Outros Quinhentos sorteia: uma leitura para sair do labirinto capitalista

“Pós-extrativismo e decrescimento” aborda a recessão europeia e nossos modos de produção: acelerados e insustentáveis. Ganhe um dos 5 exemplares, em sorteio para quem financia Outras Palavras



Por Simone Paz

Unindo ecologia, economia e política, Alberto Acosta e Ulrich Brand, destrincham o neoliberalismo e expõem seu fracasso, como um dos fatores culpados pelas recessões contemporâneas.

Em “Pós-extrativismo e decrescimento: saídas do labirinto capitalista” se discute muito por quê justiça ambiental e justiça social andam juntas e qual seria a bússola para um horizonte emancipatório e mais democrático. É um texto para pensar em alternativas para fugirmos do sistema capitalista em que vivemos.

Sabemos que a exploração de recursos naturais se faz de forma insustentável e que o capitalismo ainda insiste em chamar isso de progresso. Acosta e Brand mostram como isso representa uma forma de vida imperialista, obsoleta e que conduzirá ao fracasso, no curto-médio prazo.

Outras Palavras, em parceria com as editoras: Elefante, Autonomia Literária e Fundação Rosa Luxemburgo, sorteará 5 exemplares para colaboradores que financiam o jornalismo profundo e questionador de Outras Palavras.

O livro teve seu lançamento em novembro do ano passado e segue a mesma linha do projeto gráfico dos livros anteriores de Acosta, também lançados pela Editora Elefante e seus parceiros.


Para participar do sorteio, preencha este formulário até segunda-feira 20 de maio. Após o sorteio, anunciaremos os ganhadores e faremos o envio dos livros por correio.

Para saber mais do livro e conhecer os outros títulos da Editora Elefante, acesse aqui:
https://www.editoraelefante.com.br/produto/pos-extrativismo-e-decrescimento/

A seguir, um trecho da orelha do livro:

“O pós-extrativismo e o decrescimento atacam o cerne do capitalismo. Para Acosta e Brand, o freio à exploração maciça dos recursos naturais na periferia do sistema deve aliar-se a uma reversão — não apenas a uma interrupção — do crescimento nos países centrais do capitalismo. “Estas discussões se nutrem da imperiosa necessidade de promover uma vida harmoniosa entre os seres humanos e entre os seres humanos e a Natureza. Este é, definitivamente, um grande desafio para a Humanidade — e implica ter em mente uma mudança de eras.”

Eis uma tarefa extremamente complexa e repleta de percalços, que os autores não deixam de apontar. A começar pelo próprio nome: haveria maneira mais eficaz de expor as visões de mundo propostas pelo pós-extrativismo e pelo decrescimento? Seria melhor falar em Bem Viver, mas a saída do labirinto capitalista não é apenas uma questão terminológica. Por isso, o debate não se encerra em nomenclaturas.

Em tempos de desesperança, este livro surge como um convite a caminhar radicalizando a democracia. “Porque precisamos de sempre mais democracia, nunca menos.”

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