Música e cinema nas ruas: arte precisa ser para todos

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Quinteto de guitarras toca Mozart; filmes projetados em prédios, com dança ao redor. No BaixoCentro, noção de Outra Cidade vai muito além da retórica

O fim de semana segue com diversos shows, principalmente no Largo do Arouche, na Escola Estadual Canuto do Val, no Largo Santa Cecília e no palco da UNESP. Os estilos de música são variados e criativos, indo desde o Quinteto Experimental de Guitarras, que toca músicas de Mozart, até os irmãos Emerson Toco e Vinicius Preto, do Zamba Rap Clube, que faz misturas do Rap com Jazz, Samba, Rock e Bossa Nova. Além de cantores e bandas, também é possível encontrar discotecagens curiosas, como a do Vinil é Arte, de um coletivo que pesquisa música brasileira e faz apresentações nos clássicos LPs.

Filmes 

A programação audiovisual dos próximos dias também é intensa. Haverá o Palco Cinema, com programação durante todos os dias do Festival. Hoje à noite, exibirá um documentário sobre casas abandonadas em São Paulo, o Cartografias Ocultas, e em seguida o Cinóia. No domingo, no Minhocão, será destinado a filmes com a temática LGBT, como o curta Leve-me Para Saire o aclamado documentário Quem Tem Medo de Cris Negão, história da travesti cafetina que foi personagem histórica do centro de São Paulo.

Além das mostras, haverá também cinema ao vivo, como na exibição de SHAPE, que projeta filmes nas paredes dos prédios, junto de uma apresentação de dança, formando um espetáculo que será inventado na hora. Outro exemplo de audiovisual interativo é a Cabine Expressa SP, uma instalação itinerante que ficará em locais de grande fluxo de pessoas. Elas podem entrar na cabine e gravar seus depoimentos, a serem projetados na íntegra, posteriormente, pelas ruas do centro.

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3 comentários para "Música e cinema nas ruas: arte precisa ser para todos"

  1. Achei espetacular :-))), principalmente o volume alto do som que vinha da UNESP e a cerveja rolando solta no campus. Isso é BRASIL!!!!!! A falta de respeito é tamanha que fui recebida pelo porteiro semi-acordado, campus aberto, cães passeando pelo páteo, som elevadíssimo que foi até mais de 22 hs, sem contar as latas de 'brejas' nas mãos dos convidados. Tudo isso dentro do campus, isto é, de uma faculdade pública. Beleza!

  2. Seria uma grande iniciativa contra a violência; levar ARTE para todas as pessoas. Temos possibilidade de fazer o que São Paulo está fazendo;é preciso que os artistas tomem a iniciativa e a mídia se interesse pelo assunto.

  3. Essa ideia de democratizar o acesso e a oportunidade de aproximação com a arte e com tudo o que ela te a oferecer precisa ser disseminada…

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