Quem combate o aquecimento da Terra?

.

Em quatro meses, um encontro decisivo para evitar a catástrofe climática

Numa conferência internacional realizada entre 3 e 6 de setembro, em Viena (Áustria), a ONU começou a discutir o esforço para redução das emissões de gases do efeito-estufa após 2012. O debate, que se estenderá pelos próximos meses, revelará até onde governos, empresas e sociedades estão dispostos a agir efetivamente contra o aquecimento global.

O ano 2012 é crucial porque marca o fim do Protocolo de Kioto — e a necessidade de adotar metas mais ambiciosas de substituição de combustíveis fósseis. O Protocolo é apenas um bom começo. Estabelece uma redução de somente 5% nas emissões de CO2, tem efeito sobre 35 países e permite comprar “créditos de carbono”, ou seja, o direito de poluir. Para que o aumento da temperatura da Terra não ultrapasse a marca crítica de 2ºC, é preciso reduzir muito mais as emissões. Fala-se na meta de 25% a 40% (sobre os níveis de 1990) para os países industrializados e em impor reduções (embora menores) também para as demais nações.

A mídia tem dado pouco destaque ao tema, talvez porque tais objetivos obrigam ampla revisão nos atuais padrões de “desenvolvimento” e consumo. As decisões cruciais serão tomadas em Bali (Indonésia), numa conferência da Convenção da ONU sobre mudança climática (UNFCCC). Para manter-se informado sobre o que está em jogo, valem o próprio site da UNFCCC e o do Instituto Internacional para o Desenvolvimento Sustentável (IISD, inglês). Para saber como agir contra o aquecimento global, consulte o Greenpeace Brasil.

* * *

No Le Monde Diplomatique:

Leia A possível Revolução Energética e as seções de nossa Biblioteca virtual sobre Ambiente, Protocolo de Kioto e Capitalismo e Devastação Ambiental.

Leia Também:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *