Ambulatório para vítimas de violência doméstica em São Paulo

• Ambulatório em SP recebe vítimas de violência doméstica • Repasse para as Santas Casas • Derretimento do ártico e novas epidemias • Fungos perigosos • Escolhemos o que comemos? • Voto em Lula como contraposição à violência •

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1º ambulatório psiquiátrico para vítimas de violência doméstica em SP

A estrutura foi criada pelo Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP, diante do aumento da violência doméstica durante a pandemia de covid-19 – atingindo quase 620 mil mulheres em 2021, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública. O Instituto Um Novo Olhar, que oferece tratamentos gratuitos a mulheres vítimas da violência, é parceiro do HC no projeto. Segundo Carla Góes, fundadora da organização, consultorias jurídicas, apoios sociais e psicológicos e tratamentos estéticos para reduzir as cicatrizes já vinham sendo oferecidos, mas faltava a assistência psiquiátrica. 

Senado aprova repasse para Santas Casas 

Os parlamentares aprovaram um projeto de lei complementar que pretende repassar uma verba de R$ 2 bilhões às Santas Casas, instituições filantrópicas que são importantes aliadas no atendimento de pacientes pelo SUS. O financiamento virá de saldos remanescentes de repasses da União nos fundos de saúde e de assistência social de estados, Distrito Federal e municípios, segundo informa a Agência Brasil.  Nos últimos meses, as Santas Casas e outros hospitais filantrópicos parceiros do SUS vêm sofrendo com crises financeiras, resultado, entre outros motivos, da falta de uma reavaliação da tabela SUS para aperfeiçoar os repasses do Estado feitos a essas instituições. 

Derretimento do ártico pode gerar próximas epidemias virais

Uma análise de sedimentos do Lago Hazen, o maior do ártico, identificou a presença de vírus e bactérias abaixo do pergelissolo (camada abaixo do solo permanentemente congelada), que podem se “desprender” com o derretimento das geleiras e gerar infecções inéditas na vida selvagem – dando início a novas zoonoses. O estudo foi elaborado por pesquisadores da Universidade de Ottawa, no Canadá. Um sinal do perigo desse tipo de contágio já ocorreu: em 2016, houve um pequeno surto de anthrax (doença causada pela bactéria Bacillus anthracis) na Sibéria, que matou uma criança e infectou sete pessoas. Cientistas relacionam o acontecimento com uma onda de calor na região que causou o derretimento do pergelissolo. 

Pela 1ª vez, OMS divulga lista de fungos perigosos para a saúde humana

A organização listou 19 patógenos fúngicos que representam riscos para a saúde pública. A iniciativa vem em um momento de preocupação dos especialistas, já que doenças causadas pelos fungos estão se tornando cada vez mais comuns e resistentes ao tratamento – que hoje conta com apenas quatro classes de medicamentos antifúngicos. A maioria dos patógenos fúngicos carece de diagnósticos rápidos e os que existem não são acessíveis para todos os países. As formas invasivas dessas infecções afetam especialmente pacientes gravemente doentes ou aqueles com o sistema imunológico condicionado, como portadores do vírus do HIV e pessoas que combatem o câncer.

Nós de fato escolhemos o que comemos?

O volume 6 da revista Sustentarea, da Faculdade de Saúde Pública da USP, reflete sobre como, na realidade, não temos muito controle sobre a comida que compramos – problema ligado à falta de conhecimento sobre como os alimentos chegam até o mercado. A edição aborda, por exemplo, como os estabelecimentos de venda de alimentos mais próximos e suas práticas influenciam o consumo individual. O objetivo da publicação é refletir sobre o conceito de “ambiente alimentar”, composto por fatores individuais (gostos e necessidades), interpessoais (amigos, familiares e grupos), socioambientais (clima, mídia e hábitos) e políticos (políticas públicas e incentivos fiscais) – e que acaba por influenciar diretamente no nosso acesso alimentar. 

Frente pela Vida: lutar pela paz, hoje, é eleger Lula

Em nota, a organização de movimentos sociais e da saúde repudiou o “atentado fascista” perpetuado por Roberto Jefferson, aliado de Jair Bolsonaro, e criticou a posse domiciliar de armas. Foi prestada solidariedade aos agentes feridos Karina Oliveira e Marcelo Vilella e à ministra do STF, Carmen Lúcia, que sofreu ataques misóginos de Jefferson. “Defendemos pacificamente nas ruas a democracia e o processo eleitoral em paz, de modo a garantir a defesa de um futuro digno para nosso país com justiça, direitos, proteção da vida”, afirmou a Frente. 

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