Minas Mundo: o cosmopolitismo dos modernistas

Há 100 anos, viagem a MG remexeu a cabeça de Mário, Oswald e Tarsila – e provocou uma virada antropofágica/macunaímica no movimento. O pendor nacionalista dava lugar a um “angu” cultural. Hoje, um projeto debate este “terremoto” – e os novos que emergem

Imagem: Odilon Morais/Livro “Será o Benedito!”
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Por André Botelho, Mariana Chaguri, Maurício Hoelz, Pedro Meira Monteiro e Wander Melo Miranda em entrevista a Maurício Ayer

Este episódio é relativamente conhecido no meio acadêmico, mas praticamente ignorado pelo grande público. Na escola, aprendemos todos que o modernismo se inicia no Brasil com a Semana de Arte Moderna de 1922, em São Paulo. Este marco foi bastante comentado na ocasião de seu centenário, há dois anos. Mas em 1924, Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral, junto mais algumas pessoas, resolveram acompanhar o poeta franco-suíço Blaise Cendrars a Minas Gerais.

De 25 a 27 de março, às vésperas da Semana Santa, um grupo de pesquisadores de diversas áreas e ligados/as a múltiplas universidades se reunirá na cidade de Ouro Preto, Minas Gerais, para debater o tema “Modernismo e Cosmopolitismo”. O Seminário Minas Mundo – Ouro Preto (2024-1924) – que contará com a participação de estrelas da cultura brasileira, como Conceição Evaristo, Silviano Santiago e Lilia Schwarcz, e mais dezenas de pesquisadores e artistas, tem como inspiração celebrar a efeméride da “caravana modernista” às cidades históricas de Minas, que ocorreu precisamente na Semana Santa, cem anos atrás. O que foi esse acontecimento?

O que essas lideranças do modernismo talvez não esperassem é que essa viagem virasse-lhes a cabeça de um modo tão importante. A obra de Aleijadinho, em especial, era a prova definitiva de que a arte brasileira não tinha que ser vista apenas de sua condição periférica, algo como uma “cópia malfeita” de “fontes” originais, mas que era possível ao Brasil tomar parte no concerto (artístico) das nações de pleno direito, com algo original a dizer.

Talvez paradoxalmente, essa retomada do direito de inserção no mundo tinha como ponto de partida um necessário mergulho no próprio Brasil. O Brasil precisava descobrir o Brasil. Foi a partir daí, por exemplo, que Mário de Andrade empreendeu suas muitas viagens pelo país. Alguns anos mais tarde, Oswald formularia o Manifesto Antropófago, Tarsila pintaria o Abaporu, Mário publicaria Macunaíma.

Cendrars, Olívia Guedes Penteado, Tarsila, Oswald e o filho de Oswald, Nonê

Para entender a que veio o projeto Minas Mundo e sua trajetória ao longo dos seus quatro anos de existência – e também entender o que muda em nosso entendimento dos modernismos brasileiros se deslocarmos o seu marco de 1922 para 1924… – entrevistamos os seus cinco coordenadores. São eles os professores, sociólogos e críticos de literatura e cultura André Botelho (UFRJ), Mariana Chaguri (Unicamp), Maurício Hoelz (UFRRJ), Pedro Meira Monteiro (Princeton, EUA) e Wander Melo Miranda (UFMG).

Ao final da entrevista, confira a programação completa do evento.

Maurício Ayer – O projeto Minas Mundo se propõe discutir o modernismo e o cosmopolitismo no Brasil, procurando recolocar questões que os poetas, artistas e intelectuais modernistas colocaram frente ao país 100 anos atrás. Qual a intenção dessa proposta e por que é importante discutir cosmopolitismo no Brasil hoje?

Minas Mundo – De fato, o projeto MinasMundo retoma questões colocadas pelo modernismo há mais de cem anos, mas que são agora recalibradas a partir de novos enquadramentos. Em primeiro lugar, o lado “cosmopolita” do modernismo no Brasil ficou um pouco de escanteio, por conta de uma leitura às vezes bastante caricata do pendor nacionalista de algumas de suas obras. Isso não quer dizer que não encontremos arroubos nacionalistas aqui e ali entre modernistas, e nem que a questão da identidade nacional não fosse importante nas décadas de 1920 e 1930, mas o potencial político e poético de abrir-se ao Outro e de se declarar “insuficiente” é algo que faltou frisar nas interpretações mais tradicionais do modernismo, e que queremos recuperar com novas leituras. Em segundo lugar, não há e nunca houve um modernismo único no Brasil. O que há são linhas de força em disputa. Cada época reinventa os seus modernismos e relê o que foi o modernismo no passado. Nesse sentido, MinasMundo quer também responder à emergência de novos atores do pensamento e da cultura num Brasil que vê sua pluralidade e suas diferenças internas sendo ameaçadas por projetos totalitários. A palavra totalitarismo é próxima de “totalidade”, uma noção cara aos primeiros modernistas, mas cada vez mais em crise num mundo em que o “local” é atravessado por forças e injunções globais. Achamos que há razões para celebrar essa crise do nacionalismo mais estrito e festejar a força da pluralidade.

A proposta do Seminário que será realizado às vésperas da Semana Santa em Ouro Preto é celebrar o centenário da “caravana modernista” a Minas Gerais. O que aquela viagem de 1924 trouxe de novo para o movimento modernista, que surgira para o país em 1922, em São Paulo? Em que a retomada dessa viagem contribui para a questão do cosmopolitismo colocada pelo projeto Minas Mundo?

Haverá uma mesa dedicada especialmente ao tema, na programação do nosso seminário. A viagem a Minas Gerais, em 1924, em princípio apresentaria um Brasil profundo ao poeta franco-suíço Blaise Cendrars. Mas foram os demais membros da caravana, entre eles Mário, Oswald e Tarsila, que acabaram por se surpreender com o que viram. Pode-se dizer que o “barroco” — essa categoria sempre problemática e inescapável para a cultura brasileira e mineira — foi inventado ali, nesse encontro maravilhado da arte do Aleijadinho, por exemplo. A partir daí, a questão da “influência” cede a uma visão mais complexa do processo cultural, já que os modelos não são simplesmente importados e implantados em um ambiente diferente daquele em que se formaram. A estatuária barroca mineira, para só ficar com esse exemplo, é um ponto numa gigantesca rede de trocas culturais e estéticas que alcançam todo o globo, e que são impensáveis sem o colonialismo e a escravidão. Pensar nessas questões e evitar o fla-flu que de um lado vê invenção genial e, do outro lado, não vê senão protocolos estéticos que viajavam pelas colônias, é uma forma de ser cosmopolita também…

Que visão do modernismo brasileiro vocês gostariam de associar a essa celebração da caravana de 1924? E que visão de Brasil se produz com esse deslocamento do debate de 22 para 24?

O verso que dá mote ao projeto (“Sou do mundo, sou Minas Gerais”) é parte de uma imaginária carta enviada a Lennon e McCartney por Milton Nascimento. Como no caso da canção, ninguém está em busca de uma “mineiridade” cerrada, como se em terras mineiras algo mágico acontecesse do nada. Estamos no encalço de uma teia de relações. Nesse sentido, não custa lembrar que o “nonada” com que Riobaldo inicia sua fala, no Grande Sertão, é a partida para a mais visceral e poética busca pelo humano, que não se faz olhando para dentro, mas descobrindo o que há de longínquo e novo no que está dentro. O sertão é o mundo, assim como essa “segunda” descoberta do Brasil, com a caravana mineira, redescobre o mundo em Minas. A experiência modernista de 1924 é uma espécie de 1922 “diferido”, isto é, parece o mesmo gesto, mas é já uma outra coisa, um momento mais aberto e poroso do interesse pelo Brasil, que é também o interesse pelo “Outro” do Brasil, aquilo que não cabe no nome Brasil. Se é que um Brasil existe, para parafrasear Drummond.

O projeto se iniciou praticamente um ano após o desastre de Brumadinho, e cerca de 5 anos após o desastre de Mariana. Também testemunhou os efeitos destrutivos das grandes chuvas sobre as casas de Ouro Preto em 2022. No mesmo período, viu serem eleitos à Academia Mineira de Letras os escritores Conceição Evaristo, Silviano Santiago e Ailton Krenak (este, também à ABL). Simbólica e materialmente, Minas parece gritar as contradições que atravessam o projeto modernista. Como o MinasMundo vê isso? E se pudesse emitir o seu próprio grito, qual seria?

O grito está no nosso vídeo-manifesto, que é plural e deixa claro que se trata de usar o cosmopolitismo contra e a favor de Minas Gerais, ou seja, usá-lo para compreender não apenas o gesto audaz e internacionalista nas artes, mas também o que significa o acanhamento do espaço retirado, os grilhões da família mineira, os grotões onde a violência viceja ao lado de uma riqueza insuspeitada, que aliás não está apenas no ouro, mas nas pessoas. Os bordados das mulheres do Jequitinhonha são mais ricos que o vil metal da mineração e da escravidão, da riqueza concentrada e exclusivista que alimenta a máquina do mundo. Mas o mundo é contraditório, e dos espaços mais pobres nasce um outro tipo de ouro, que a literatura contemporânea traz à luz, na escrevivência, no cosmopolitismo do pobre, nas ideias para adiar o fim do mundo. A questão ambiental é central, porque não se trata de uma natureza externa ao humano. MinasMundo também responde ao chamado da teoria contemporânea, para a qual a natureza não é apenas paisagem, mas é um espaço de atuação e invenção em que o humano descobre seus limites, no duplo sentido da palavra.

Para muitos artistas e intelectuais – entre os quais podemos citar os concretistas paulistas e Zé Celso Martinez Correa, os compositores da Tropicália e Eduardo Viveiros de Castro, entre muitos outros –, foi Oswald de Andrade e a antropofagia que mais inspiraram seu pensamento e criatividade, em seu esforço de entender e inventar o Brasil. Revendo o percurso do MinasMundo, eu arriscaria dizer que o projeto procura trazer para o primeiríssimo plano não o Oswald, mas principalmente a figura de Mário de Andrade. Essa questão procede? Se sim, qual o sentido dessa revalorização do Mário, seu pensamento e sua trajetória para o Brasil de hoje?

Não se trata de reeditar o fla-flu mais chato da história da crítica literária brasileira! Ambos estão presentes, Mário e Oswald, e muitos outros e muitas outras. Só que por muito tempo Mário foi uma vítima preferencial daquela leitura aplanadora que vê, na sua obra, o gesto nacionalista, esquecendo do que nela há de inacabado e produtivo, de angustiado e de fervorosamente dedicado ao popular. É esse mergulho profundo que queremos também entender, porque intuímos que não se trata de um mergulho nas essências imóveis do “ser” brasileiro, mas sim de um encontro com o Outro, aí incluído aquele ou aquela que produz uma cultura complexa e sofisticada, muitas vezes além do limiar da escrita. Nesse sentido, sim – mas apenas nesse sentido – é possível dizer que Mário está sendo “revalorizado” dentro do projeto.

Complementando essa questão, gostaria de relembrar um gesto do autor mineiro Silviano Santiago, ao receber o Prêmio Camões, no final do ano passado. Silviano, que também estará no Seminário de Ouro Preto, nomeou em sua fala um único autor, justamente Mário de Andrade, a quem chamou de “meu mestre”. Na mesma fala, o escritor alertou para uma grande virada que estaria prestes a ocorrer na cultura brasileira, uma virada radicalmente inclusiva, com as primeiras pessoas das vozes até hoje minoritárias na cultura – indígenas, negras, minorias de gênero etc.– assumindo uma enunciação própria. Essa fala de Silviano diz algo da visão de modernismo, democracia e cosmopolitismo do Minas Mundo? Mário de Andrade estaria ligado a essa democratização radical da cultura brasileira? De que maneira?

A fala de Silviano ao receber o Prêmio Camões nos emocionou muito! De fato, ela ecoou questões que estão no cerne do projeto, e que você enuncia na sua pergunta. Esse “terremoto” que vem de baixo e por todos os lados é algo que a academia, a grande imprensa, assim como as instituições ditas “culturais” ainda têm dificuldade de ver e sobretudo de acolher. Mas não se trata de um gesto benevolente ou condescendente, do tipo “deixemo-los entrar”. Silviano deixou muito claro que o futuro é “deles”, ou seja, desse contingente de jovens artistas, escritores e intelectuais negros, indígenas, trans, e o que mais venha a se colocar na linha de frente da transformação das mentes e dos corpos. Esse tsunami está também dentro do projeto MinasMundo, que quer chamar atenção sobre a importância da leitura a contrapelo do fenômeno cultural, e a centralidade desses novos sujeitos para a formação de uma sociedade menos injusta e mais cosmopolita.

Gostaria de relembrar alguns momentos desses quatro anos de projeto Minas Mundo. O que motivou a criação do projeto? Daquilo que pensaram no início, e que está expresso no Manifesto publicado no site, que balanço fazem agora?

Foram quatro anos intensos, com uma pandemia no meio do caminho. Dos seminários internos, por zoom, em que discutíamos trabalhos individuais, às palestras públicas online e posteriormente os eventos presenciais, formou-se uma biblioteca, um verdadeiro arquivo de referências que está no nosso canal no YouTube, mas também no nosso website, nas produções coletivas e individuais, e, finalmente, no Glossário MinasMundo que será lançado em Ouro Preto, e que foi editado pela Relicário, de Belo Horizonte. Acreditamos que o alcance e a magnitude do projeto se estampam nas mais de quinhentas páginas do Glossário, que há de surpreender e entusiasmar, temos certeza.

Nesse percurso, o projeto realizou pelo menos três seminários presenciais: em Ouro Preto em julho de 2022, em Belo Horizonte em dezembro daquele mesmo ano, e na Universidade de Princeton, nos EUA, em novembro de 2023. Também realizou diversos encontros e eventos online. Embora sempre relacionados a Minas Gerais, o projeto abarcou uma diversidade impressionante de temas, do futebol à música, da literatura ao pensamento social, do cinema à mineração, do período colonial a artistas contemporâneos. Como se deu o diálogo em meio a essa diversidade nesses encontros em rede? Já é possível falar de um “caldo de cultura” ou “angu” Minas Mundo?

Sem dúvida, e é angu dos bons, que se deve comer, de preferência, saboreando uma boa cachaça, que aliás é um dos nossos temas, como você bem sabe… Mais que simples encerramento, o encontro em Ouro Preto, na Semana Santa, é um ponto simbólico importante numa longa trajetória coletiva, que esperamos que floresça em debates e talvez em novos grupos e novas ideias, nos próximos anos. Muita gente boa se conheceu e dialogou ao longo desses quatro anos, e os resultados desse caldo encorpado são muito saborosos e vieram para ficar. Isso dito, MinasMundo evita, com uma prudência que talvez se possa ironicamente chamar de “mineira”, qualquer tipo de excepcionalismo! O que fizemos é original, não há dúvida. Mas é original porque soubemos misturar e inovar a partir daquilo que vinha antes de nós, confrontando o sabido àquilo que os novos tempos trazem, e que não deixam nada no lugar. Cosmopolitismo é também isso: fazer o conhecimento percorrer muitos lugares insuspeitados, de forma a descobrir, na sua impureza mesma, a sua maior força.

Programação | MinasMundo, Ouro Preto (2024-1924)

1º dia – 25 de março (Segunda-feira)

10h00 Abertura oficial | Local: Casa da Ópera

Ângelo Oswaldo de Araújo Santos – Prefeito de Ouro Preto
Wander Melo Miranda (UFMG e Coordenação do projeto MinasMundo)

10h30 Miragens e redescobrimentos do Brasil | Local: Casa da Ópera

Lilia Moritz Schwarcz (Princeton)
Ângelo Oswaldo de Araújo Santos
Debate: André Botelho (UFRJ)

14h00 A viagem modernista de 1924: contextos e consequências | Local: Auditório do Museu da Inconfidência

Elide Rugai Bastos (Unicamp)
Carlos Augusto Calil
Roberto Said (UFMG)
Maurício Hoelz (UFRRJ)
Debate: Victor da Rosa (UFOP)
Coordenação: Andrea Borges Leão (UFC)

17h00 Filme: “Acaba de chegar ao Brasil o bello poeta francez Blaise Cendrars” (47 min) | Conversa com o diretor Carlos Augusto Callil (USP) | Local: Auditório do Museu da Inconfidência

Mediação: Pedro Meira Monteiro (Princeton)

2º dia – 26 de março (Terça-feira)

10h00 Minas e os mundos | Local: Auditório do Museu da Inconfidência

Elisa Reis (UFRJ)
Júnia Furtado (UFMG)
Wander Melo Miranda (UFMG)
Ricardo Aleixo (UFBA)
Debate: José Newton Meneses (UFMG)
Coordenação: Celi Scalon (UFRJ)

14h00 Duas exposições em Ouro Preto | Local: Auditório do Museu da Inconfidência

Romulo Pinheiro (Instituto Peck Pinheiro)
Edilson Pereira (ECO-UFRJ)
Mediação: Sabrina Parracho Sant’Anna (UFRRJ)

15h00 Minas, volutas, movimentos | Local: Auditório do Museu da Inconfidência

Inés de Torres (Universidad de la Republica/Uruguay)
Joana Tavares (Unirio)
Andre Bittencourt (UFRJ) & Daniela Giovanna Siqueira (UFMT)
Manaíra Aires Athayde (University of California, Santa Barbara).
Debate: Myriam Ávila (UFMG)
Coordenação: Enio Passiani (UFRGS)

17h30 Cachaça e literatura, com Maurício Ayer | Local: Auditório do Museu da Inconfidência

18h00 Lançamento do Glossário MinasMundo | Roda de conversa com pesquisadores e pesquisadores do projeto MinasMundo | Local: Auditório do Museu da Inconfidência

3º dia – 27 de março (Quarta-feira)

11h00 Sessão especial com Paulo Nazareth | Local: Casa da Ópera

Conversa com Maria Angelica Melendi (UFMG)
Mediação: Denilson Lopes (UFRJ)

14h00 Cosmopolitismo: palavra perigo | Local: Auditório do Museu da Inconfidência
Mario Cámara (Universidad Nacional de las Artes/Argentina)
Rubem Barboza (UFJF)
Pedro Meira Monteiro (Princeton)
Heloisa Starling (UFMG)
Debate: Helena Bomeny (UERJ)
Coordenação: João Pombo Barile (Suplemento Minas Gerais)

17h00 Encerramento. Cosmpoltícas: conversa com Conceição Evaristo e Silviano Santiago | Local: Casa da Ópera
Mediação: Leda Maria Martins (UFMG)

Minicursos MinasMundo – Casa Guignard (programação paralela)

1º dia – 25 de março (Segunda-feira)

14h00 | Mulheres mineiras e feminismos
Mariana Chaguri (Unicamp)
Rita Lages (UFMG)

2º dia – 26 de março (Terça-feira)

14h00 | Sou do mundo, sou Minas Gerais: Milton Nascimento
Bruno Viveiros Martins (Estácio-BH)

3º dia – 27 de março (Quarta-feira)

10h00 | No direction home: poesia e viagem, no modernismo e depois
Emílio Maciel (UFOP)
Rafael Lovisi Prado

14h00 | Guignard entre modernistas
Eduardo Dimitrov (UnB)

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