EUA: pesquisas eleitorais revelam risco de desastre

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Mitt Romney, candidato do Partido Republicano (e dos ultra-conservadores), está com 47% das intenções de voto, um ponto acima de Obama

Na Carta Capital

O presidente americano e candidato à reeleição, Barack Obama, recebeu um duro golpe com os preocupantes resultados de várias pesquisas de intenção de voto divulgadas nesta quinta-feira, no mesmo dia em que inicia uma viagem de dois dias pela Flórida (sudeste), estado fundamental na disputa pela Casa Branca.

A menos de quatro meses das eleições, que serão realizadas em 6 de novembro, a popularidade de Obama caiu, enquanto o pessimismo dos americanos em relação à situação econômica do país não para de crescer e seu adversário republicano, Mitt Romney, chegou ao empate com o democrata na Virgínia (leste), outro estado crucial.

Uma pesquisa da CBS/The New York Times dá a Romney, ex-governador de Massachusetts (nordeste), 47% dos votos, um ponto à frente de Obama.

A queda da popularidade do presidente, que foi de 42% em abril para 36% em julho, se deve, principalmente, aos 55% da população que desaprovam a gestão econômica de Obama.

Além disso, as taxas relacionadas à criação de empregos em maio e junho também alimentaram o pessimismo dos americanos: apenas 24% acreditam que a situação econômica irá melhorar (33% em abril), segundo a CBS/NYT.

As pesquisas nacionais dão uma visão incompleta sobre os rumos da campanha. Os americanos designarão 538 grandes eleitores proporcionalmente divididos em relação à população dos 50 estados do país. Para ser eleito, o candidato deve somar ao menos 270 grandes eleitores.

O sistema eleitoral americano dá ao vencedor de um estado o conjunto de delegados desse estado, o que faz de alguns deles pontos-chave na corrida presidencial.

De acordo com outra boca de urna divulgada nesta quinta-feira pela Universidade de Quinnipiac (Virgínia, leste), Romney recuperou a vantagem que Obama tinha nesse estado, que o presidente ganhou em 2008 –feito inédito para um democrata.

A pesquisa aponta ainda que ambos os candidatos têm 44% das intenções de voto na Virgínia. Em março, Obama seguia oito pontos à frente e em junho, cinco pontos.

A Universidade de Quinnipiac realizou a pesquisa entre 10 e 16 de julho, exatamente quando Obama fazia uma viagem de dois dias pela Virgínia. É esperado que sua esposa, Michelle, vá até o estado na sexta-feira para mobilizar o eleitorado.

Na quinta e na sexta-feira, Obama visita a Flórida para ganhar a confiança de seus 29 grandes eleitores, que foram decisivos nas disputadas eleições de 2000 entre George W. Bush e Al Gore.

O presidente chegou na tarde desta quinta-feira a Jacksonville, uma região tradicionalmente republicana, onde participará de dois eventos para angariar fundos.

Obama venceu na Flórida em 2008 com uma vantagem de 2,5 pontos sobre o republicano John McCain. No entanto, as pesquisas deste ano preveem um empate entre os candidatos: 45,4% para os democratas, e 45% para os republicanos, segundo o site RealClearPolitics.

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2 comentários para "EUA: pesquisas eleitorais revelam risco de desastre"

  1. Gina disse:

    I appreciate you taking to time to contrtbiue That’s very helpful.

  2. egle e siquera disse:

    Invariavelmente é a tal da frase, muitas décadas antes dela ser inventada. “É a econômia, estúpido”.
    Os povos votam a favor, ou contra conforme a situação em q se encontram os seus bolsos.. Ideologia Zero.
    E tem sido pouco inteligentes nos protestos, como sempre, pois no caso os republicanos deixaram o abacaxi p Obama descascar, s os responsáveis pelas dificuldades atravessadas.
    Na Espanha idem. Acabaram elegendo franquistas. E onde socialistas estavam tbém o mesmo aconteceu. Os socialistas não podem mais se eleger desfraldando a bandeira do bem estar social, e depois encampar uma politica altamente conservadora.
    A questão é saber como enfrentar as máfias globalizadas. E as esquerdas ficam brincando divididas. Já nos deram um Kassab., um Pitta, um Maluf, Vão nos brindar c um Russomano? É a inadimplência? Não, S. Paulo é um capitulo a parte. E n é o conservadorismo, pois tivemos uma Erundina

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