Nós. Aqui. Outra vez

O vendaval da primavera árabe derrubou obstaculos e impulsionou palestinos a reocuparem centro do cenário—a contragosto de Telavive e Washington…

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Da Redação

Com o despertar árabe e a queda dos regimes na Tunísia e principalmente no Egito, cujo governo mantinha com Israel acordos inequânimesabriu-se as portas para a solidariedade popular com os palestinos. Cairo encerrou o bloqueio a Gaza e foi palco da conciliação entre as dois principais partidos palestinos, Hammas e Fatah, o que colaborou no processo de paz da região, a contragosto de Telavive que estimulava a tempos a ruptura entre as “facções”.

Todo esse vendaval deu fôlego para que os palestinos levassem à Assembleia Geral e ao Conselho de Segurança da ONU um requerimento para que a comunidade internacional reconhecesse a existência do Estado Palestino. A questão dividiu opiniões no Ocidente: países próximos aos EUA, de um lado, simpáticos à causa palestina, de outro.

Colocamos à disposição do leitor um conjunto de textos escritos no calor da primavera árabe. O ano de 2011 foi crucial e será lembrando para sempre na história da emancipação palestina.

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Vastas implicações na troca de prisioneiros

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