Escritos Urbanos: sociologia para entender as metrópoles brasileiras, com Outros Quinhentos

O clássico livro de Lúcio Kowarick conta com belíssima edição da Editora 34 e fotografias de Tomás Rezende. Há 2 exemplares em sorteio e desconto de 20% para quem nos sustenta

O clássico livro de Lúcio Kowarick conta com belíssima edição da Editora 34 e aborda as lutas pela cidadania. Há 2 exemplares em sorteio e desconto de 20% para quem nos sustenta

Por Simone Paz // Foto de Sergio Larraín

Lúcio Kowarick é um sociólogo e cientista político que se especializou na questão urbana e nos movimentos sociais. Em 2010, recebeu o Prêmio Jabuti na categoria “Ciências Humanas” por seu livro Viver em Risco. Seu trabalho Escritos Urbanos reúne artigos escritos ao longo de quinze anos, que ganharam edição de Editora 34, parceira de Outras Palavras e que agora entra no sorteio especial do nosso financiamento coletivo, Outros Quinhentos.

O livro é uma contribuição indispensável para aqueles que estudam as metrópoles brasileiras. Kowarick é responsável pela noção de espoliação urbana, o autor a relaciona aos temas do pauperismo, da moradia popular e às lutas pela cidadania, num raro equilíbrio entre teoria e observação da realidade.

Irlys Barreira, em artigo acadêmico explica o conceito de Kowarick de “espoliação urbana”:

As cidades brasileiras, como palco de desigualdades sociais e conflitos, foram interpretadas com base no conceito de espoliação urbana, traduzindo os supostos da desigualdade em uma sociedade cujo desenvolvimento era acompanhado de formas variadas de “exclusão social”. A espoliação urbana indicava a existência de privações ou carências que pareciam dispersas ou casuais: traduzia a continuidade das formas de extorsão instituídas no âmbito do trabalho, abarcando espaços outros de moradia, transporte e demais situações necessárias à sobrevivência dos indivíduos nas grandes metrópoles.

O conceito de espoliação, sistematizado mais especificamente em obra anterior (Kowarick, 1983), teve por objetivo agregar, de modo estrutural, a idéia de uma força de trabalho submetida a formas de extorsão que extrapolavam o domínio da fábrica. O uso deficitário do transporte, a precariedade da moradia, a dificuldade de acesso a bens coletivos de consumo configuravam a vigência de condições insatisfatórias de reprodução social, típicas do capitalismo consolidado em uma metrópole brasileira de “subdesenvolvimento industrializado”.
(
Irlys Alencar Firmo Barreira)

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Para mais informações sobre o livro, acesse: http://www.editora34.com.br/detalhe.asp?id=152


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