Em gráficos clarividentes, a amenização da pandemia

Apesar da quarta onda, os aumentos cíclicos do número de casos correspondem a números menores de hospitalizações e de mortes. Graças, provavelmente, ao avanço gradual e regular das vacinações

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Na evolução geográfica da pandemia a covid parece ser, sobretudo, um fenômeno atlântico – e com a Europa em vertiginosa posição de destaque, nas últimas semanas. Desde o início de novembro, para citar um país, a Alemanha passou de 37.000 para 76.414 casos diários. A Europa nesse período respondeu por metade dos casos e das mortes do mundo. Mas nesse avanço vê-se um fato notável: a pandemia, de fato, ficou muito mais amena em termos de mortes. Os gráficos desta página medem, acima, o grande número de casos europeus e norte-americanos, face aos outros continentes.

O destaque recente da Europa é claro, mas impressiona a queda no número de mortes, registrada no segundo gráfico, em relação às ondas anteriores da covid. Mesmo na Europa: apesar do aumento recente nas perdas de vida, a quantidade total é mais baixa do que há um ano, o que também vale para as hospitalizações (não registradas no gráfico). Note-se com pesar que a América do Sul foi onde mais vidas se perderam [abaixo]. Mas, alas: em geral, possivelmente graças ao avanço da vacinação, o vírus parece estar gradualmente se amansando.

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