O plano de Obama para reformar a Saúde

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Ainda faltam detalhes, mas ele parece ser distributivista, afirma um blog

Crescem, nos Estados Unidos, as especulações sobre a proposta de Orçamento que Barack Obama enviará ao Congresso. Um dos aspectos mais aguardados é a proposta para a Saúde: no discurso de ontem, ao Congresso, o presidente afirmou que uma reforma deve começar ainda este ano.

As primeiras informações, extra-oficiais, disponíveis deixaram o editor (de Prospect) e blogueiro Ezra Klein moderadamente otimista. Num post de horas atrás, ele afirma que, embora faça concessões ao princípio de “direito de escolha” (o que valoriza também a medicina privada), a proposta de Obama inclui diversos princípios distributivistas e desmercantilizadores. Promete ampliar os investimentos na saúde pública, eliminando as isenções de impostos que Bush ofereceu aos mais ricos. Fala em redução das prestações aos planos privados. Defende a adoção de medicamentos genéricos.

Constantemente atualizado (inclusive com entrevistas e vídeos), o blog de Ezra pode ser visto aqui. Seu tema principal é a defesa e ampliação dos serviços públicos. Em dezembro de 2007, ele publicou um texto mais amplo, sobre a necessidade de reformar a Saúde norte-americana. Como a privatização do setor tornou-se, nas últimas décadas, um fenômeno internacional, qualquer movimento em sentido contrário, nos EUA, pode produzir boa tendência. Resenha do artigo, ou comentários sobre o plano de Obama, são muito bem-vindos.

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