Sobre as ciclofaixas de SP e as "ameaças" de Marcelo Tas

Humor forçado do comediante expressa mentalidade de uma elite incapaz de se desapegar tanto do automóvel quanto de sua velha noção de cidade para poucos

Por Alexey Dodsworth Magnavita, em seu perfil no Facebook

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Humor forçado do comediante expressa mentalidade de uma elite incapaz de se desapegar tanto do automóvel quanto de sua velha noção de cidade para poucos

Por Alexey Dodsworth Magnavita, em seu perfil no Facebook

Esta é a foto de minha mão direita aberta. Da ponta do mindinho até a ponta do polegar, ela mede vinte centímetros. A maioria das mãos, não importa as diferenças entre elas, sejam de homens ou mulheres, tem medidas similares: 20 cm da ponta do mindinho à ponta do polegar, quando espalmadas. Guarde esta informação. Retornarei a ela mais adiante.

Recentemente, numa discussão tuiteira, o comediante Marcelo Tas criticou o programa eleitoral do candidato à presidência, Eduardo Jorge (PV). Em sua propaganda, Eduardo Jorge recomenda às pessoas que usem menos os carros.

Ao que parece, Tas entendeu que o candidato havia dito para as pessoas não usarem carros. Entendeu errado, e este tipo de coisa acontece. Após disparar uma ironia contra Eduardo Jorge, perguntando como fariam as pessoas que não têm “vida mansa” como a do candidato, Tas obteve como resposta um singelo soco com luva de pelica: ele, Eduardo Jorge, é médico sanitarista. E se move como a maioria das pessoas no Brasil: pega metrô, ônibus, anda a pé, usa bicicleta. Eduardo Jorge, elegantíssimo, nem sequer levantou a seguinte bola: teriam os brasileiros sem carro uma “vida mansa”? Fica subentendido, contudo, e a resposta todos nós sabemos: a última coisa que alguém que só pode andar de transporte público tem é uma “vida mansa”.

Tas não se deu por satisfeito e acusou Eduardo Jorge de hipocrisia, ameaçando postar uma foto do Eduardo dentro de um carro. Convenhamos, ameaça ridícula, considerando que em momento algum o candidato negou andar de carro. Ele não disse “não andem de carro nunca”. Ele pediu o que qualquer pessoa minimamente saudável e razoável já sabe: use menos o carro. Ponto.

O que significa este pedido? Este ano, por ocasião do Encontro Da Nova Consciência em Campina Grande [PB], tive a oportunidade de assistir a uma das palestras mais interessantes deste evento, considerando todas as que já vi desde que – muitos anos atrás – passei a frequentá-lo. O psicólogo Lucas Jerzy Portela deu uma conferência excelente sobre os problemas físicos e psíquicos desencadeados pela carrocracia.

Não pretendo detalhar, nem reproduzir perfeitamente o que Lucas disse. Vou sintetizar as coisas mais importantes, na minha opinião:

1. O uso excessivo de carros causa diversos males físicos e psicológicos.

2. O Brasil peca por se nortear em torno de uma veneração ao veículo automotivo por combustão: o carro.

Quais as soluções apontadas por Lucas? Sim, ele deu várias soluções práticas, e em nenhum momento estabeleceu um manual ou guia que devesse ser seguido, com fórmulas prontas ao estilo de imperativos categóricos kantianos. O que ele solicita [na verdade, não ELE apenas; o movimento pela libertação da carrocracia é muito mais amplo do que a existência do palestrante] é que as pessoas sejam razoáveis para o bem de sua própria saúde. E ser razoável significa pensar.

Por exemplo: se o lugar para onde você vai fica a dois quilômetros de onde você está, como você deveria se locomover? A não ser que você tenha restrições de movimento ou quaisquer outros problemas que justifiquem o carro, você deveria ir a pé. Não faz sentido ir de carro, ônibus ou táxi. Caminhar estes dois quilômetros vai fazer bem para sua saúde. Isso satisfaz inclusive outro ponto salientado por Lucas: a atividade física deveria ser processual, não pontual. Nós deveríamos estar em atividade física constante, ao invés de apenas dedicar uma hora por dia a isso.

Vamos a um exemplo prático e alguns contrastes: da minha casa até minha academia, são 800 metros. Eu vou a pé, todos os dias. Subo uma escadaria considerável e vou caminhando, já me aquecendo. Na volta, são mais 800 metros. 1,6 km de caminhada, sem contar o tempo na academia.

Eu conheço quem mora a 500 metros da minha mesma academia e vai até ela de carro. Além de ser mais um carro nas ruas [e um carro desnecessário, convenhamos], a pessoa ocupa uma vaga de estacionamento que poderia ser de outra pessoa que vem de um lugar mais distante. Um argumento possível “ir de carro é mais seguro” simplesmente não cola, pelo menos não NESTE trajeto. Seria mais honesto se estas pessoas assumissem: “sou viciado(a) em meu carro”. E, claro, tentassem reformular a maneira de usar tal veículo.

Não se trata de instituir o Império da Bicicleta, a Tirania do Pedestre, ou algo assim. A depender da distância e do que se encontre no trajeto [ladeiras imensas, chuva torrencial etc], faz mais sentido usar outros veículos. Fazer valer a razoabilidade é algo ao alcance de qualquer pessoa com inteligência normal e que não esteja profundamente adoecida pelo transtorno compulsivo carrocrático. O que se pede, é: pense no seu movimento pela cidade.

Quando vou para a USP [três vezes na semana], considerando o aperto do horário, eu vou de táxi. 17 reais até onde devo ir. Volto de ônibus, já que na volta não há pressa, o ônibus não vai lotado, e me deixa bem perto de casa.

Fiz uma experiência considerando meu trajeto até a escola onde aperfeiçoo meu inglês. Medi três vezes cada possibilidade.

De táxi, da minha casa até a escola, eu pago 24 reais e levo 30 minutos, às vezes mais, em decorrência do tráfego. É uma loteria.

De ônibus+metrô, eu pago 4,65 reais e levo redondos 20 minutos. O máximo que já levei foram 25 minutos.

Qual o sentido de pagar cinco vezes mais e ainda chegar 10 minutos depois? O conforto de estar sozinho num táxi? O glamour de ouvir o taxista derramando suas opiniões sobre a existência? [comigo quase sempre acontece, eu devo ter uma magnífica cara de machista pra ter que ouvir as piadas que eles contam e outros comentários, sendo que só eles riem até sucumbirem ao silêncio constrangedor que imponho].

Não faz sentido no meu caso, principalmente considerando que o ônibus e o metrô não estão lotados no horário que eu vou para a escola. Se eu vou num horário em que o ônibus está lotado, pego o táxi até o metrô: 12 reais até a estação. Com mais 3 reais, pego o metrô e corto todo o congestionamento, e ainda ajuda a tornar as ruas menos congestionadas. Em 4 estações, chego à escola.

Cada caso, evidentemente, é um caso. O fato é: temos carros, temos ônibus, podemos andar a pé, temos metrôs, há quem use bicicleta. Com tantos recursos à disposição, alguns bem razoáveis a depender do horário, ainda há quem use APENAS o carro. Exclusivamente o carro. SEMPRE.

E é nesta parte que alguém vai dizer “pra você é fácil falar! Eu moro na Zona Oeste e trabalho na Zona Leste! De transporte público minha vida seria uma merda!”. Se você pensou em usar este argumento, simplesmente pare e leia tudo novamente. Eu não estou dizendo que carro é proibido, mau e feio, não estou dizendo que carros são o demônio. Eduardo Jorge também não disse isso em momento algum. Se sua situação pede um carro, use-o.

[Lucas, o psicólogo, chega a ser mais duro sobre isso. Em sua palestra, ele disse que não faz o menor sentido morar tão longe do trabalho. Sugere que, se for seu caso, mude de casa, ou de trabalho. Claro, falar é fácil e nem todo mundo pode se dar a este luxo. Mas faz sentido considerar isso. Sua qualidade de vida aumentará substancialmente, se você conseguir morar perto do trabalho. A diferença será percebida em seu corpo e sua mente]

Pois voltemos aos 20 centímetros. É o tamanho de nossas mãos espalmadas. Olhe pra sua mão. Abra-a. Vislumbre a distância do mindinho ao polegar.

Em recente projeto informado pela prefeitura de São Paulo, Haddad anunciou que irá transformar o canteiro central da Avenida Paulista numa ciclovia permanente. Exatamente: aquele canteiro inútil será um pouco mais elevado e será uma ciclovia permanente. Além disso, passará a fibra ótica por baixo da avenida, retirando da Alameda Santos aquele aspecto horroroso de varal de quinta categoria. Sim, porque até os de Nápoles são mais charmosos.

Esta nova ciclovia vai tomar algum pedaço do trajeto dos carros? Sim. VINTE CENTÍMETROS DE CADA LADO. Isso mesmo, a extensão de sua mão espalmada.

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Desespero, agonia: Haddad quer destruir São Paulo. Os donos de carros estão sendo oprimidos, coitadinhos. Vi de tudo subir em meu feed de notícias, hoje, desde reclamações mais moderadas até as completamente loucas: matem Haddad. Odiei o projeto. Ele vai acabar com a Paulista. Haddad quer oprimir os donos de carros [risos].

Meus caros, ninguém precisa oprimir donos de carros. Eles fazem isso uns com os outros, mutuamente, sempre que agem de maneira louca.

É claro, toda essa reclamação não é pelos vinte centímetros. Só mesmo muita má vontade e ódio a priori pra achar que vinte centímetros a menos de cada lado irá piorar ainda mais o tráfego da Avenida Paulista. Aliás, é ódio a priori que parece funcionar contra Haddad e suas ideias: ele é do PT, odeiem-no. Queria eu que Kassab ou qualquer outro prefeito do PSDB tivesse feito isso que Haddad agora ousa fazer. Aquele canteiro ridículo no meio da Paulista, um espaço inutilizado, se converterá em nova opção de trajeto veicular. Eu acho é ótimo.

A castração dos 20 centímetros do espaço para carros, sendo tomada como uma castração simbólica dos pintos carrocráticos, reflete apenas a má vontade diante de uma coisa que não muda o já existente: há um canteiro central largo e inútil na Avenida Paulista.

O que piora o tráfego da Paulista não são estes 20 centímetros a menos de cada lado. São NOVOS CARROS. O que piora o tráfego da Paulista é gente sem noção que anda de carro por ali, sendo que poderia caminhar, pegar o metrô [a linha verde é ótima]. Ou passar a usar a ciclovia a ser inaugurada.

Pausa. Novo exemplo, pra ficar bem ilustradinho: uma das pessoas que estuda na mesma escola de inglês que eu, mora ao lado da estação Brigadeiro. Nossa escola fica pertinho da estação Consolação. Esta pessoa tem a minha idade. E vai de carro. DE CARRO. Ela poderia ir a pé, ela poderia ir de metrô, mas não, ela vai de carro. Não, ela não é aleijada. Ela é viciada. Em carro. Ela é louca. E esnobe. Um dia, perguntei a ela: “mas por que você vem de carro?”. Ela respondeu: “porque eu posso”.

Porque eu posso. Então tá, né? Só existe a senhora no mundo. Maluca.

O argumento de que São Paulo não é uma cidade europeia para ter tantas ciclovias procede de algum modo. De fato, São Paulo não é Europa, parem de compará-la a Londres, isso ofende Londres. Ela foi feita para copiar Chicago e sua carrolândia. O relevo de altos e baixos não ajuda a quem quer andar a pé ou de bicicleta. Mas você não precisa andar de bicicleta por toda a cidade, ora!

Mas a principal diferença entre Sampa e as cidades europeias não está no relevo. Está na mentalidade. As Américas em geral, do norte ao sul, consideram o carro um símbolo de status e de poder. Europeus são diferentes, neste ponto. Europeus andam, e como andam! Mesmo com o metrô maravilhoso deles. Eles andam. A imagem de gente de 70 anos, magra e definida, andando de bicicleta, é banal em várias cidades europeias.

Desde que vim morar em Sampa, há quase dez anos, só ouço reclamações sobre o trânsito, dos próprios paulistas natos. Alternativas estão sendo dadas. A minha parte eu fiz: podendo ter carro, não o tenho. Não faz sentido em minha vida, não faz sentido em meus trajetos, se preciso de um, pego um táxi. Gasto menos do que gastaria se tivesse carro. Você precisa ter um? Então tenha. Mas reveja seus hábitos, verifique se você faz alguma coisa parecida com as que descrevi neste post enorme. A Europa, que tantos admiram, precisa primeiro ser trazida para dentro de você. Se você fizer isso, talvez os 20 centímetros saiam não apenas da Avenida Paulista. Sairão, também, da sua cintura americana carrocrática.

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49 comentários para "Sobre as ciclofaixas de SP e as "ameaças" de Marcelo Tas"

  1. Renata Lobo disse:

    Ótimo texto.

  2. tiagobarufi disse:

    Nossa! Não há como ABDICAR do carro, Majestade?
    Espero que a MAIORIA que se espreme no busão aprenda com Vossas Sábias Palavras. Quem sabe se entuchar mais um milhão de carros a coisa melhora pro transporte público, né.

  3. tiagobarufi disse:

    sou a favor da ciclovia MAS
    sou a favor de reduzir o espaço dos carros MAS
    sou contra a discriminação MAS
    farinha pouca meu pirão primeiro.
    Classe-média-sofre!

  4. Excelente reflexão. Outro dia, um amigo me chamou a atenção para o fato de que existe um monte de gente que mora em bairros centrais de SP, fazendo deslocamentos pequenos e que, ainda assim, diz que só usaria o transporte público se ele fosse igual ao da “Europa-Estados Unidos”.
    O que essa gente não percebe é que já vive em bairros bem servidos pelo transporte público e, ainda assim, continuam com esse mimimi, achando ruim estação de metrô em Higienópolis, ficando chateado com ciclovia que passa na frente de casa e, claro, indo de carro na padaria da esquina.

  5. Não é à toa que as mulheres são ainda minoria entre os ciclistas. Mesmo assim, sempre lembro que, todas as vezes que a minha esposa foi abordada ou ameaçada estava de carro.
    Consiga um amigo ou um bike anjo para pedalar com você. Espero que consiga. Fazer as coisas de bike é bom demais. Abraço

  6. ELISABET GOMES DO NASCIMENTO disse:

    Lalah, adorei seu comentário. Foi muito interessante a comparação que fez com do Marcelo com Roger Moreira e Danilo Gentili. Os três vem dando um show de truculência e ignorância, sem precedentes na história.

  7. Gadoti disse:

    Frida escrevi isto para um amigo meu que é “báiquifanático” e acho que você poderia gostar:
    Se as ciclofaixas são tão legais e resolvem tantos problemas, porque a prefeitura investiu 6 bilhões nas faixas de ônibus? Porque gastou tanto concreto e ferro nesses presentes para as empresas de transporte em vez de gastar só tintas e uns tachões para resolver o problema de transporte da cidade?
    Se a administração tivesse culhões mesmo, teria taxado absurdamente os carros grandes e daria incentivo para as motos e carros pequenos, bicicletas, veículos elétricos e outras inovações e só deixaria comprar carros quem comprovasse que teria onde estacioná-los. Regularia incentivaria as empresas a contratar quem morasse mais perto do emprego. Distribuiria as empresas pelos bairros da cidade em vez de concentrá-las em certos pontos.
    Para isto teria que enfrentar um batalhão de poderosos advogados, procuradores, vereadores, assessores, deputados, assessores, delegados, empresários, donos de empresas de ônibus, cantores, jogadores de futebol e outros proprietários de carrões e SUV´s. Também teria que enfrentar um batalhão de ecochatos com seus jipões e landrovers que servem para passear na natureza e trabalhar enquanto estão na cidade e mais, os fabricantes de carros, que passariam a vender menos.
    Aliás isto não é só no Brasil, você poderia me dizer qual artista ou outro famoso anda de carro elétrico? Nunca vi nenhum político ou famoso andando num Tesla ou mesmo um Prius nem que fosse personalizado.
    Você conhece o Alexandre Chut? O cara plantou quase dois milhões de árvores, muitas por conta dele mesmo, e quando pediu auxilio para comprar uma bicicleta elétrica para ir aos eventos, ninguém, nem a Secretaria do Verde, quis colaborar.
    Não acredite nem na esquerda caviar, nem na direita frufru, eles se dispõem a fazer as manobras necessárias para os poderosos em especial as tarefas que incrementam a atividade nos meios de comunicação. Também os radicais como neonazis, movimentos de “sem alguma coisa”, ecofanáticos, urbanistas melancólicos, peruas unidas, bonitões de academia etc, se prestam a servir de massa de manobra. Depois que agitam bastante desaparecem e deixam a conta para nós, gente comum, pagarmos. Kkkkk!

  8. Alexandre disse:

    A condenação do uso de carros passa pelos mesmos DOIS problemas dos quais todos os problemas deste país derivam. Educação (numero 01 absoluto); Impunidade. Só quem pega o trem da CPTM que vai ou volta da Zona Sul (ou pior ainda, o que vai para Caieiras), sabe o absoluto caos que é aquilo! Aconselho aos “ciclistas” utiliza-lo as 6:00 hs da manha ou as 18:00 hs uma unica vez na vida! da Pinheiros a Jurubatuba já está ótimo! Pessoas que as 6:00 horas da manha já estão cheirando muito mal (e isso não é um comentário mesquinho! Quem pega esse trem sabe que não!), tossindo na sua cara, ouvindo funk no celular e você com a cara esmagada na porta e sem conseguir mexer o braço sequer! Fui furtado 4 vezes dentro desse trem maldito! Hoje, não faz mais parte da minha realidade. Prefiro passar 3 horas dentro do carro a começar meu dia daquela forma! Aquilo frustra a motivação e os sonhos de qualquer um!! Nao sou um defensor do carro! Gostaria de poder circular de forma segura e digna! poder ficar de pé de maneira “espaçosa” dentro do Trem, poder deslocar meu pé para o lado! Nao sentir aquele mal cheiro! Nao ter o celular tomado da sua mão sem que você nem veja quem foi! O transporte publico, a educçao das pessoas e essa impunidade precisam melhorar muuuuuuito.. aí sim volto a utiliza-lo! E com tanto metro, trens e afins precisando ser construído, esse governo de M vem me falar de Trem Bala!?!?!? O que daria para fazer com esse dinheiro?? 60 bilhões!!
    Quanto as bikes e o projeto da Paulista, garanto que 40 cm a menos em cada faixa vai significar muitas invasões da ciclofaixa pelos motoboys! Muitos retrovisores quebrados, muita confusão e briga. Mas apesar disso, sou a favor e pode ser um projeto bacana… Mas concordo que é um projeto para a classe média sim.. é só fazer uma pesquisa de renda com os usuários.
    Uma outra observaçao: deem uma olhada na ciclofaixa da Rua Artur Azevedo em Pinheiros.. uma piada vergonhosa!! O mais claro caso eleitoreiro para e demagogo para enganar topeiras e ganhar votos!! Feito em cima da hora das eleiçoes (provavelmente para gerar estatisticas do quanto subiram a kilometragem de ciclofaixas, etc..). É uma ciclofaixa de duas mãos em uma via de mão unica! Você anda de bike no sentido contrario sem saber se o semaforo que esta cruzando esta verde ou vermelho para você (pois está vendo o semaforo de costas!). Um monte de vias de media/ alta velocidade cruzam aquela rua! Numa das vias, o ciclista anda esmagado entre buracos e rebaixamentos de guias, saidas de garagens aos montes! Uma VERGNHA EXTREMAMENTE MAL FEITA!!!!! Os pedestres que atravessam a rua, vao olhar para o sentido de onde a via dá mão! É uma questao de tempo para ter um acidente feio.. Aí vao parar a Paulista e virão todos aqueles protestos e toda aquela palhaçada vazia de sempre. E quem usa os coletivos é quem vai chegar em casa a meia noite.. pois este nao pode desviar seu percurso. Existe muuuita coisa envolvida nesse processo de ciclovias! A coisa nao é rasa como o autor infelizmente enxerga… Alias este é um mal nosso.. parace que tudo neste país é visto de forma rasa, preguiçosa…

  9. Tábata disse:

    Apesar do texto ter uma perspectiva um tanto quanto “meu mundinho é este”, ele é bom. Infelizmente muitos paulistanos (natos ou não) tem a visão do EU muito intrínseca, costume esse que não se perde facilmente vivendo em uma cidade como SP. Também discordo de Marcelo Tas e concordo com Eduardo Jorge. A ideia da ciclovia na Paulista me parece boa, apesar de me preocupar um pouco com os pedestres mais idosos (ciclistas andam feito loucos em ciclovias, e ser atropelado por bicicleta não me parece muito bom para um idoso).
    Alguns comentários aqui são extremamente radicais, impedindo um diálogo. Problema da falta de educação do país? Com certeza, não fomos acostumados a argumentar, estamos acostumados a jogar pedras em forma de palavras, desrespeitando as pessoas, as suas opiniões, e sempre tendenciando para nossas convicções, independente de bons contra argumentos alheios.
    Não sei se o autor do artigo lerá esse comentário (espero que o faça). Se ler, fica a dica, retire desse texto todo esse final sobre a tal mocinha metida (louca e esnobe, ui ui ui, quanta grosseria) que faz inglês contigo e anda de carro. Se ela anda porque ela pode e você não concorda, ok, mas daí a descer o nível e ficar parecendo um menino americano com dor de cotovelos por ter sido esnobado, ah não! Perde-se muito a credibilidade pelo resto do texto, que realmente é um bom texto!!!

  10. ELISABET GOMES DO NASCIMENTO disse:

    Parabéns pelo texto. Deveria ser publicado nos jornais de grande circulação de todo o país.

  11. Re Bastos disse:

    Para os pedestres, caro nervosinho, o canteiro irá aumentar 40 cm 😛

  12. Rozana disse:

    O que tirei do artigo é que cada um pode fazer sua parte dentro do caótico trânsito das grandes cidades. É uma questão de consciência.

  13. Luiz augusto disse:

    Isso é apenas um artigo, impressionante a agressividade das pessoas. Eu colhi deste artigo algumas reflexões que me couberam e ponto. relaxa pessoas, se você não concordou com algum ponto, não faça como o Marcelo Tas fez com o candidato e não faça como o autor fez com Marcelo Tas. 🙂

  14. Rubens disse:

    Vc nao entendeu o texto

  15. dionis disse:

    Escravidão carrocrática.
    Para muitos, carro é a vestimenta de
    expressão: Sou, Posso e Tenho.

  16. danmoche disse:

    Parabéns pelo artigo Alexey. Os que te criticam, ficam no acessório, e são teu CQD (Quod erat demonstrandum). Com muito esforço mesmo, faz três anos que troquei meu carro por uma bicicleta. Não por que seja da elite arrogante, mesquinha e carrolátra, como os que te criticam, mas por que o amor por minha neta, e minha inteligência, assim me conduziram.

  17. Ricardo disse:

    É cara, se você parasse de pensar no EU e começar a pensar no NÓS, você vai perceber que NÓS não somos iguais, NÓS, temos diferentes visões de vida, NÓS temos dificuldades diferentes. E gostar de luxo agora é ser elitista? Então porque você trabalha todos os dias ou estuda? E sim, o argumento, ‘Porque eu posso’ é perfeitamente válido, você não sabe se a pessoa passou por algum trauma na rua, se foi ASSALTADA ( que você esquece que nossa cidade é rodeada de violência a cada esquina, e que você se encontra muito mais protegido dentro de um veiculo próprio do que andando por ai. Que bom pra você que o SEU TRAJETO não é perigoso, ‘Não é’. É muito fácil impor às pessoas O SEU JEITO, o SEU PENSAMENTO, esquecendo que AS PESSOAS DIFEREM UMAS DAS OUTRAS. APRENDA A TER RESPEITO PELOS OUTROS, DA MESMA FORMA QUE TEM RESPEITO PELO QUE VOCÊ DESENVOLVE DURANTE SUA ROTINA DIÁRIA.

  18. Jose Eduardo disse:

    Excelente reflexão! E eu que achava que esse hábito ruim de se usar o carro para tudo fosse exclusividade dos santistas. Porque por aqui o cidadão carrocrático usa o automóvel até para ir à padaria da esquina. É como se fôssemos um povo sem pernas! De qualquer modo, fico feliz em saber (ou infeliz, não sei bem!…rs.) de que esse costume imbecil não é somente nosso.

  19. Confesso que uso o carro diariamente por medo de ser assaltada mais uma vez. Comprei uma bicicleta essa semana, mas confesso que ainda estou com medo de ter a bicicleta e o que mais estiver comigo roubado ;|

  20. PANKADA disse:

    Não entendi uma coisa. Se o canteiro central da Paulista virar uma ciclovia, no que vai mudar para o pedestre? Ele nao vai mais poder parar lá pra atravessar a Paulista?

  21. Felipe Peters Berchielli disse:

    Esse butthurt todo da Frida é porque?
    Bem,primeiro que a frota de taxis em SP são de 34 mil,pouco,muito pouco comparado aos milhões de veiculos individuais,o taxi não fica ocioso por horas como seu carro quando voce vai trabalhar ou estudar,e o autor fala EU porque ele fala de necessidades e cada um tem a sua,sim,o canteiro da Paulista é inutil e ninguem o utiliza,todos os pedestres andam pelas calçadas o que faz sentido afinal não tem nada ali no canteiro central,sobre atravessar, os pedestres e os ciclistas se entenderão,não se preocupe.

  22. Caio Tinton disse:

    Palmas!

  23. Thiago Gomes disse:

    Concordo com uma parte do texto…. No quesito de se movimentar mais e 20 cm não afetará mto o trânsito da paulista… ok. O ponto é que o querido prefeito pinta as faixas sem qualquer planejamento… e se existe ele não foi bem realizado. Como pode ter um ponto de bus no meio do trajeto? Como pode diminuir a escassez de pista??? Atitude feita para angariar votos… e quanto perdemos em bilhões pelo trânsito? Quantas pessoas utilizam bike 200 mil e transporte automotor 15 milhões…. Tem diversas fatores em jogo…

  24. Gabriel disse:

    Caramba. O texto foi excelente, perfeito. É exatamente o que eu penso também. E sigo esses princípios. Tive carro quando jovem. Ao mudar de trabalho, me mudei para perto dele. trabalho a 2 km da nova casa (de aluguel é claro) e não possuo mais carro. Vou a pé para ele.
    Sempre percebi que tenho mais a mentalidade europeia.
    E por incrivel que pareça, a maioria dos comentários aqui são criticando o texto. Claro, são todos carrocentricos mesmo. Todos se sentem ofendidos. NInguém quer largar o osso, tudo egoístas.
    Parabéns pelo texto.

  25. João disse:

    Frida, seu aborrecimento fora do tom, carregado de rancores e ódio me parece patológico e pode ser muito prejudicial a tua saúde. Beba um suco de laranja e caminhe um pouco pela cidade. Vai te fazer bem!

  26. fabiana disse:

    Frida aborrecida, estou aborrecida com seus comentários. Só mostra que você não estudou interpretação de texto no colégio. Leia novamente o texto e com mais atenção desta vez para depois expressar sua humilde opniao. Fica a dica 😉

  27. Frida Aborrecida disse:

    Desenhe pra mim, ó, ser superior onisciente, pois também não entendi sua profunda argumentação sobre meu não entendimento.
    Um comentário arrogante e prepotente assim já expõe o tipo de gente que se familiariza com a posição do artigo. Arrogante, prepotente e, na real, ingênuo.

  28. Frida Mongolóide disse:

    Vc é uma mula… Vc é exatamente a pessoa que ele descreveu no texto … o acéfalo, viciadinho, egoísta e ignorante paulistano…

  29. Dino disse:

    Se fosse matemática, eu concordaria em 20% com o artigo e 80% para o comentário de Frida Aborrecida e claro, nada pessoal, é só mais um ponto de vista.
    Na verdade, o que as pessoas andam fazendo ultimamente é atacar umas as outras como se o “seu direito” fosse mais importante que o direito alheio, porém as pessoas se esquecem dos verdadeiros culpados: Políticos sem a menor noção de gestão da coisa pública que se interessam mais em ganhar dinheiro para os seus do que fazer o papel para que foram escolhidos, ajudar o cidadão.
    Este nosso atual prefeito por exemplo, é um fanfarrão. Sim, a única coisa que ele sabe fazer é gastar tinta e pintar o que já existe, nada novo, nada projetado, nada real .. só discurso em época de eleição de que sabe tudo e vai consertar tudo.
    Me digam; como pode existir uma faixa de ônibus em uma avenida tomada pelo “Zona Azul” para os carros estacionarem? Todo o tempo útil da Avenida é tomada por carros parados alimentando o cofre da prefeitura.
    E ciclovias? ah .. tah … diminuem o espaço da rua que já existe, joga tinta no chão e deixa todos aqui debatendo quem tem mais direito. Todos deveriam ter direitos, carros, bikes, carrinhos de “rolemã”, patinetes, etc.
    Voltando aos carros; Quem é que tanto “protege” a indústria automobilística no Brasil e dá incentivos que até papai noel duvida para que as montadoras vendam mais? humm .. estranho né, diz na TV pra deixar carro em caso e reduz impostos “exclusivamente” para montadoras ter o ganha pão garantido, sem contar que mantém os preços “baixinhos” e sem inflação nos veículos, afinal eles fazem parte das estatísticas e ajudam a mascarar bem .. pois não sei vocês, mas eu não me alimento de traseiro de gol, honda, peugeot, etc ..
    – Quem recebe o imposto de tudo que pagamos para gerenciar a cidade e ufa, finalmente, construir … construir … soluções decentes e obras bem feitas para que carros, bikes, etc etc .. tenham seu espaço.
    – E, finalmente, pra não virar artigo longo e chato … aonde está o investimento em educação para que este nosso povo aprenda desde criança a respeitar um ao outro e quem sabe um dia, a ciclovia poder ficar ao lado e sem nenhuma proteção dos carros que teriam motoristas educados e conscientes?
    Ps: Educação não é só saber o “ler e escrever”, é aprender a respeitar, a ser tolerante, a gostar do próximo, a ter orgulho da bandeira, a não temer uma autoridade “digna” … enfim .. o velho sonho utópico.
    Mas blz .. até lá vamos “xingando” e criticando o direito do outro .. afinal, quem paga a conta é sempre o ET de varginha né …
    Vai Brasil .. não sei pra onde mas vai …
    Ps: Tenho carro, gosto de bike, deixei de andar de moto pela má educação deste povo e hoje sou da Elite Super Hyper Mega Ultra privilegiada que só anda de carro para o supermercado ou naqueles pouquíssimos horários em que ainda é possível trocar de marcha 1a pra 2a.
    Ps2: tentei ser extremamente “light” na definição de “políticos” porque ninguém tem aguentar ou ler o que penso sobre eles.
    São Paulo é o caos, só que eu tenho bem definido quem são os culpados.

  30. Nono disse:

    Frida adorei suas observações. Concordo com você.

  31. acoisadezanda disse:

    Meu Deus… como alguém pode ter lido um texto sem ter entendido nem uma linha? Lamentável…

  32. Kowalsky disse:

    ops, Frida…

  33. Kowalsky disse:

    valeu Fibra Aborrecida, conseguiu tornar esta página interessante.

  34. Pode apagar a resposta o “mderador”, pelo visto a carapuça serviu direitinho, não?

  35. Legal mesmo é chutar a bunda dos outros só porque ele tem uma opinião diferente da sua.
    É você escrever um livro, vender para 10 mil pessoas e esperar que todos vão concordar 100% e se comportar de acordo com as ideias que vc prega, não é?
    Gente fina é o escritor desprezar o seu próprio leitor e, não bastando, ainda bloqueia a esposa do mesmo, não?
    Digno, para alguém que posa como ‘embaixador da unesco’, é usar sua posição pra arrecadar ingressos para a final da Copa do Mundo através do mercado negro, não?

  36. Pra mim essa é uma briguinha de dois playboyzinhos que tem carro do ano e bicicleta de alumínio. Existe um pouco de razão dos dois lados quando se considera a vida dos paulistanos de classe média e alta, mas só, o resto são coisas que já estamos cansados de saber. Fato é que em uma cidade gigante como São Paulo não há como se abdicar do carro, e, sendo o transporte público deficitário, não vai ser a bicicleta que vai resolver o problema, especialmente daqueles que não são afortunados como as duas figuras que citam uma a outra neste artigo. Essa é uma discussão em nada tem haver com aqueles que moram nas periferias e habitam as favelas, que compõem a maior parte da população da cidade.

  37. Lalah disse:

    Excelente texto, perfeito! Quanto a esse senhor Marcelo Tas, concorre com o tal Roger Moreira e Danilo Gentili ao troféu Raquel Sherazade Imbecil do Ano! Troféu esse que já foi de Lobão.

  38. Gostei do texto e de suas observações. Só não entendi chamar esse cara de comediante. Humor, onde está o humor desse cara?

  39. Rodrigo disse:

    Acho que as faixas são colocadas sem devido estudo, como na rua Anhaia,na região do bom retiro, uma rua onde existem varios depositos de tecidos e confecções, trafego intenso de caminhões e carros, e se não bastasse isso a faixa “muda de lado” na mesma via, começa da direita e depois vai para esquerda, não existe essa proteção mostrada no desenho da matéria pois os galpões precisam que os caminhões entrem para descarregar. Então está se fazendo muita coisa sem o menor preparo, apenas para depois colocar “foram feitos Xkm de ciclovia em SP”.

  40. george disse:

    Interessante a repentina preocupação do paulistano carrocrata com a segurança de pedestres e motoboys na Avenida Paulista, por causa dos tais 20 centímetros. Não vi essa solidariedade quando o ciclista teve um braço arrancado e outros foram mortos recentemente nessa mesma avenida.

  41. Romildo silveira disse:

    Trabalhei durante anos indo de biçicleta,mesmo tendo carro e moto,e tambem nåo concordo com este discurso,pois primeiro deveria vir uma grande melhoria no transporte público e depois estas políticas de transportes alternativos!!!

  42. Leonardo Peres disse:

    SEN-SA-CI-O-NAL Frida Aborrecida! O grandessíssimo Alexey Dodsworth Magnavita, (cujo nome e sobrenome já remetem à aristocracia), tenta abordar num estilo “malandrão intelectual” um tema que é muito mais delicado que qualquer outro problema físico e (ou) de mobilidade em SP, o da…..FALTA DE NOÇÃO INDIVIDUAL. As ciclofaixas, ciclovias, tem que ser criadas e expandidas “pra ontem”, mas a abrangência tem que ser coletiva. O restante você elucidou perfeitamente. Quanto ao Tas……quero mais é que ele se F*DA!!!!

  43. aloisio Caminha disse:

    Seu comentário sobre Kant é fruto de um desconhecimento ou de uma péssima leitura da obra do filosofo. Fale as bobagens que te interessar, mas não tente da uma de intelectual que não cola. Pobre rapaz rico!!!

  44. Vc não entendeu nada do texto.

  45. Amadiu disse:

    Acho que faz muito sentido tentar quebrar esta ideologia de adoração aos carros, mas também achei que não é preciso crucificar o Marcelo Tas e sim explicar o que ele parece não ter entendido, até porque se a ideia é mudar a mentalidade das pessoas é importante que esta pessoa veja o porque você pensa deste jeito para poder concordar com isto.

  46. Elite da bike disse:

    Humor forçado do comediante expressa mentalidade de uma elite incapaz de se desapegar tanto do automóvel quanto de sua velha noção de cidade para poucos???? Elite? Só um imbecil atribui todo esse artigo a uma luta de classes. Elite é quem pode usar bicicleta para ir trabalhar…e graças a muito esforço faço parte dessa elite.

  47. Frida Aborrecida disse:

    Apesar de sem nada novo, seria até um bom artigo para manter em pé a temática, SE as suas motivações não fossem extremamente egoístas e bobinhas. “EU, EU, EU, MEU trajeto, EU”. Sou completamente a favor de uma diminuição radicalíssima no uso dos veículos motorizados privados, mas seus argumentos e motivações são extremamente mesquinhos, limitando-se quase sempre à questão financeira e à facilitação da sua vida. Olhe adiante, a coisa vai muito além!
    Não há nem como levar a sério tal argumentação vinda de alguém que já diz fazer um trajeto x, TRÊS vezes por semana, de táxi: ah, me poupe, “o aperto do horário” não permite transporte público? Desaperte-o! SEU táxi não é mais um desses carros que você está criticando? Continua esse trambolho poluente prestando serviço a apenas UMA pessoa – você -, atropelando o coletivo em prol do privado. Suas prioridades, que causam “tempo apertado” (ó!), também estão causando diretamente esse cenário que você condena, e quem sofre ele são pessoas que, diferente de você, não têm essa escolha de “ó, vou pegar um táxi, SÓ 3x por semana”. Então, pare de se vangloriar por nada, você faz parte dessa massa egoísta envolta em bolhas rodoviárias! Lembrando que estamos falando de um trajeto na zona oeste, uma das zonas mais tranquilas e com melhor prestação de transporte público em SP. Santa hipocrisia.
    E sobre “aquele canteiro inútil” da Paulista, querido, já pensou que ele tem utilidade para pedestres? Como consta na própria imagem reproduzida, que não sei se você notou, há pedestres que, não conseguindo atravessar as duas faixas antes que seja aberto novamente o sinal ao seguimento das máquinas mortíferas, utilizam-no para pausa. E ai, como ficamos? É sempre bom lembrar que o ciclista não é o elo mais fraco da corrente.
    Artiguinho típico de classe média sofridinha olhando apenas para o próprio umbiguinho. O Outras Palavras já foi bem mais interessante…

  48. eber mingardi disse:

    Parabéns pelo texto!!!

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