Sem verba, instituto suspende produção de substância usada no tratamento de câncer

Há risco de desabastecimento e até dois milhões de pessoas podem ser prejudicadas

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A produção de radiofármacos fundamentais para diagnósticos por imagem e tratamentos de câncer está suspensa desde ontem no Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen). Com isso, há risco de desabastecimento durante algumas semanas e até dois milhões de pessoas podem ser prejudicadas.

O motivo da paralisação é a falta de insumos importados. O presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN), George Coura Filho, disse ao Estadão que já procurou vários ministérios para tentar resolver o problema, mas nunca recebe resposta. Segundo Luis Antonio Genova, pesquisador do Ipen, a situação da iminente falta de insumos era conhecida desde o começo deste ano: quando o orçamento foi informado, se sabia que o Ipen só teria recursos até agosto.

Um projeto de lei do Executivo que garante a verba necessária está em pauta, mas só deve ser votado na semana que vem.

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