Uma sociedade pedófila?
Publicado 09/10/2011 às 21:37
Pesquisadora defende que as crianças são erotizadas cada vez mais cedo e que estaríamos potencializando grupos de pedófilos
Primeiro, dê um clique aqui e olhe as imagens.
Elas estão presentes no dia-a-dia e nem nos damos conta, mas agrupadas assim parece fazer mais sentido. Estaríamos potencializando uma erotização cada vez mais precoce das crianças? Mais que isso: estaríamos desenvolvendo um olhar pedófilo, em tempos de novas formas de experimentação do desejo?
Bom, é isso que eu pergunto a Jane Felipe, pesquisadora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), logo depois de sua apresentação em um seminário.
“No Brasil há um borramento de fronteiras entre idade adulta, juventude e infância. As crianças não querem mais ser identificadas como crianças, a infância é muito curta. E se você ver a produção de roupas, calçados, maquiagem, jogos, revistas, danças, músicas, percebe que todo o consumo é voltado para a criança como um pequeno adulto”, me diz a pesquisadora.
Realmente as imagens agora fazem mais sentido. Ela prossegue.
“No momento em que você vive a espetacularização do corpo e da sexualidade, também vê um apelo muito grande para que as pessoas sejam criativas nesse sentido. O apelo é: seja criativo, transe de diversas maneiras. Então dentro desse espectro, porque não usar também as criancinhas?”
Ano a ano tem aumentado as denúncias dos abusos. Dados da Secretaria de Direitos Humanos mostram o número casos de exploração sexual de crianças e adolescentes denunciados pelo Disque 100 cresceu no Brasil no último ano. Entre janeiro e março de 2011 foram registradas 4.200 denúncias, 35% mais que no mesmo período do ano passado, quando foram contabilizadas 3.125. Mas, claro, são dados subnotificados.
E a internet com isso?
Segundo relatório da Unicef, a internet é usada como meio para expandir o acesso de pedófilos.
“Com a democratização dos meios de comunicação, o acesso à informação e a redes sociais, muitos pedófilos utilizam sites infantis para acessar as crianças, e não há uma legislação muito especifica sobre isso”, diz.
Para sua pesquisa, Jane analisou o Orkut e mapeou 229 comunidades, como “Eu tenho 12 anos” e “Eu nasci em 1995”, contabilizando mais de 220 mil pessoas. Também analisou comunidades assumidamente pedófilas, como “Lolitomania”, que ultrapassava 3.500 membros.
“A pedofilia e o abuso sexual sempre existiram. A internet vem para potencializar esses grupos que podem se tornar muito mais organizados pela internet. Por outro lado, o conceito de pedofilização é produtivo para pensar que hoje, de certa forma, estamos produzindo pedófilos ou pessoas curiosas, atentas a esse corpo infantil também”.
Não sou a favor da exposição absurda que os pais fazem de seus próprios filhos e absolutamente não sou a favor do abuso sexual, principalmente de crianças; agora, até que ponto essa imaturidade de nossas crianças corresponde a algo natural e inerente a elas? Não seria muito mais fruto da educação que damos a elas desde o momento em que nascem? Quando as impedimos de falar ou fazer qualquer coisa relacionada a sexo, quando as impedimos de tirarem a roupa, coisas que elas não entendem e nos justificamos apenas dizendo que é proibido e pronto. Mas na verdade nem sabemos porque é proibido, talvez por nós mesmo termos sido criados assim também. Se a intenção é evitar que se multipliquem os casos de pedofilia e de abuso sexual, não acredito que seja por meio de qualquer proibição à libido das crianças ou a uma regulação intensiva da internet, mas numa educação com conscientização. Isso tanto para as crianças quanto para os adultos. Muitos se esquecem que é justamente por causa de proibições na infância que nascem muitos casos de pedófilos por aí, e não porque eles são pessoas que teriam vindo doentes ao mundo e que só nos resta condená-los. A questão vai toda muito além de uma simples proibição, aqui e em qualquer outro assunto dessa nossa sociedade extremamente proibitiva.
Sim, a pedofilia permeia a humanidade por anos. Sim, crianças tem sexualidade, MASSSSSSS como bem disse Graciela, ainda não tem a maturidade para lidar com isso, é um período de formação e de descobertas. E é justamente pq nossos AVÓS FORAM PEDÓFILOS, pelo sofrimento que isso causou a diversas gerações de MENINOS E MENINAS é que se proibiu a prática. EU FUI ABUSADA, na época me pareceu curioso, eu não entendi e hj sei que NÃO GOSTEI. Alimento ódio, culpa e vontade d matar o agressor e não permito que nenhuma criança próxima seja exposta á isso.
NOSSOS AVÓS ERAM PEDÓFILOS E NÃO SABIAM?
Normalmente, casavam-se ou simplesmente fugiam com crianças de 11/12/13 anos que AINDA BRINCAVAM DE BONECAS como relatam os mais velhos.
Se a resposta for do tipo, era a cultura daquele tempo, perguntaríamos também se o combate que se faz hoje à pedofilia `seria apenas uma expressão cultural assim como o contrário?
No Japão, as mulheres são autorizadas a terem relações com quem quiser a partir da menstruação, cerca de 12 anos.
O JAPÃO É CULTURALMENTE MAIS ATRASADO DO QUE NÓS?
No Xingu e no Maranhão, sob o olhar benevolente dos antropólogos e da FUNAI à cultura dos índios, meninos e meninas púberes de certas tribos são encorajadas a se casar e se casam com pessoas bem mais velhas “para ganhar experiência” e .
Na cultura Tucano, as índias, tradicionalmente, perdiam a virgindade com um índio bem mais velho(muitas vezes com o dedo, pela impotência do ancião) e os indios nubentes, normalmente, perdiam sua virgindade mulheres mais velhas, às vezes ascendentes, que os ensinava os primeiros mistérios.
GRÉCIA. A homossexualidade, sob a forma da pederastia (praticada por homens adultos com jovens adolescentes) foi uma instituição social entre os gregos como parte integral da educação, junto com arte, política e religião. Entretanto, as relações sexuais entre homens adultos, embora também fosse praticada, era condenada, mal vista. As relações lésbicas também eram admitidas nos mesmos moldes das relações entre homens: uma adulta e uma adolescente . POTOK – ÁFRICA: Entre os Potok sobrevive o horrendo costume de fazer clitorectomia (castração feminina) em público.
MAGAIAS, da Ilha COOK – ÁSIA: Os rapazes, entre 13 e 14 anos recebem instruções sexuais: técnicas de coito, cunilingua, beijos, práticas que proporcionam prazer muitas vezes antes da ejaculação. O treinamento prático é feito com as mulheres mais velhas. O envolvimento emocional não é importante.
HEBREUS:
Entre os hebreus, desde “Adão e Eva” estabeleceu-se a linhagem patrilinear que permitia os relacionamentos, hoje considerados incestuosos, entre irmãos e irmãs. Caim, desposou sua irmã; Abraão e Sara eram filhos do mesmo pai.
LÓ, UNICA FAMÍLIA SANTA DA CIDADE FUGIU DE SODOMA COM SUAS DUAS FILHAS ADOLESCENTES E FOI SEDUZIDO POR ELAS. desta relação incestuosa formaram-se dois povos. Gênesis (19.13-17)
En el tema de la pedofilia no veo ningún punto en común con el de la exhibición hetero u homosexual.- Creo que el punto de inflexión estaría en la edad apropiada para manejar con libertad la propia sexualidad; y hasta que edad debemos proteger nuestros niños y niñas del abuso adulto.- Exhibirlos a nivel de la moda, el arte o la familia me parece patético.- Entre el interés del vendedor de ropa erótica y la niña, debería haber una madre, padre etc.- que con sensatez defienda la vulnerabilidad de la inocencia infantil pues pienso que debe preservarse más allá de su libre albedrío.- Muchas veces es la propia familia que accede a vestirla y peinarla , o ataviarla en un simil con su madre que es una adulta.- Y les parece que es divertido.- Cuando en realidad es grotesco e insensato.-
Uma dúvida sincera — e, talvez, ingênua. A exposição constante a fotos de crianças em poses sensuais cria desejo sexual nos adultos ou apenas estimula esses desejos onde já existem? Quero dizer, uma semente pode brotar em terra árida? Deixando a pedofilia de lado e partindo, por exemplo, para a homossexualidade entre gente grande: se “heterossexuais” são constantemente expostos a cenas eróticas entre pessoas do mesmo sexo, podem criar em nós mesmos a vontade de reproduzi-las? Ou só irão reproduzi-las se já possuem algum tipo de predisposição?