonou os anéis, para manter objetivo essencial: estender a racionalidade ultracapitalista a nossa vida e subjetividade
Pilhadas em crimes, reagem aos pulinhos, xingando e vociferando: “te pego na saída!” Oferecem patrimônio público como num Banco Imobiliário. Deixam sangue nas quebradas. Contra sua pulsão furiosa, é preciso reconquistar as maiorias
O contexto social e político é decisivo. Mas que características psíquicas levam os indivíduos a ansiar por relações de poder baseadas na força bruta e na opressão? Publicado há 70 anos, estudo clássico de Theodor Adorno tem enorme atualidade
No Festival É Tudo Verdade, o filme A última floresta transcende o documentário etnográfico ou militante. Funde o real às narrativas míticas do povo Ianomâmi; o cotidiano à resistência ao garimpo predatório; o ancestral à modernidade…
Para uma cartografia afetiva dos Comuns. O que a mídia esconde quando fala “O agro é pop”. Começa a disputa EUA x China na Era Biden. Pedro Castillo: a esquerda que assombra a elite peruana. Leia a edição desta quarta-feira de Outras Palavras
Água. Genoma. Internet. Intimidade. Ciência. Cidade… Os Comuns não são relíquia do passado pré-moderno: estão entre nós. Falta resgatá-los da lógica fria dos mercados. Mas fazê-lo exige recorrer ao mundano, ao imperfeito e ao descolonial