Israel sem máscaras, por uma feminista brasileira

Vigilância permanente. Proibição de atividades políticas. Espancamentos. Censura. Que há atrás dos rótulos de “única democracia do Oriente Médio” e “país libertário”

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Vigilância permanente. Proibição de atividades políticas. Espancamentos. Censura. Por trás dos rótulos de “única democracia do Oriente Médio” e “país libertário” esconde-se uma ditadura perfeita

Relato de viagem de Berenice Bento

Qual a maior peça publicitária do Estado de Israel? Ser a única democracia do Oriente Médio. Os Estados têm suas estratégias para produzir imagens positivadas, mesmo que não tenham nenhum fundamento empírico, a exemplo do mito perverso da democracia racial brasileira. Desmontar as farsas, meticulosamente construídas por Estados, demanda uma energia considerável.

Estive duas vezes na Palestina e em Israel. A primeira em agosto de 2015 para participar de um evento científico em Ramallah, capital da Cisjordânia. A segunda, de novembro de 2016 a janeiro de 2017. Foram 66 dias de imersão na realidade da “única democracia” do Oriente Médio. Tenho um longo diário de viagem com as histórias de perseguição do Estado aos/às palestinos/as e aos/às “árabes israelenses”, identidade fictícia produzida por Israel para negar a identidade palestina. Decidi, neste curto artigo, contar a minha própria experiência.

Em algum momento, na fase de preparação da primeira viagem, fui deslocada no tempo. Percebi que teria que utilizar técnicas de simulação para conseguir entrar em Israel, próximas àquelas que acionava para fugir da repressão na época da ditadura civil militar no Brasil. A suposta “democracia israelense” foi ficando cada vez mais borrada quando comecei a ter contato com diversas organizações de direitos humanos e humanitárias que têm suas sedes em Jerusalém Oriental (ocupada por Israel). Todas vivem em uma situação de clandestinidade ou de semiclandestinidade. Quando eu perguntava por que não denunciam abertamente a situação política ditatorial a que são submetidas, a resposta não alterava substancialmente: se assumirmos que estamos fazendo ativismo de direitos humanos aqui, somos deportados. A expressão chave é “low profile” (discrição). Nome chique e gringo para dizer: aqui corremos perigo, precisamos ter cuidado, ser discretos.

Organizei o relato de minha experiência em quatro partes: preparação, chegada, estadia e partida.

Preparação

Era a primeira vez que estava indo para o Oriente Médio. Foram meses de preparação. Quando tudo estava quase pronto, escrevi para a organização querendo saber se eles poderiam me passar algum contato de algum brasileiro/a que iria participar do evento. Talvez pudéssemos nos ajudar mutuamente com trocas de informações. A página do evento era pobre, não havia quase nenhuma informação sobre os trabalhos aprovados, tampouco os nomes dos/as pesquisadores/as. Aliás, não tinha nenhum nome pessoal na página. O que antes sugeria descuido começou a ter outros sentidos depois que recebi a resposta ao meu pedido: “não podemos fornecer nomes por questões de segurança”.

Iria escutar a mesma explicação outras vezes. Conforme o evento se aproximava, recebia orientações que seriam fundamentais para que eu conseguisse passar pelo controle de segurança no aeroporto em Tel Aviv. As mais importantes: 1) não diga que está indo para Ramallah, 2) mesmo que você vá direito para Ramallah, faça uma reserva em um hotel em Jerusalém Oriental (ocupada por Israel), 3) diga, preferencialmente, que está indo fazer turismo religioso, 4) apague de seu computador TODAS as mensagens que tenham o nome Palestina, 5) não tenha em sua bagagem pesada ou de mão nenhum livro ou matéria com as cores da bandeira ou/e o nome Palestina.

Na segunda viagem, estas mesmas orientações foram reforçadas por colegas de ONGs humanitárias (ainda agora, ao escrever este relato, me dou conta da situação absurda. Não posso citar nomes para não colocá-los/as em risco, uma vez que eles continuam trabalhando em Jerusalém Oriental e nos Territórios Ocupados por Israel). Afirmavam ser imperativo retirar todo material publicado nas minhas redes sociais em que eu fizesse referência à Palestina. Por uma semana retirei meus artigos do meu blog, apaguei fotos em que apareço com algum símbolo que me identificasse como apoiadora da luta pela autodeterminação do povo palestino. Despendi um tempo considerável limpando mensagens e saindo de grupos de whatsapp, fiz um roteiro fictício de peregrinação religiosa. Um último conselho de um amigo: vá bem vestida. Os militares que controlam a entrada no país gostam de gente que chega com roupas de marca e têm certo ar europeu (este último conselho tornou-se impossível seguir).

No aeroporto Ben Gurion

Há duas filas no aeroporto, uma para os estrangeiros e outra para os nacionais, considerado nesta categoria qualquer judeu de qualquer parte do mundo. Nas duas vezes, fui submetida a um pequeno interrogatório. Estas foram algumas das questões: É sua primeira vez? O que você vem fazer aqui? Conhece alguém? Por que você está sozinha (esta pergunta foi feita três vezes)? Onde ficará hospedada? Qual sua profissão? Quais as disciplinas que você ensina? Onde? Você tem um roteiro de sua visita? Você só tem reserva para poucos dias, e depois? (Recomendo o TedTalk Ramallah no Youtube de Alice Walker, escritora de A cor púrpura, no qual narra a sua entrada em Israel).

Eu tentava manter a calma e até esboçar um sorriso discreto para aparentar segurança, mas tinha certeza de que eu iria para o “room”, local onde os militares fazem os interrogatórios. Quase podia sentir meus joelhos tocando-se de tão trêmula. Para me acalmar, repetia um mantra enquanto via a fila diminuir: não tem problema, Berenice, se você não entrar, você tem para onde voltar. Pense nos/as palestinos/as, refugiados/as em seu próprio país. Pense nos/as exilados/as palestinos/as que não podem voltar para o seu país. Olhava a outra fila, não sabia quem era israelense ou judeu oriundo de outro país. Não sei porque, mas lembrei-me de um amigo judeu de esquerda que me disse: jamais vou pisar naquele aeroporto. Sinto vergonha.

Conheci muitas histórias de colegas que já tinham sido encaminhados para o “room”. Depois de horas de espera, e um interrogatório com níveis diferenciados de profundidade, a pessoa, finalmente, terá a permissão para entrar no país ou será deportada. Ainda não consigo entender o que o Brasil faz quando um/uma brasileiro/a tem a entrada negada por Israel. No entanto, não tenho notícia de nenhum/nenhuma israelense impedido/a de entrar no Brasil, o que sugere certa desproporcionalidade nas relações diplomáticas.

Os motivos alegados para a deportação geralmente são: parentes palestinos, sobrenome árabe, participação em manifestações de apoio ao povo palestino no Brasil e, o novo fantasma do Estado de Israel, apoiar ou participar do movimento de Boicote, Desinvestimentos e Sanções a Israel como forma de exigir o fim das políticas de apartheid impostas ao povo palestino.

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Foto: Berenice Bento

 

Estadia

Gaza é a maior prisão a céu aberto do mundo. A cidade está cercada de fora a fora por um monstro de concreto. Ninguém entra ou sai sem permissão de Israel. Os muros gigantes, no entanto, estão em todas as partes e não apenas em Gaza. E como fazer para entrar/sair? É necessário passar pelo controle militar, os chamados checkpoints. Para me deslocar, por exemplo, de Jerusalém Oriental (ocupada por Israel) para Ramallah eu tinha que atravessar o checkpoint Qalândia. Nestas ocasiões o soldado, geralmente, pegava meu passaporte e anotava meus dados no computador. Algumas vezes me perguntava: o que você está fazendo aqui? Se eu estivesse fazendo trabalho voluntário, por exemplo, em algum dos muitos campos de refugiados de palestinos que tiveram suas casas e terras roubadas pelo Estado de Israel, eu teria, mais uma vez, que mentir.

De forma geral, a orientação que recebi de ativistas e acompanhantes ecumênicos que têm mais experiência é simples: falar o mínimo possível, não dar informações desnecessárias, não ter na bolsa material identificado com ativismo político. Utilizei a mesma estratégia de décadas passadas, quando lutei contra a ditadura civil militar no Brasil: escondia dentro do casaco o livro ou fazia uma capa falsa. Qual livro eu levava? Geralmente, textos produzidos pela OCHA (Office for the Coordination of Humanatarian Affairs – Nações Unidas) com dados sobre a forma contemporânea que o Estado de Israel rouba as terras dos/as palestinos/as, os assentamentos. Estes mesmos assentamentos que o Conselho de Segurança da ONU definiu como ilegais.

Em Jerusalém Oriental (ocupado por Israel) há dezenas e dezenas de ONGs atuando. Isto não seria uma contradição com o que eu afirmei no início deste artigo de que a democracia em Israel é uma farsa? Na segunda viagem que fiz tive oportunidade de conhecer várias destas ONGs e Programas Humanitários e conversei com vários funcionários. Todos repetiam o mesmo: não podemos atuar abertamente. Temos que atuar “low profile”. Diante de minha pergunta/exclamação (“isso é uma ditadura?!”), a concordância era imediata. E por que os ativismos não denunciam abertamente o que acontece? A resposta também se repetia: se fizermos isso, o escritório fecha e os estrangeiras serão todos deportados.

Não estaria este “acordo” de silêncio, de discrição, contribuindo para que Israel continue vendendo a mentira de que é um país democrático, embora se saiba que ali reina o império do medo? É um crime perfeito. Ainda não tenho certeza, mas não sei até que ponto os ativismos globais e programas humanitários que não denunciam abertamente o que acontece não estão, de certa forma, sendo cúmplices com a reprodução do discurso de democracia, principal mecanismo utilizado para justificar as atrocidades que o Estado de Israel faz há décadas contra o povo palestino.

A partida

Antecipei meu retorno para o Brasil. Tornou-se insuportável ficar clandestina. Se tinha uma manifestação em Sheikh Jarrah, bairro palestino, eu, como internacional, fui orientada a não entrar na manifestação. Se acontecia algum conflito de rua entre os soldados e os/as palestinos/as (o que acontece quase todos os dias), eu deveria aumentar ainda mais a discrição. Esta última viagem foi importante também para conhecer os meus próprios limites em lidar com a minha dor e como reagir “diante da dor do outro” (título de um dos livros de Susan Sontag). Não sou tão forte quanto pensei.

Um dia vi um soldado chutando um palestino na hora da prece. Estava no Qalândia esperando para atravessar para Jerusalém Oriental (ocupada por Israel). De repente, vários trabalhadores palestinos se ajoelharam e começaram a rezar. O soldado gritava em hebraico alguma coisa e chutava um destes trabalhadores. Senti meus nervos vibrando, minha garganta seca e não contive as lágrimas.

Em outro dia conversei com duas crianças de 11 anos que foram presas por soldados (acusação: jogar pedras nos soldados). Não conseguia dormir. Foram noites iguais a esta que me levaram a antecipar minha volta. Tornou-se insuportável ver famílias que tiveram suas casas demolidas, conhecer histórias de crianças que são julgadas por tribunais militares.

Recomecei o ritual de preparação para meu retorno: mandar fotos para a nuvem, retirar todos os e-mails com referência à Palestina e, principalmente, mandar pelos Correios os livros, os textos, e os presentinhos que tinham escrito o nome Palestina. No aeroporto a bagagem é controlada por um serviço de segurança específico, antes de fazermos o check-in na companhia aérea. As malas nem sempre são abertas, mas sempre há a possibilidade e os relatos de confisco de computadores, câmeras, livros eram abundantes para eu arriscar.

Decisão tomada, malas prontas, de volta ao Ben Gurion. Fui conversando com o taxista sobre a minha experiência. Ele escutava e balançava a cabeça. Em determinado momento, começou a me dizer como deveria me comportar na entrada do aeroporto. Me avisou: “com você não tem problema. Eles vão fazer perguntas e uma busca no meu carro. Eles não param os carros israelenses, mas eu serei parado.” Contou-me sua história. Bisneto, neto, filho de palestinos/as nascidos/as em Jerusalém, em 1967 quanto Israel invadiu Jerusalém, eles perderam a cidadania. Oficialmente não é considerado palestino, mas árabe com residência permanente (embora, o “permanente” seja outra mentira. Ele pode perder este status e ser expulso de Jerusalém).

Chegamos no aeroporto. Ele desceu do carro, passou pelo controle de metais e o carro foi totalmente revistado. Continuei sentada dentro do carro. O soldado, do lado fora, pegou meu passaporte e me fez várias perguntas que tinham, claramente, o objetivo de saber se eu já conhecia o motorista. Desapareceu com o meu passaporte. Voltou minutos depois e fez as mesmas perguntas. Enquanto isso, o motorista tinha seu corpo escaneado. Entrou no carro e me disse que estava tudo ok. Ficamos alguns segundos em silêncio. Num tropeço de língua, lhe perguntei: “Como é possível uma vida assim?”. “Não é possível”, me respondeu.

Conforme nos aproximávamos, ele me avisou: tá vendo aquele passageiro ali? Não é um passageiro. É um soldado à paisana. Eles estão por toda parte.” De fato, ele não poderia ser um passageiro. Nós temos uma relação de quase simbiose com nossas malas. Ele estava de braços cruzados, óculos escuros, corpo reto como uma tábua e a mala estava com ares de objeto perdido. Era um soldado.

Apertei com calor a mão do motorista. Trocamos um olhar cúmplice, uma faísca. Enquanto ele tirava minha bagagem, escrevi rapidamente, ainda dentro do carro, na nota de cem shelkes: free Palestine.

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Berenice Bento na Palestina

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17 comentários para "Israel sem máscaras, por uma feminista brasileira"

  1. Berenice, que você esteja recuperada dessa exposição. Se doar a experimentar um contexto como esse é , no mínimo, adoecedor.
    Tem um livro que você pode dar uma pesquisada, tendo em pdf tbm, que é Universo Em Desencanto.
    De coração, Força!

  2. Adriano Campos Pereira disse:

    Brilhante artigo, desmascara os covardes assassinos sionistas, #FreePalestine #BoicoteIsrael

  3. Luiz Cláudio Fonseca disse:

    Tendo lido o relato e os comentários, pareceu-me que as vozes mais sensatas sugerem que o Estado de Israel deva fugir de um progressivo estigma geopolítico. Não foi este tipo de esforço que se viu sob Obama. Pelo contrário, o povo israelense parece assistir omisso o Estado de Israel corroborar a polarização religiosa como solução para a diversidade dos preconceitos sociais. Este foi o único texto alternativo a que dediquei alguma atenção, não conheço Israel, nem tenho interesse, mas baseio minha impressão ruim apenas no que sou obrigado a constatar nos telejornais brasileiros.

  4. Chico Lima disse:

    A maior imprecisão deste texto e de suas palavras está na explicita capciosidade contra o Estado de Israel! Estude com mais dignidade, de coração sincero para compreender a verdade, não para o saciar desejos e intuitos ideológicos. A farsa surpreende, mas o amor contido na verdade derruba qualquer encanto oportunista e medíocre! Shalom!

  5. Marcelo disse:

    A Universidade Federal do Rio Grande do Norte está ruim assim, gente? Vixe, coitados dos alunos da autora do “relato de viagem”…

  6. Marcelo disse:

    Em primeiro lugar, não confundir o Estado de Israel com o povo israelense, as pessoas. Dito isto, acho tristemente surpreendente que eles ajam dessa maneira. Os judeus tem uma tradição humanística de fazer inveja a qualquer outro povo, logo, seria de se esperar que o povo de Israel pressione o governo em busca de soluções condizentes com essa longa e brilhante tradição.

  7. Isaias disse:

    Se tivesse inventado isso tudo sobre os países árabes ao redor de israel já estaria enforcada e apedrejada, sem querer ofender mas dizendo a realidade.
    E me responda por favor qual a bandeira, costumes e governo do tal estado palestino que existia antes da fundação do estado de Israel. Já adianto que não existiu. Israel não roubou nada de ninguém e só dá para os árabes e ao mundo todo: tecnologia, remédios, águas para regiões escassas etc.
    Mesmo arabes israelense não querem morar em países árabes. Por medo de ser enforcado em praça pública, exposto a vergonha e maltratado como um animal no abatedouro.
    Não precisa responder nada não. Você nem os israelenses devem nada a ninguem. Temos mais o que resolver internamente, que é isso que os israelenses fazem. Aprenda com eles. Viva sua vida.

  8. Ronaldo Fonseca disse:

    Uma ditadura que toda população tem armas.

  9. Eu gostaria de ler o artigo de um muçulmano palestino sobre uma feminista brasileira que tem a ousadia de julgar e tomar parte em um conflito tão complexo. Lamentável!

  10. Elvis disse:

    O cuidado com os palestinos e árabes se deve aos constantes ataques terroristas aos civis israelenses. E tentou ser feminista nos países vizinhos pra trazer relatório?

  11. Raul Lopes disse:

    Viva Israel.

  12. ótimo artigo que mostra toda a insanidade do governo de israel e sua atuação criminosa nos territórios palestinos. mto bom.

  13. Milton kost disse:

    Aqui no Brasil também temos pior.
    250.000 mortes nos últimos cinco anos,falta de estrutura social,cofres públicos arrombados,discriminação elitista da população rica e branca contra pobres e cidadães negros e pardos,favelas,governo oligárquico corrupto a pelo menos 500 anos,defendendo interesse de classes.
    Fechamento de escolas,redução de verba na educação.
    Terrorismo não declarado pela violência urbana.
    Omissão das forças de segurança do pais,frente ao caos político,social e crime.
    Carreatas de roubo a banco,caixa eletrônico regadas a AK 47,Ar 15 e TNT.
    Degola de cabeças nos presídios assistidas ao vivo pelas nossas autoridades.
    População sem identidade,apegando-se a valores gerados pela mídia,estados do Sul do pais com caráter separatista,maior um dos maiores índices de crime contra a mulher,”presidenta” corrupta,que nada fez para reverter esta situação.
    Somos um povo (nós brasileiros) mundialmente conhecidos pela nossa ética,pontualidade,educação,respeito,civismo e princípios,Somos exemplo de vida em coletividade e respeito ao ser humano.
    Que bom que não somos uma ditadura,que bom que temos gente que defende com a vida o interesse da massa popular brasileira,que bom que não temos políticos,legisladores e militares como os de Israel,nosso pais seria muito ruim.
    Obrigado por gerar este momento de reflexão.

  14. Jorge disse:

    E aqui, no Brasil, brasileiros descendentes de judeus e/ou israelenses, resguardadas as pouquíssimas exceções, aplaudem, via de regra, Israel e sua máquina de tortura e guerra. Sentem orgulho disso…
    Via de regra, resguardadas as pouquíssimas exceções, são paneleiros, golpistas, neoliberais… mesmo que ainda funcionários públicos de 3ª classe, trabalhadores de universidades…

  15. Ok…Agora sim está visível

  16. O artigo tem algumas imprecisões importantes. Ser justo é condição pra se escrever sobre um tema que afeta a vida de tanta gente.

  17. Prezada Dra Berenice Bento: Apesar dos surpreendentes e espantosos acontecimentos experimentados nestes dias, o maior de todos os sinais do fim dos tempos – e, contudo, o menos enfatizado – é o retorno do povo judeu à Terra Prometida e a fundação do Estado de Israel. Antes de Israel voltar a tornar-se uma nação (1948), quando aparentemente era impossível que os judeus retornassem para a Terra Prometida, Spurgeon ensinou que isso aconteceria, exatamente como se lê em Ezequiel 36 e 37. Na realidade Israel sofre por que rejeitaram o Messias e desobedeceram os Estatutos do Senhor, no entanto Deus tem promessa com esse Povo e mesmo exercendo juízo sobre seus filhos, não esqueceu de sua Aliança com Abraão. Note Ezequiel 36; (vers 1-3): Tu, ó filho do homem, profetiza aos montes de Israel, e dize: Montes de Israel, ouvi a palavra do Senhor. Assim diz o Senhor Deus: Pois que disse o inimigo contra vós: Ah! ah! e: As alturas antigas são nossas para as possuirmos; portanto, profetiza, e dize: Assim diz o Senhor Deus: Porquanto, sim, porquanto vos assolaram e vos devoraram de todos os lados, para que ficásseis feitos herança do resto das nações, e tendes andado em lábios paroleiros, e chegastes a ser a infâmia do povo; … (vers 18-28): “Derramei, pois, o meu furor sobre eles, por causa do sangue que derramaram sobre a terra, e porque a contaminaram com os seus ídolos; e os espalhei entre as nações, e foram dispersos pelas terras; conforme os seus caminhos, e conforme os seus feitos, eu os julguei. E, chegando às nações para onde foram, profanaram o meu santo nome, pois se dizia deles: São estes o povo do Senhor, e tiveram de sair da sua terra.Mas eu os poupei por amor do meu santo nome, que a casa de Israel profanou entre as nações para onde foi. Dize portanto à casa de Israel: Assim diz o Senhor Deus: Não é por amor de vós que eu faço isto, o casa de Israel; mas em atenção ao meu santo nome, que tendes profanado entre as nações para onde fostes; e eu santificarei o meu grande nome, que foi profanado entre as nações, o qual profanastes no meio delas; e as nações saberão que eu sou o Senhor, diz o Senhor Deus, quando eu for santificado aos seus olhos.Pois vos tirarei dentre as nações, e vos congregarei de todos os países, e vos trarei para a vossa terra.Então aspergirei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias, e de todos os vossos ídolos, vos purificarei.Também vos darei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne.Ainda porei dentro de vós o meu Espírito, e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis as minhas ordenanças, e as observeis.E habitareis na terra que eu dei a vossos pais, e vós sereis o meu povo, e eu serei o vosso Deus. Na realidade Israel jamais deverá abrir mão da Herança que Deus lhes confiou.E mais… Jesus está voltando e muito em breve Israel ocupará de fato todo o território que lhes pertence. Ezequiel 37; (vers.: 12 – 28): Portanto profetiza, e dize-lhes: Assim diz o Senhor Deus: Eis que eu vos abrirei as vossas sepulturas, sim, das vossas sepulturas vos farei sair, ó povo meu, e vos trarei à terra de Israel. E quando eu vos abrir as sepulturas, e delas vos fizer sair, ó povo meu, sabereis que eu sou o Senhor. E porei em vós o meu Espírito, e vivereis, e vos porei na vossa terra; e sabereis que eu, o Senhor, o falei e o cumpri, diz o Senhor. A palavra do Senhor veio a mim, dizendo:Tu, pois, ó filho do homem, toma um pau, e escreve nele: Por Judá e pelos filhos de Israel, seus companheiros. Depois toma outro pau, e escreve nele: Por José, vara de Efraim, e por toda a casa de Israel, seus companheiros; e ajunta um ao outro, para que se unam, e se tornem um só na tua mão.E quando te falarem os filhos do teu povo, dizendo: Porventura não nos declararás o que queres dizer com estas coisas? Tu lhes dirás: Assim diz o Senhor Deus: Eis que eu tomarei a vara de José, que esteve na mão de Efraim, e as das tribos de Israel, suas companheiras, e lhes ajuntarei a vara de Judá, e farei delas uma só vara, e elas se farão uma só na minha mão. E os paus, sobre que houveres escrito, estarão na tua mão, perante os olhos deles. Dize-lhes pois: Assim diz o Senhor Deus: Eis que eu tomarei os filhos de Israel dentre as nações para onde eles foram, e os congregarei de todos os lados, e os introduzirei na sua terra; e deles farei uma nação na terra, nos montes de Israel, e um rei será rei de todos eles; e nunca mais serão duas nações, nem de maneira alguma se dividirão para o futuro em dois reinos; nem se contaminarão mais com os seus ídolos, nem com as suas abominações, nem com qualquer uma das suas transgressões; mas eu os livrarei de todas as suas apostasias com que pecaram, e os purificarei. Assim eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus.Também meu servo Davi reinará sobre eles, e todos eles terão um pastor só; andarão nos meus juízos, e guardarão os meus estatutos, e os observarão. Ainda habitarão na terra que dei a meu servo Jacó, na qual habitaram vossos pais; nela habitarão, eles e seus filhos, e os filhos de seus filhos, para sempre; e Davi, meu servo, será seu príncipe eternamente. Farei com eles um pacto de paz, que será um pacto perpétuo. E os estabelecerei, e os multiplicarei, e porei o meu santuário no meio deles para sempre. Meu tabernáculo permanecerá com eles; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.E as nações saberão que eu sou o Senhor que santifico a Israel, quando estiver o meu santuário no meio deles para sempre. A mensagem profética aqui mencionada parte já se cumpriu e todos nós conhecemos a História. Isso é fato. Uma outra parte da profecia cumprir-se-á por meio do Reinado de Cristo num futuro muito próximo logo após Israel ser restaurado por Deus na sua totalidade (espiritual/nacional…em todos os aspectos). Antes porém, Israel ainda sofrerá muito, muitos morrerão; haverá guerras e juízos de Deus sobre a terra. Israel fará uma aliança e será enganado pelo Anticristo (Futuro Governo Global – “o homem do pecado” segundo a Bíblia); mas essa aliança durará por pouco tempo e logo muita destruição haverá; mas ao final Israel reconhecerá o seu Messias e será então completamente restaurado com a Volta Gloriosa de Cristo em Glória. Observe ainda algumas profecias segundo a Bíblia; Zacarias 1 (vers16-17): Portanto, o Senhor diz assim: Voltei-me, agora, para Jerusalém com misericórdia; nela será edificada a minha casa, diz o Senhor dos exércitos, e o cordel será estendido sobre Jerusalém.Clama outra vez, dizendo: Assim diz o Senhor dos exércitos: As minhas cidades ainda se transbordarão de bens; e o Senhor ainda consolará a Sião, e ainda escolherá a Jerusalém. cap 8 (4-8): Assim diz o Senhor dos exércitos: Ainda nas praças de Jerusalém sentar-se-ão velhos e velhas, levando cada um na mão o seu cajado, por causa da sua muita idade.E as ruas da cidade se encherão de meninos e meninas, que nelas brincarão. Assim diz o Senhor dos exércitos: Se isto for maravilhoso aos olhos do resto deste povo naqueles dias, acaso será também maravilhoso aos meus olhos? diz o Senhor dos exércitos. Assim diz o Senhor dos exércitos: Eis que salvarei o meu povo, tirando-o da terra do oriente e da terra do ocidente; e os trarei, e eles habitarão no meio de Jerusalém; eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus em verdade e em justiça. cap 12 (vers 2-3): Eis que eu farei de Jerusalém um copo de atordoamento para todos os povos em redor, e também para Judá, durante o cerco contra Jerusalém. Naquele dia farei de Jerusalém uma pedra pesada para todos os povos; todos os que a erguerem, serão gravemente feridos. E ajuntar-se-ão contra ela todas as nações da terra. (vers 9): E naquele dia, tratarei de destruir todas as nações que vierem contra Jerusalem. Zacarias cap 14 vers.: 1-16 (leia com atenção): Eis que vem um dia do Senhor, em que os teus despojos se repartirão no meio de ti. Pois eu ajuntare
    i todas as nações para a peleja contra Jerusalém; e a cidade será tomada, e as casas serão saqueadas, e as mulheres forçadas; e metade da cidade sairá para o cativeiro mas o resto do povo não será exterminado da cidade. Então o Senhor sairá, e pelejará contra estas nações, como quando peleja no dia da batalha.Naquele dia estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; se o monte das Oliveiras será fendido pelo meio, do oriente para o ocidente e haverá um vale muito grande; e metade do monte se removerá para o norte, e a outra metade dele para o sul.E fugireis pelo vale dos meus montes, pois o vale dos montes chegará até Azel; e fugireis assim como fugistes de diante do terremoto nos dias de uzias, rei de Judá. Então virá o Senhor meu Deus, e todos os santos com ele. Acontecerá naquele dia, que não haverá calor, nem frio, nem geada; porém será um dia conhecido do Senhor; nem dia nem noite será; mas até na parte da tarde haverá luz. Naquele dia também acontecerá que correrão de Jerusalém águas vivas, metade delas para o mar oriental, e metade delas para o mar ocidental; no verão e no inverno sucederá isso. E o Senhor será rei sobre toda a terra; naquele dia um será o Senhor, e um sera o seu nome. Toda a terra em redor se tornará em planície, desde Geba até Rimom, ae sul de Jerusalém; ela será exaltada, e habitará no seu lugar, desde a porta de Benjamim até o lugar da primeira porta, até a porta da esquina, e desde a torre de Hananel até os lagares do rei E habitarão nela, e não haverá mais maldição; mas Jerusalém habitará em segurança.Esta será a praga com que o Senhor ferirá todos os povos que guerrearam contra Jerusalém: apodrecer-se-á a sua carne, estando eles de pé, e se lhes apodrecerão os olhos nas suas órbitas, e a língua se lhes apodrecerá na boca,Naquele dia também haverá da parte do Senhor um grande tumulto entre eles; e pegará cada um na mão do seu próximo, e cada um levantará a mão contra o seu próximo.Também Judá pelejará contra Jerusalém; e se ajuntarão as riquezas de todas as nações circunvizinhas, ouro e prata, e vestidos em grande abundância. Como esta praga, assim será a praga dos cavalos, dos muares, dos camelos e dos jumentos e de todos os animais que estiverem naqueles arraiais.Então todos os que restarem de todas as nações que vieram contra Jerusalém, subirão de ano em ano para adorarem o Rei, o Senhor dos exércitos, e para celebrarem a festa dos tabernáculos. Veja a Fidelidade de Deus e o Zelo por Israel e Jerusalém. Deus cumprirá todas as suas promessas pois elas jamais falharão! Estou a disposição para um diálogo se precisar prezada escritora. A Terra de Israel é de Deus e foi dada a eles e ai daqueles que tentarem contra a Mão do Senhor: (Joel cap 3; vers 1 e 2) “Pois eis que naqueles dias, e naquele tempo, em que eu restaurar os exilados de Judá e de Jerusalém,congregarei todas as nações, e as farei descer ao vale de Jeosafá; e ali com elas entrarei em juízo, por causa do meu povo, e da minha herança, Israel, a quem elas espalharam por entre as nações; repartiram a minha terra,…” Deus permanece Fiel! Aleluia. Não é exatamente isso que estamos vivendo?

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