O que vende o MBL? (II)

No Paraná, integrante corpulento do MBL (à direta) tenta intimidar professor que manifesta apoio a ocupação de escola secundarista

No Paraná, confronto entre integrante do MBL (à esquerda) e professor que manifesta apoio à ocupação de escola secundarista

.

Grupo agora hesita: será ventríloquo de um governo deplorável? Ou praticará, como no Paraná, intimidação e violência, rompendo de vez os limites entre a fala e os atos fascistas?

Por Fran Alavina

Esse texto é segunda parte do artigo “O que vende o MBL?”. Para ler a primeira parte clique aqui

Retomando a discussão: uma visibilidade violenta e deformada

No primeiro momento deste artigo buscou-se desnudar as relações entre a precarização do “mundo político” e do “mundo do trabalho” que abrem um horizonte histórico no qual movimentos do tipo MBL são possíveis. Tal movimento opera no registro da política como negócio, cuja “mercadoria”, não material, mas simbólica, é a satisfação dos desejos e paixões na forma de participação em um grupo que reúne indivíduos de mesma “aspiração política”. Em grupos como o MBL, este agrupamento de indivíduos não opera com determinações de classe, não representam um grupo ou setor social determinado, definido, (pelo menos aparentemente), porém, usando de termos frouxos, por isso de fácil manipulação, como o termo Livre que adjetiva o movimento, pode se difundir sem amarras. Isto é, alcançar uma maior variabilidade de público: desde aqueles que já leram um pouco sobre liberalismo e neoliberalismo até àqueles proto-fascistas que querem apenas fazer do ódio o sentido de suas aspirações políticas. Odiar em grupo parece ser melhor que odiar sozinho: eis um dos mais lucrativos mecanismos passionais do grupo. Trata-se, pois, de orientar o ódio na direção mais lucrativa. Do lado dos que odeiam não pode haver distinções, a massa que odeia tem como único liame o reconhecimento de uma paixão violenta, tal como consumidores compulsivos que independentemente dos produtos consumidos se reconhecem tão somente na vontade de consumir.

Tais questões foram sintetizadas na pergunta título do primeiro momento deste artigo: “O que vende o MBL?”. Agora que sabemos o que, de fato, vende o grupelho de discurso liberal e gestos proto-fascistas, antes de analisarmos os novos (des)serviços e mercadorias oferecidos pelo grupo no mercado político, cumpre não desconsiderar um dos aspectos mais determinantes do modo de atuação de seus mais notórios integrantes: a busca por visibilidade, violenta e deformada.

Como efeito da concorrência estúpida e brutal proporcionada pela barbárie neoliberal, a visibilidade tornou-se não apenas uma questão empresarial e um nicho de mercado, mas também uma dimensão que incidindo diretamente sobre os afetos e desejos realiza uma mudança nos liames sociais, nos modos de constituição identitários. A formação de identidades, com efeito, passa necessariamente pela imagem que cada um tem de si, bem como pela imagem que os outros possuem de nós. Ora, apropriando-se dessa intrínseca necessidade subjetiva, a ideologia do empreendedorismo de si joga os indivíduos para uma busca desenfreada de visibilidade. Não se trata do que se vê, mais de como se é visto. Porém como todos querem ser vistos ao mesmo tempo, a visibilidade transformada em signo de reconhecimento social, a busca pela visibilidade gera um tipo de concorrência difusa, na qual se sai melhor quem alcança uma visibilidade perene. Os mais vistos serão então aqueles que forjarem novas formas de visibilidade, destacando-se daquelas comuns. Se no mercado da visibilidade todos são empreendedores de si, todos concorrem mutuamente, logo em concorrência assim tão absurda, reinam a estupidez e a insensatez, pois se rompem regras básicas de civilidade, os limites dos decoros sociais são esquecidos, posto que a concorrência desenfreada não enxerga tais limites.

Tudo pode ser feito, tudo pode ser dito; desde que gere visibilidade. O outro nada mais é que um concorrente que deve ser eliminado, uma vez que também almeja visibilidade. O discurso neoliberal implode a si mesmo, pois ao mesmo tempo em que louva a livre concorrência, tem como regra básica solapar o concorrente. Não por outro motivo, o neoliberalismo é o irmão siamês do fascismo, pois ambos levam à barbárie. O absurdo se torna razoável: a mentira é dita “pós-verdade”; a perseguição insana é aplaudida; pouco falar e menos ainda dizer considera-se eloquência; a ignorância, antes signo de vergonha pública, agora é exibida; a negação do tempo necessário ao exercício crítico aparece como rapidez; simplesmente gritar é altivez; o gesto do dedo em riste que desnuda o autoritarismo se mostra como veste da coragem; difamar torna-se valentia; injuriar é a atitude recomendável; a perfídia é cultivada; a mediocridade louvada; a intimidação legitimada faz da violência recurso usual e preconceitos são ditos por bocas cínicas em rostos que não se ruborizam. Como poderiam se ruborizar, se os limites dos decoros sociais foram rompidos?

Tudo isto que se pode diagnosticar em nosso trágico e cruciante presente político, se expressa nos discursos e nas ações do MBL, pois se tratando de submeter tudo às regras do mercado, isto é, à lógica mercadológica neoliberal, a “ação política” também opera segundo tais parâmetros. Filhos diletos da precarização, sabemos que o “Livre” que adjetiva o grupo nada mais é que a liberdade de mercado, portanto a barbárie.

Não basta ter o produto certo e conhecer o público alvo, é preciso visibilidade. É ela, a determinação estético-política de nosso tempo. “Se você não aparece, não vende”. Nesse âmbito, as redes sociais virtuais permitem que essa visibilidade seja feita sem grandes custos: basta um smartphone na mão e uma ideia na cabeça. Ademais, a visibilidade, filha da concorrência do empreendedorismo de si, deve propiciar excitação. Desse modo, o MBL forjou sua visibilidade no rastro das manifestações de junho de 2013, naquele momento em que as ruas foram cooptadas pelos discursos reacionários. De lá até aqui, o modo de atuação tem sido o mesmo. Perseguir, discursar com dedos em riste, espalhar boatos, operar com ofensas, gritar para se passar por corajoso e enfático. Foi assim nos domingos do golpe, assim sempre nos lugares e momentos que possam propiciar visibilidade. Agora, a visibilidade está nas ações conjuntas com o governo ilegítimo e na intimidação das ocupações secundaristas. Uma vez garantida a visibilidade, sela-se a consolidação da marca no mercado. Consolidada a marca, os negócios se expandem.

A terceirização da palavra e o fascismo como negócio: um governo gago e a “língua das ruas”

Em artigo anterior (Foucault, as palavras e as coisas), abordamos aquilo que é possível considerar como sendo o âmbito linguístico do golpismo, o Golpe em sua dimensão discursiva: os usos e abusos dos termos, as usurpações de seus sentidos, bem como o cerceamento da livre da palavra. Com efeito, à medida que avança a agenda de maldades do (des)governo usurpador, o caráter linguístico e seus agentes tornam-se ainda mais evidentes, pois é no campo discursivo que se formam o consenso e a legitimidade: elementos que o (des)governo não possui. Logo, no âmbito das falas públicas feita pelo (des)governo e seus sequazes, a comunicação tornou-se uma trincheira singular.

Como este governo é pobre de elementos constituidores de legitimação, sua fala pública nas ocasiões de maior visibilidade é sempre reativa. Isto é, não se trata de uma fala autônoma, mas de “respostas”. Nestas respostas, além do cinismo discursivo de tentar resignificar aquilo que outros disseram contra, nota-se também o nervosismo que é fruto do reconhecimento das próprias incapacidades. O símbolo máximo disto se deu logo no dia da posse, no modo destemperado da não aceitação do termo golpista. A tentativa de mostrar algum tipo de altivez demonstrou o quanto o homem que está investido da faixa presidencial desconhece os limites discursivos das boas falas públicas. Quem não está acostumado à fala pública, ao se deparar com a sua execução, se expõe a dois erros: ou gagueja, ou faz uso de uma fala impoluta, rica de artifícios gramaticais, mas pobre de expressividade. Quando estes dois erros convergem em uma mesma direção, como é o caso do atual presidente, apela-se para um discurso reativo que opera distorcendo o sentido e a legitimidade das falas contrárias. Foi assim quando ele comentou o discurso do papa Francisco, quando debochou dos trabalhadores que protestavam em Brasília, também foi assim quando tentou deslegitimar as ocupações secundaristas: sempre com um sorriso que pode ser encontrado na boca daqueles que estão suspensos entre o cinismo e a insegurança. Do reconhecimento das carências comunicativas do ilegítimo, o Planalto, como foi noticiado em setembro, recorreu ao MBL para “colaborar” no setor de comunicação. Como movimento que supostamente conhece a “língua das ruas” diz-se que poderá ajudar a tornar palatável o plano de maldades que se tenta implementar.

Assim, o MBL aparece como detentor de uma nova mercadoria: a “língua das ruas”. O (des)governo, por carência comunicativa, terceiriza sua fala. É sintomático que um “governo” louvado em seu começo pelo uso correto do vernáculo, mais precisamente o elogio das mesóclises, esteja agora terceirizando a palavra. Sinal de suas fraquezas, por um lado; de fortalecimento dos movimentos proto-fascistas, por outro.

Aqui há, porém, uma confusão entre a “língua do MBL” e a “língua das ruas”. A língua do MBL se pauta por uma delinquência discursiva que não é necessariamente a língua das ruas, mas que o MBL impulsionou nas e às ruas. A língua do movimento como já sabemos é uma delinquência discursiva que infringe os parâmetros de qualquer decoro social, portanto uma língua violenta que espetaculariza o próprio movimento e injuriando os adversários, os torna objeto de ódio. A língua do grito como forma e do destemperamento como conteúdo (características mais visíveis no vereador paulistano Fernando Holiday), portanto a língua do fascismo.

Este fascismo que se expressa na língua do movimento, ou seja, na sua delinquência discursiva, já se configura em atos. A intimidação e o recurso à violência na tentativa de desocupar as escolas ocupadas no Paraná dão mostras que para o grupo se rompeu os limites entre a fala fascista e os atos fascistas. Nesse sentido, o MBL revela o que há de fascismo no (neo)liberalismo. Chegamos ao ponto que já não se trata mais de nos opormos a um discurso que reduz nossas vidas à perversidade do âmbito econômico, mas da oposição àqueles que tentam extirpar os últimos liames de civilidade que nos resta para jogar-nos na barbárie. Portanto, ao se ler MBL, entenda-se fascismo.

Leia Também:

21 comentários para "O que vende o MBL? (II)"

  1. Luiz Cláudio Fonseca disse:

    O vínculo de contiguidade histórica entre um grupo de “inocentes” jovens heterogêneos dispostos a realizar e liderar manifestações populares e um balaio de expectativas midiáticas, em especial, na economia, causa-me muito mais apreensão do que a “mesmice” do MST e do MTST, movimentos lastreados em elementos fundamentais da cidadania. Não há novidade em chamar a Política de “determinismo Histórico”. Tal como está, o MBL parece ser o cívico sucedâneo histórico do PROER e faria melhor se estivesse organizado para propor o crédito como direito inalienável de todo cidadão.

  2. Prezado Sr Luiz Cláudio. Diante da consistência dos seus comentários, fica claro que o senhor conhece o tema e tem noção da minha apreensão quanto ao revisionismo pretendido pela Nova Esquerda no Brasil. A Nova Esquerda está no rumo do fascismo. Quanto ao artigo que estamos comentando, aplico a regra de ouro do memorável Bakunin: Se você não gostou do texto, leia-o de novo. Já li três vezes os dois textos. Cada vez que leio os textos, fico com a impressão de que a articulista desconhece o fascismo. Da leitura dos textos, ainda não consigo estabelecer ligação plausível do MBL com o fascismo. Não estou defendendo o MBL. A articulista não teve a paciência de digerir os posicionamentos gramcistas sobre o fascismo, de pesquisar com profundidade os fundamentos do MBL e nem de ler, sequer em diagonal, o Manifesto de 7 de outubro de 1932 e o Manifesto da Guanabara que lançaram a pedra fundamental do fascismo brasileiro. Trata-se de uma “embolada” monumental. Basta acessar a página do MBL na Internet, no link https://mbl.org.br/ para conhecer as PROPOSTAS APROVADAS – Novembro 2015 e perceber a desorganização política do movimento. Não existe corrente doutrinária única e consistente no MBL. As PROPOSTAS APROVADAS transitam, sem nenhum pudor, entre o Liberalismo e o Socialismo. As propostas na área da economia são impagáveis. Parecem piadas de mau gosto! Numa delas, propõem a privatização da CEF! Isso não é fascismo. Isso é, no máximo, o cúmulo do Liberalismo Econômico se não for, no mínimo, ignorância proverbial sobre o assunto. Com esses parâmetros confusos e contraditórios, é impossível aplicar o determinismo histórico para justificar a invenção do MBL. Nessas condições, o MBL não tem “seu destino traçado pelo determinismo”. Em outra vertente, fascismo é o que propõem, em uníssono, o MST, o MTST e a CUT. Atualmente, esses movimentos da sociedade organizada brasileira adotam a práxis fascista quando aplicam a AÇÃO em contraposição ao CENTRALISMO da Nova Esquerda. Os discursos gramcistas disparados nos anos 20 do século passado alertavam, incessantemente, sobre a eficiência da movimentação/ação fascista no meio da burguesia agrária (vide MST no Brasil) e no meio da burguesia urbana (vide MTST e CUT no Brasil) para angariar simpatia e apoio político e financeiro com vistas à tomada do poder, pela via pacífica, com a finalidade de estabelecer o Estado Totalitário infinito. Esses movimentos não defendem a extinção do Estado. Para ilustrar essa minha apreensão, basta recorrer às entrevistas dadas pelos lideres desses movimentos no programa Diálogos com Mario Sergio Conti de uma emissora de televisão da “mídia golpista”. É visível e audível a opção desses dois líderes pela ação fascista como instrumento de revisão da Nova Esquerda brasileira. O líder do MST chegou a afirmar, categoricamente, a intenção em participar do agronegócio como forma de buscar a aceitação do movimento pela burguesia agrária brasileira. A mesma afirmação – categórica – foi feita pelo líder do MTST e da CUT em relação à burguesia urbana quanto à intenção desses movimentos na área urbana. Num dos seus arroubos fascistas, o líder do MST afirmou na entrevista que, diante da popularidade do Molusco Apedeuta nos estados nordestinos, tem a intenção de utilizá-lo, novamente, no projeto de tomada do poder da Nova Esquerda renovada. Isso é determinismo histórico.

  3. Luiz Cláudio Fonseca disse:

    Prezado Sr. Roldão, creio que o MBL já tem seu destino traçado pelo “determinismo”, em seu comentário, denominado de “histórico”, mas a “História” tem demonstrado que “seu” projeto de cidadão não tem conseguido sequer se estabelecer como hipótese (republicanista _ creio que é aquela que diferencia, no plano político, meritocracia de tecnocracia), quando o cidadão é reduzido à riqueza, mais exatamente, à condição de consumidor. Situação com potencial para descrever o capitalismo de Estado, mas que já adulterou a fonte do seu determinismo histórico. Aqui, atrevo-me a protelar os temas, pois a reciprocidade não precisa significar vendeta, ainda que cada vez mais dê prosseguimento à fundamentação do Estado no século vinte e um. Também, o “cada vez mais” impõe à criatividade a consumação como ciência, menos como liderança.

  4. Gershon Goldberg disse:

    O liberalismo destroçou a Grécia…

  5. Prezado Sr Luiz Cláudio. Por ter trabalhado em planejamento estratégico na maior parte da minha vida profissional, sou levado a realizar projeções de futuro a partir das conjunturas nas quais os fatos históricos ocorreram. Acredito, piamente, que a compreensão do fato na conjuntura histórica é muito importante para a projeção do futuro. Projetar o futuro fundamentado em análise de conjuntura não é “profetizar”. De fato, “dos saberes, a História é a que menos permite profetizar”. No entanto, uma sociedade que não conhece seu passado não tem perspectiva de futuro. A História é passado. A História é experiência. Não existe espaço na História para profecias. O saber da História é para projetar o futuro. Projetar o futuro não é “profetizar”. Diante da atual crise porque passa o Socialismo, o caso alemão vivenciado na primeira metade do Século XX ainda requer análises conjunturais mais aprofundadas. Mesmo porque, o Socialismo é fruto da experiência de pensadores alemães que conviveram na conjuntura política a que referi no comentário anterior. O fracasso do modelo nazista, somado à debacle do modelo marxista com a implosão da União Soviética, marcou a crise atual do Socialismo no Ocidente, dando força à retomada da expansão do Liberalismo e deixando para as esquerdas a opção pelo fascismo. Atualmente, a esquerda brasileira busca o rumo do fascismo para a repaginação do seu projeto de tomada do poder. Procure constatar essa minha afirmativa pela leitura inteligente e reflexiva do Manifesto de 7 de outubro de 1932 e do Manifesto da Guanabara (www.integralismo.org.br), ambos publicados na época em que “o culto povo alemão” estava abraçando o nazismo como a “tábua da salvação”. Da leitura inteligente e reflexiva desses dois documentos, percebe-se que a Nova Esquerda brasileira está abraçando o fascismo na sua jornada revisionista. Este é o valor da História. Isto não é profecia. Daí a minha perplexidade em relação ao teor do artigo que estamos comentando. Dá a impressão de que a articulista – que é doutoranda – não sabe o que é o fascismo. Procurei responder ao seu questionamento “(…) como o culto povo alemão pôde abraçar o nazismo no século vinte?” fundamentado na conjuntura social vivida pelo povo alemão naquele período da sua história. No entanto, a resposta ao seu questionamento requer uma análise da conjuntura histórica mais aprofundada que não cabe neste espaço de comentário. Em linhas gerais, procurei responder ao questionamento, resumindo que a desesperança popular catalisa o surgimento de “salvador da pátria” que, suportado por partido com orientação ideológica bem definida, procura instalar um regime totalitário para subjugar as aspirações individuais às regras da coletividade pela força. Procurei, também, convidá-lo a um exercício de imaginação, referindo aos fatos que ocorreram na conjuntura política recente do Brasil: Uma liderança apedeuta, anarquista e vaidosa, suportada por um partido socialista de orientação trabalhista – própria da práxis fascista – autoproclamando-se “salvador da pátria” e que levou o país ao caos total. Isto não é profecia. É determinismo histórico. Sob a ótica socialista, a classe trabalhadora – unida – tomará de assalto o Estado promovendo a sua extinção. Não haverá mais lutas de classes. A produção será adequada à demanda da coletividade. Não haverá concorrência. Tampouco livre concorrência. O indivíduo viverá em comunidades sem a proteção do Estado porque ele estará extinto. Mas a História (Ahh… essa tal de História!!!) tem mostrado que o Estado que se diz, contraditoriamente, socialista não é legítimo por garrotear a liberdade individual em favor da coletividade opressora. No Estado Liberal, que é infinito, a liberdade é garantia da produção acoplada à demanda da sociedade. O indivíduo é livre para produzir e consumir. No verdadeiro Estado Liberal, ninguém produz ao acaso. Aplacada a demanda da sociedade, o excedente de produção é comercializado com outros Estados. No Estado Liberal, o indivíduo se faz pelo seu trabalho, através da livre concorrência. O Estado Liberal é mínimo e restrito às suas funções de proteger e identificar o cidadão.

  6. Luiz Cláudio Fonseca disse:

    Prezado Sr. Roldão, dos saberes, a História é a que menos permite profetizar. O não intervencionismo já foi debatido dentro de uma lógica de extremos. Raciocino de modo ilegítimo produzindo o que quero e dando aos outros a opção da compra (caso possível de oferta sem procura). Próximo passo: há procura mas eu não oferto (coerência com a ausência de cálculo intensivo, isto é, de legitimidade). Por fim, retorno à legitimidade (ao Estado) com a livre concorrência. Nisto, a palavra “livre” é sempre de redobrada importância, porque funde o Estado e o Socialismo enquanto “pau para toda obra”. Mera conveniência e usurpação das consciências.

  7. Prezado Luiz Cláudio. O nazismo, juntamente com o fascismo e o comunismo/marxismo, é uma das formas da expressão do Socialismo. É uma das correntes doutrinárias adotadas pela esquerda, dependendo do momento histórico. O caso alemão tem as suas origens na corrida armamentista que a Europa experimentou nos séculos XVIII e XIX. Desde a formação do Estado Prussiano, no início do Século XVIII, criou-se um contencioso beligerante entre as potências europeias, fomentado pelo Grande Capital Mundial, através de uma corrida armamentista sem precedentes, que culminou com as guerras de 1870-71 e de 1914-18, com reflexos negativos no estilo de vida do povo alemão. Nesses dois conflitos, o povo alemão passou por muitas crises econômicas com a degradação do seu bem estar social. No final da guerra de 1914-18, a economia alemã estava profundamente abalada pela inflação estratosférica, desemprego alarmante, pobreza, desabastecimento, fome e subdesenvolvimento. A Alemanha era um dos países mais pobres da Europa. O povo alemão estava desesperançado. Foi nessa conjuntura que surgiu o famoso PARTIDO Nacional Socialista DOS TRABALHADORES Alemães (Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei). O partido era de esquerda e de orientação Nacional Socialista (Nationalsozialistische), ou seja, NAZISTA. Como todo bom partido de esquerda que se preze, o partido nazista acenava com reformas estruturais na economia, nas relações de trabalho e na política. Umas das suas propostas era a reforma agrária e a reforma da educação. O partido nazista alemão pregava a ética na política. Aparentemente, essas propostas de reformas eram pertinentes à conjuntura do país e contavam com a simpatia da parcela mais culta do povo alemão. Considerando a onda socialista que se abatia sobre a Europa, tratava-se de uma alternativa ao comunismo/marxismo que estava se afirmando na Rússia pelo assassinato e expurgo dos cidadãos russos inimigos do regime. Diferentemente do regime comunista, o nazismo alemão defendia o welfare state do povo alemão dentro de um projeto de unidade nacional e de superioridade racial. Essa plataforma partidária era bem vista pelo culto povo alemão que estava calejado com os reveses do passado e temerosos pelas consequências de um eventual regime comunista no país. No entanto, os espertalhões socialistas do partido nazista perceberam a verve parlatória de um dos seus militantes fundadores que era analfabeto de pai e mãe. Um apedeuta que falava o que o povo alemão queria ouvir naquela situação desesperadora. Falava muito errado. Falava pelos cotovelos. Nos seus discursos inflamados, sempre dispersados pela polícia, acusava o Grande Capital Mundial pelas vicissitudes porque passava o culto povo alemão. Destacava que o Grande Capital Mundial estava nas mãos dos judeus que deveriam ser expulsos da Alemanha. Adotava o discurso populista. Alguns alemães mais cultos achavam que ele era apenas uma figura folclórica. Faziam troça do fato dele não ter papas na língua, de falar errado e sibilante, de ser de origem humilde, de ser exótico e de não ser alemão – povo culto. No primeiro momento, subestimaram-no. Após escapar milagrosamente de um tiroteio nas ruas de Munique, os alemães começaram a tratá-lo como mais um anarquista tresloucado. Não obstante ser apedeuta e anarquista, o partido usou esse correligionário fundador para o seu projeto de tomada do poder pela via pacífica. Quando o PARTIDO Nacional Socialista DOS TRABALHADORES Alemães chegou ao poder, o militante apedeuta e anarquista de fala fácil e sibilante (o “bom de bico” – o “cara” na concepção das lideranças russas da época) foi nomeado Chanceler da Alemanha. Deu no que deu. A conclusão é a seguinte: Independente da cultura de um povo, a presença de um “salvador da pátria”, suportado por um partido de base ideológica sólida, é sempre benvinda nos momentos de desesperança. Foi esse o motivo pelo qual o culto povo alemão abraçou o nazismo. Foi a confiança depositada num “salvador da pátria” que, apesar de ser apedeuta, orgulhoso da sua origem humilde, era protegido por um partido ideologicamente bem fundamentado. Foi a propaganda bem planejada desse partido, prometendo dias de bem estar e de glória para o povo alemão. Foi a mística da cruz gamada inscrita nas bandeiras vermelhas do partido nazista que tremulavam em toda a Alemanha. No fundo, a parcela mais culta do povo alemão tinha a esperança de que o líder apedeuta e exótico teria força suficiente para controlar o partido nazista. No entanto, o líder apedeuta não conseguiu controlar o partido. O partido era mais forte do que ele. O partido, que era muito bem estruturado ideologicamente, conseguiu mantê-lo sob controle, inflando o seu ego, mediante propaganda partidária muito eficaz. O líder apedeuta rendeu-se ao partido nazista e embriagou-se pelo poder, assumindo a sua condição de verdadeiro salvador da pátria alemã. Estabeleceu um império (Reich) totalitarista. Guerreou com toda a Europa, conduzindo o culto povo alemão para uma catástrofe maior ainda. Você é capaz de traçar um caso paralelo na história política recente do Brasil? Pois é… Fica a lição de que, independente da cultura do povo de uma nação, na retaguarda de uma liderança apedeuta suportada por uma estrutura partidária ideologicamente bem fundamentada de orientação socialista, existe a intenção de instalar o totalitarismo para subjugar as aspirações individuais às regras da coletividade pela força, abafando as iniciativas de liberdade individual que constituem os motores da riqueza e do verdadeiro bem estar social. Ao consumir a droga socialista, os indivíduos de boa-fé perdem o sentido da realidade e passam a trilhar as perigosas sendas da utopia no afã de eliminar as desgraças do mundo causadas pelo Capitalismo. Esquecem que a distribuição da riqueza está intimamente ligada à produção da riqueza. Esquecem que a produção da riqueza não prescinde do relacionamento harmonioso entre o capital e a mão-de-obra proletária. Esquecem que a intervenção do Estado na produção da riqueza é ineficaz. Esquecem que o motor da produção da riqueza é a liberdade individual – o laissez faire.

  8. Luiz Cláudio Fonseca disse:

    Prezado sr. Roldão, concordo que a “onipresença do Estado”, em especial, sob a inspiração do capitalismo, não significa sincronismo de propósitos entre o Estado e a sociedade. Mas desde que ambos admitimos que propósitos coletivos mais ou menos pensados sempre estarão permeando a atividade social, como o culto povo alemão pôde abraçar o nazismo no século vinte? Por qual motivo o calejado povo brasileiro, em pleno século vinte e um, tem de aceitar que a busca por investimentos e crédito internacional seja vista como um propósito individual?

  9. Prezado Luiz Cláudio. Da literatura especializada que trata do assunto, infere-se que o fascismo é uma das facetas mais dinâmicas do Socialismo por adequar-se ao momento histórico. Essa adequação consiste na reformulação contínua das suas diretrizes de enfrentamento da conjuntura político-econômica vigente, visando ao bem estar social como promotor da paz mundial. O fascismo histórico surgiu nas trincheiras da 1ª Guerra Mundial, conflagrada na Europa, durante o primeiro quartil do século passado. Naquela época, discutia-se a influencia do Grande Capital Mundial como a fomentadora das disputas entre as nações que quase sempre terminavam em conflitos armados. Visando à paz entre as nações, os pensadores da época abraçaram a causa socialista em contraposição ao liberalismo econômico. Imaginaram que, num estado de bem estar social (welfare state), o liberalismo econômico deveria ser combatido como forma de geração da riqueza fomentadora do conflito entre as nações. Sem esse conflito, a paz mundial seria alcançada. Não haveria mais guerras. Não haveria mais sofrimentos. Os pensadores do fascismo pregavam que a contenção do liberalismo econômico só seria possível no estado onipresente, onde toda riqueza gerada pela sociedade deveria ser revertida para o bem estar da classe trabalhadora. Essa geração de riqueza deveria ser controlada por associações proletárias sustentadas pelo estado onipresente. Essas associações deveriam atuar na busca das melhores condições do ambiente de trabalho, visando ao aumento da produtividade para sustentar o bem estar social, identificando o trabalhador como agente do estado onipresente. Esse é o fascismo histórico. Da literatura especializada no assunto, infere-se, também, que o fascismo, o socialismo nacionalista (nazismo) e o socialismo democrático (comunismo) são correntes políticas derivadas da doutrina socialista porque contestam o liberalismo econômico e propõe a onipresença do estado na busca do bem estar social. Essa é a essência do Socialismo. O nazismo e o comunismo não sobreviveram à chegada deste século. Como corrente política, o fascismo ultrapassou o nazismo e o comunismo por não admitir o racismo e o nacionalismo, próprios do nazismo, e não admitir a intolerância religiosa, própria do comunismo. Essa diferença foi fundamental para a sobrevivência do fascismo como a única corrente política atual associada ao Socialismo. A prevalência do coletivo sobre a individualidade é uma característica da práxis fascista que não é muito visível no comunismo e no nazismo. No fascismo moderno, o sindicalismo e os movimentos sociais atuam pela prevalência do coletivo sobre a individualidade, identificando o cidadão como agente do estado onipresente. No Brasil, as tentativas de reforma agrária promovidas pela sociedade organizada, com o beneplácito do estado onipresente, são próprias da práxis fascista. O MST – associação proletária – identifica, treina e aparelha o trabalhador do campo como agente do estado onipresente habilitado para a reforma agrária. É a mais evidente aplicação da práxis fascista no território brasileiro. A práxis fascista também é percebida na atuação da CUT, que é uma associação proletária sindical sustentada pelo estado onipresente. A CUT utiliza da prevalência do coletivo sobre a individualidade para identificar o trabalhador como agente do estado onipresente devotado à busca de melhores condições de trabalho. A busca por melhores condições de trabalho é própria da práxis fascista. Quanto aos movimentos semelhantes ao MBL, concordo que não existe ainda a prevalência do coletivo sobre a individualidade. As informações sobre o MBL são contraditórias. A articulista não caracterizou o MBL como movimento político. Limitou-se a tecer comentário sobre uma prosaica “lojinha” de serviços de assessoria e consultoria. Da leitura da matéria disponível na Internet, percebe-se que o MBL não tem a coordenação e a organização presentes no MST e na CUT que adotam a práxis fascista. Não está claro o posicionamento do MBL quanto ao liberalismo econômico e nem quanto ao trabalhismo e à onipresença do estado na sociedade. Esse posicionamento é fundamental para definir a orientação doutrinária do movimento. Taxar o MBL de movimento fascista, sem constatar essas características, é prematuro.

  10. Luiz Cláudio Fonseca disse:

    Prezado sr. Roldão. Transcrevo: ” Em grupos como o MBL, este agrupamento de indivíduos não opera com determinações de classe, não representam um grupo ou setor social determinado, definido, (pelo menos aparentemente), porém, usando de termos frouxos, por isso de fácil manipulação, como o termo Livre que adjetiva o movimento, pode se difundir sem amarras.” Propenso a trocar, aqui, “agrupamento” por “grupo”, admito que há um imenso hiato metodológico entre individualidade e estigma ideológico-político e que seu projeto de indivíduo é maior do que o meu. Mas também admito que é a individualidade que tem suportar o referido estigma. Pelo método, a determinação do singular tem de preceder à singularidade, então, o articulista indaga, será a lógica de mercado responsável pela referida determinação?

  11. Jorge disse:

    Fran, cada vez mais lúcido e claro no seu texto, na sua abordagem deste movimento de direita FASCISTA mesmo. Os que lhe criticam, usam de subterfúgios adjetivistas por não saberem se contrapor a seu texto. Não é qualquer um que sabe ler para além da aparência de um texto, fazer uma leitura imanente. Fica na leitura superficial do que foi escrito. Parabéns, porque o capitalismo é por si só fascista, com sua falsa democracia, ou plutocracia burguesa. Aos ignorantes, eu pessoalmente, os ignoros, porque no fundo não é ignorância, é posição política de classe mesmo, ou seja, de dominadores que querem manter o povo sob a dominação dos seus valores capitalistas selvagens. (este aqui tá corrigido)

  12. Arthur disse:

    Muito bom artigo e análise a respeito desse MBL. Dizer que não são fascistóides é no mínimo uma hipocrisia. Ainda que seus integrantes seja um bando de idiotas e alienados, suas práticas são similares às praticadas por grupos assumidamente fascistas e a história documenta isso fartamente.

  13. Jorge disse:

    Fran, cada vez mais lúcido e claro no seu texto, na sua abordagem deste movimento de direita FASCISTA mesmo. O que lhe criticam, usam de subterfúgios adjetivistas por não saberem se contrapor a seu texto. Não é qualquer um que sabe ler para além da aparência de um texto, fazer uma leitura imanente. Fica na leitura superficial do que foi escrito. Parabéns, porque o capitalismo é por si só fascista, com sua falsa democracia, ou plutocracia burguesa. Aos ignorantes, eu pessoalmente, os ignoros, porque no fundo não é ignorância, é posição política de classe mesmo, ou seja, de dominadores que querem manter o povo sob a dominação dos seus valores capitalistas selvagens.

  14. Prezado Jorge Marçal. Os “meninos” do MBL são inconsequentes. Nem “facistóides” são. Basta acessar a homepage do MBL que voce vai chegar a essa conclusão. Nem eles e nem a articulista sabem o que é o fascismo. O pessoal do MBL está aproveitando essa “zorra” na qual está mergulhado o país para conquistarem “likes” nas redes sociais. “Zero” de ideologia. Aliás, tenho a impressão de que o pessoal do MBL não está “nem aí” para ideologia… ainda mais para o fascismo que é a expressão mais sofisticada do Socialismo. Esse pessoal não tem estofo ideológico para o fascismo. Esse pessoal quer farra e gozar com a cara dos outros. Com certeza, estão gozando na cara da articulista.

  15. Prezado Luiz Cláudio. A sua colocação sobre o fascismo é precisa – conteúdo histórico. No entanto, permita-me uma inserção no periodo: “Mas fica um estigma pelo outro quando a direita tenta lançar o estigma da ilegalidade sobre a esquerda e a palavra “individualidade” pode facilmente (…)” da seguinte forma: “Mas fica um estigma pelo outro quando a direita tenta lançar o estigma da ilegalidade sobre a esquerda E VICE VERSA e a palavra “individualidade” pode facilmente (…)”. Não podemos esquecer que, tanto a direita como a esquerda, lançam “o estigma da ilegalidade” sobre a outra, mutuamente. É direita lançando o estigma da ilegalidade sobre a esquerda. É a esquerda lançando o estigma da ilegalidade sobre a direita. Enfim, acusam-se, mutuamente, de ilegais. Não é curioso?

  16. Luiz Cláudio Fonseca disse:

    Dizem que a definição de Fascismo mais aceita é a de conteúdo histórico. Também penso que ninguém se torna fascista por defender unido a outros a sua individualidade. A inserção social de cada um será sempre uma questão difícil. Mas fica um estigma pelo outro quando a direita tenta lançar o estigma da ilegalidade sobre a esquerda e a palavra “individualidade” pode facilmente ser substituída pela expressão “individualismo capitalista”, este, progressivamente dependente da visibilidade da sua própria crueldade. A ligação direta entre indivíduo e poder é sempre socialmente preocupante. No momento, quem estará propondo isto? Trump, Soros?

  17. Jorge Marçal dos Santos Jr disse:

    ” Desprovido de qualquer intenção política mais aprofundada por ser um bando de inconsequentes”. Como assim, Sr. Roldão?? Acaso estes fascistoides naõ se filiaram ao DEM, PMDB – entre outros para eleger vereadores – dentre outros apoios?? Precisa de óculos??

  18. Diante da atual crise ética, política e econômica por que passa o país, não devemos satanizar quem não vale a pena ser satanizado. Estranha-me a pervicácia da articulista em concentrar a sua raiva e animosidade contra um movimento inexpressivo, despretensioso, folclórico, “macunaimesco”. Desprovido de qualquer intenção política mais aprofundada por ser um bando de inconsequentes. Espero que a articulista não tenha sido vítima de algum envolvimento emocional não correspondido com algum dos integrantes desse “malfadado movimento”, chegando às raias de publicar um artigo – dividido em duas partes – “metendo a vara nos pobres dos meninos”. É muita pólvora para chimango! É procurar chifre na cabeça de cavalo! E o mais estranho, para não dizer ridículo… ao longo do artigo, a articulista lançando mão da práxis fascista – que tanto expõe e combate no seu discurso raivoso – investe de modo preconceituoso e incorretamente político contra um movimento – de orientação fascista sem dúvida – totalmente desorganizado, concentrando esforços em denunciar uma prosaica “lojinha” de serviços. Aí tem… Na práxis fascista, os “meninos” do MBL são amadores quando comparados aos “soldados do exército do Stédile” (MST) e à “gangue do Boulos” (MTST) que até centro de treinamento possuem (Escola Florestan Fernandes). A intelectualidade brasileira é “sui generis”. Uma articulista, declaradamente fascista (“de carteirinha”), “sentando o cacete” em movimento “protofascista” (…nem sei se existe isso!). É uma aberração ou é competição. Causa-me tristeza ao pensar que uma excrescência dessa natureza e tamanho ainda vai render currículo na Plataforma Lattes do CNPq para a articulista. É o fim!!!

  19. É isso aí Alex. Eu ia comentar exatamente isso. Mas você me antecipou. Estou feliz por não ser o “único” que pensa diferente nesses comentários. Leia o meu comentário sobre o texto.

  20. Alex Edwin disse:

    Não sei o que leva uma pessoa a escrever um texto desse. Não sei se é desonestidade ou patrocínio de partido de esquerda. Ou ainda os dois. Mas o texto está tudo certo. Só trocar MBL por Cut ou então Mst.

  21. MBL você não toma o comando, o comando lhe toma. O comando é o PODER. O que você não é. E nunca será!!
    Hoje os que crêem e expressam raivosamente por qualquer meio que corruptos são tão somente o PT e seus líderes são no mínimo bonecos, marionetes em estado de manipulação por corruptos, criminosos. E grave, não se permitem perceber que estão formando uma massa volúvel e levavel de indivíduos manipulados conforme interesses e manobras dos corruptos, dos criminosos que estão no controle da manipulação, portanto, manipulam para atingir seus objetivos, fazendo aos manipulados crêem que o corrupto, o criminoso é o outro, seu oponente, seu adversário.
    A Globo COMANDA e executa a manipulação com excelência, mesmo ocorrendo a surpresa, o não esperado, não previsto que aconteceu nos EUA. Que percalço não foi seu Alexandre Garcia?
    E Moro está sendo o serviçal do PODER muito bem pago e beneficiado pessoalmente com seu suspeito trabalho.
    Aviso que a VERDADE é como o SOL, você pode escondê-lo, mas ele não vai desaparecer.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *