Marcelo Branco: "uma candidatura alternativa, libertária e de esquerda"

18470898_10155324293734594_1554001140_n

.

170511Marcelo-Branco1“A direita e os fascistas já saíram na frente, desbancando os políticos profissionais dos partidos. Ou propomos mais democracia direta e um governo dos ‘comuns’, ou poderemos ser os últimos tentando evitar a queda de um sistema corrupto”

Por Marcelo Branco

Outras Palavras está indagando, a pessoas que pensam e lutam por Outro Brasil, que estratégias permitirão resgatar o país da crise (Leia a questão completa aqui e veja todas as respostas dos entrevistados aqui).

#2018 e além…

Meu sonho seria de uma candidatura de esquerda e libertária forte mas sem filiação com os partidos e que não seja um político profissionais. Essa desconfiança, com razão, em relação as instituições, inclusive em relação aos partidos, está posta no período e é globalizada. Tem um bug no sistema. Nesse caos e crise da democracia representativa, a direita aproveita a ola dos “não políticos” e apresenta sua saída autoritária, neoliberal, militarista, racista, xenofóbica, lgbtfóbica. No Brasil a direita e os fascistas já saíram na frente desbancando os políticos profissionais e os seus partidos. Aécios, Serras, Alkmins, tucanos, qualquer um do PMDB… Estão todos fora da corrida. Acho que o Brasil não escapa dessa também. Nessa crise global das estruturas institucionais da democracia representativa ou as esquerdas e libertários apresentam uma alternativa propondo mais democracia direta e um governo dos “comuns”, ou poderemos ser os últimos segurando pra não cair o cadáver de um sistema político corrupto e nada democrático.

Toda essa enrolação é pra animar meu sonho de uma candidatura alternativa libertária e de esquerda com uma proposta de um governo de baixo pra cima.

 

Leia Também:

4 comentários para "Marcelo Branco: "uma candidatura alternativa, libertária e de esquerda""

  1. website disse:

    É algo acontecimento marcante na atividade das mulheres. https://www.sympla.com.br/maxberry__238222

  2. Paulo Cardoso disse:

    No país vira político, ou funcionário público, quem deseja fazer algo de bom se não para si, nunca a intenção passa de “se arrumar”, o resto que se lixe!
    Entram os que serviram de cabo eleitoral servilmente. Durante um bom tempo servindo “aos de cima” ou contrariamente é parente protegido de outro que já fez o serviço sujo de subir do nada, em geral à custa de “muitas vergonhas e privações”.
    Isto repercute numa mente que entende essa luta como sendo pisar nos debaixo e ser pisado pelos acima dele.
    Como pitorescamente se descreve no regime militar como a hierarquia dos pinicos furados: os de cima defecam nos debaixo.
    Resulta então um grupo sofrido, que não teve melhores oportunidades na sociedade, ou os de cima, que pelo parentesco já ocupam cargos altos de pronto.
    Ambos grupos dispõem de poucos motivos para operar pela pátria e pela honra.
    Cabe aqui a necessidade da entrada nos grupos governamentais de pessoas de boas intenções.
    Como disse Nietzsche: “Ao verdadeiro estudante dos grupos humanos faz-se necessária uma boa dose de resistência aos maus cheiros e barulho dos maus no comando.”
    Ou seja: tem de entrar no trabalho público com tenacidade suficiente para não se degradar pelo mau cheiro e hipóteses podres que nutrem os prejudiciais à nação.
    Torço para ver esse grupo e a ele então aderir: proponho arregaçar as mangas, e como sempre pregaram os profetas tornarmo-nos imunes às propostas do Satanás.

  3. Fa disse:

    Marcelo,
    sem uma reforma política mínima e coerente, dá para acreditar que só sendo pessoas de bem vá-se mudar alguma coisa?
    Sinceramente, não acredito nisso. Não com o entorno político e jurídico que temos.
    Temos que conseguir melhorar seu sonho 🙂 –

  4. Volnei Batista de Carvalho disse:

    “…um governo de baixo pra cima”; a se construir na plataforma democrática (a vontade direta expressa pelo povo) e que aproveite a institucionalidade posta (o Orden. Júridico parcialmente esculpído pela CF/99), desarmando a execrável legislação partidária-eleitoral vigente e purificando purificando o processo segundo a vontade populkar, com isto criando uma norma eleitoral encaixável no modelo de base de autêntica Democrácia somente com eleições gerais com candidaturas livres e com poder constituinte revisional (previsto na CF/88 a partir de seus princípios pétreos). É momento pré revolucionário para que a nação, que descrê, desconfia de todos os partidos e seus líderes políticos, ilegitima o governo e o Estado, decida entre todos cidadão em condições de igualdade com o democrático exercício da expressão de vontade e voto, votar e ser eleito, propondo-se a governar ou escolher quem haverá de governar. Evidente que para que haja eleições gerais necessário que se construa um projeto normativo, de reengenharia técnica política e de participação dos cidadãos na base democrática, tarefa à intelligentsia brasileira e que exige à arquitetura normativa o plebscito -> eleições gerais -> referendo. A norma eleitoral democrática é ampla em disciplinamento, desde o Judiciário (Eleitoral) com sua urna eletrônica até a isonomia do eventual universo de candidatos. Tarefa nada fácil; tarefa da intelligentsia nacinal democrática (espelhada no conceito de que Democracia é o governo do povo, pelo povo para o povo e com o povo em geral. Todos. Na Democracia todas as ideias são conhecidas, debatidas e excluídas da plataforma democrática, ou seja, diminuindo algumas ou até anulando outras por predominância do consenso (harbemasiano) Ademais, a se ver uma sociedade dividida em minorias (Junho 2013 e os mais de 1/3 de votos de protesto; igual se dando em todos os demais países, v.g., na Rança, recentemente). Enfim, (…) A proposta inconsciente e inconsequente ou a falta de especificidade do grito de eleições diretas (já), simplesmente, e sem anulação das regras postas pode servir aos propósitos de legitimação do status quo, o que cedo ou tarde conduzirá a nação à 2a. via, o conflito violento de classes ou ao completo subjulgo da sociedade. Portanto, ao pensar e agir como conquista ou costrução primeiro da base dmocrática..

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *