Bem-vindos à chama cálida do Candeeiro, novo parceiro do Outros Quinhentos

Em SP, bar e restaurante brasileiríssimo, sofisticado e original, oferece 30% de desconto aos leitores que sustentam Outras Palavras

Em SP, bar e restaurante brasileiríssimo e estiloso, se une na boemia e na culinária com os leitores que sustentam Outras Palavras. Eles têm 30% de desconto em tudo

Por Simone Paz | Imagem: J. Borges

Um lugar elegante e de resistência, com influência nordestina e drinques sofisticados, é possível? Sim!

Candeeiro, é o nome do bar e restaurante idealizado por Laércio Zulu — nada menos que um dos melhores bartenders do Brasil (ganhador do prêmio Diageo World Class 2014) — e seu sócio, Milton Freitas

A casa abriu suas portas recentemente, no bairro de Cerqueira César, em São Paulo, num ato de necessária ousadia, rompendo com o óbvio e trazendo autenticidade à região; e conseguiu unir exatamente o que todos algum dia procuramos desesperadamente: uma casa descontraída, com preparações brasileiras deliciosas (como a moqueca de camarão, o croquete de costela e as manjubinhas fritas — bem caiçaras!) com drinques bem preparados e cachaças de qualidade. Sem caretice, com muita cor, muita literatura de cordel e playlists gostosas para os ouvidos, cheias de sabor latinoamericano.

Zulu é baiano, de Ilhéus, já radicado em São Paulo há uns bons anos, e como todo bartender de respeito, é ele quem comanda o balcão de drinques, de domingo a domingo, preparando criações autorais que valorizam os ingredientes do nosso país: a cachaça, as frutas, raízes e ervas.

“Banzeiro” é o grande protagonista, coquetel que Zulu criou para os 50 anos de aniversário do Terraço Itália, e que leva cachaça Weber Haus envelhecida na amburana, limão, açúcar, vinho tinto e espuma de gengibre. Um delírio de equilíbrio perfeito.

Outra opção que experimentamos, o “Flor do Vale”, também original de Laércio Zulu, é um tônico que inclui fermentado de dandá, hibisco, gengibre e cachaça envelhecida na madeira de jaqueira. Aromático e poderoso.

Destacam-se também as caipirinhas — especialidade favorita de Zulu, com versões como a “Três Limões”, que leva limão siciliano, taiti e cravo; e a “Pé de Breque”, com maracujá e coentro — além de drinks da coquetelaria clássica, como os tradicionais negroni, bloody mary e pisco sour.

Só não há espaço para os gin tônicas patrocinados por taças cafonas. Aqui não. Porque Candeeiro não é um bar pop, é um bar para abrir-se ao novo e sair da zona de conforto das bebidas que existem em qualquer lugar.

“É um bar enegrecido”, como diz Zulu, “onde o racismo e o preconceito nunca serão bem-vindos”. É um lugar para desfrutar de verdade, em família, com amigos, em casal ou sozinho. Sozinho, sim, por resgatar a deliciosa tradição de poder sentar-se no balcão e molhar a palavra com o carismático barman, um verdadeiro anfitrião que te faz sentir acolhido em sua casa, com conversas que podem se estender por muitas horas.

A maioria dos drinques oscilam entre R$23 e R$29 reais, e as comidas incluem porções que vão de R$12 (chips de jiló) a R$22 (coxinha caipira). Já os pratos principais começam na casa dos R$31 reais (escondidinho de carne seca).

Quem financia o trabalho de jornalismo pensante do Outras Palavras, colaborando no Outros Quinhentos, tem direito a 30% de desconto na conta final — com limite de R$100.

Basta se inscrever nesta lista de descontos, semanalmente, e receber nossa confirmação por e-mail.


O desconto engloba todas as bebidas e comidas, em qualquer horário e qualquer dia.

Como funciona? Se você gastar R$100, paga R$70. Se gastar R$300, paga R$210. Mas se gastar acima de R$330 reais, seu desconto final nunca poderá ser superior a R$100 reais.

Agora você sabe que além da canção “Banzeiro” de Dona Onete, que fala que “é água de chuva, é banho de cheiro”, Banzeiro é também uma deliciosa bebida, que mora no Candeeiro, esperando por você, ou:

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substantivo masculino

  1. 1.
    Amazônia
    série de ondas provocadas pela passagem da pororoca ou de uma embarcação, e que vai quebrar violentamente na praia ou nas margens do rio.
  2. 2.
    Norte do Brasil
    vento forte.
  3. 3.
    Nordeste do Brasil
    perturbação da ordem; confusão, banzé, brigalhada.


Você pode acompanhar o canal do YouTube de Laércio Zulu, “Molhando a Palavra”, onde tem uma série de vídeos sobre o universo da cachaça e a cultura, feitos com o jornalista e professor de literatura francesa, especialista em Guimarães Rosa e parceiro de Outras Palavras, Maurício Ayer.

E você pode seguir o Candeeiro pelas redes sociais, aqui

Localização:
R. Dr. Melo Alves, 205 – Cerqueira César, São Paulo – SP

Horários:

de segunda a sexta, das 11h às 16h; e das 18h às 0h30;

sábado e domingo, do meio-dia à 1 am


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