Ricardo Barros, de novo

Há rumores de que ministro da Saúde do governo Temer poderia voltar ao cargo – mas movimentação não é unânime no Centrão

Foto: José Cruz / Agência Brasil
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O Planalto está insatisfeito com parlamentares aliados do PSL. A indisposição aconteceu por conta da votação do Fundeb. Depois de trabalhar contra o texto, o governo fez um acordo com líderes partidários: apoiaria a proposta em troca de votos favoráveis ao programa Renda Brasil (que ainda não foi enviado ao Congresso). O acordo não foi respeitado pela vice-líder do governo no Congresso, Bia Kicis (PSL-DF), que votou contra o fundo. Ontem, o governo dispensou a deputada da função. E, pelo o que os bastidores indicam, planeja trocar também o atual líder, Major Vitor Hugo (PSL-GO), pelo deputado Ricardo Barros (PP-PR).

A substituição aconteceria no início de agosto. E, segundo os repórteres Gustavo Uribe e Julia Chaib, a oportunidade serviria para que o Planalto testasse seu entrosamento com Barros. Ex-ministro da Saúde no governo Temer, ele poderia assumir novamente a pasta em outubro – que, agora, aparece como o novo prazo para que o general Pazuello deixe o cargo. 

Mas a movimentação não é unânime no Centrão. Congressistas ouvidos pela reportagem temem que a nomeação de Barros como líder do governo possa tirar protagonismo do líder do PP, Arthur Lira (AL) – que é candidatíssimo à presidência da Câmara. 

A propósito: Jair Bolsonaro fez o terceiro teste para o novo coronavírus desde que anunciou estar doente. Continua dando positivo.

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