Candomblé também se estuda online

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Coletivo DiJejê, que debate em especial papel das mulheres negras, oferece curso sobre as quatro nações da religião africana e suas contribuições à cultura brasileira

Por Pedro Borges

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Curso online: “A importância histórica do candomblé: um estudo sobre as quatro nações”

Inicio: 20 de Janeiro

Término: 19 de Fevereiro

Valor: 60,00

Vagas: 20 lugares

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Por meio de vídeos, leitura de textos, debates e outras atividades, o coletivo DiJejê oferece curso online sobre as quatro nações do Candomblé – Efons, Jejês, Yourubas, Bantus – e as suas respectivas contribuições para a cultura brasileira. Entre os temas abordados estão vestuário, alimentação, oralidade, expressões, hábitos, costumes e musicalidade. O curso vai de 20 de janeiro a 19 de fevereiro, na plataforma gratuita Moodle, e as inscrições podem ser feitas aqui até amanhã, 20 de janeiro.

Jaqueline Conceição, fundadora do Coletivo Dijejê e idealizadora do curso, destaca a importância de se debater o candomblé no país. “Essa é a religião criada em território nacional mais antiga que se tem notícia. Há a presença de referências europeias, indígenas, mas há uma supremacia da tradição africana. É importante discutir o Candomblé não só pelo viés religioso, preceitos e fundamentos, mas pela importância e pelo legado que ele traz para a sociedade brasileira”.

O Coletivo Di Jejê, especializado em debater o papel da mulher negra na sociedade, aponta durante o curso que ela tem papel central no Candomblé. “Não dá para falar de Candomblé sem falar de mulheres. No Brasil há grandes nomes, de duas líderes religiosas, a Mãe Stella de Oxóssi e Mãe Menininha de Gantois, dois nomes importantes para manter a memória negra, a resistência negra a partir da prática religiosa. São mulheres reconhecidas internacionalmente, e são dois legados vivos sobre a importância da mulher ocupar os seus espaços de origem, que é qualquer lugar onde ela quiser estar”, explica Jaqueline Conceição.

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Bibliografia básica:

Verger, Pierre. Orixás.

Prandi, Reginaldo. A mitologia dos orixás

Candomblé: uma religião de corpo e alma

Santos, Maria Stella Azevedo. Meu tempo é agora.

Verger, Pierre. Lendas africanas dos orixás.

Santos, Edmar Ferreira. O poder dos candomblés.

Documentários:

Devoção

Mensageiro entre dois mundos

Na rota dos orixás

Exu: o guardião do saber

A cidade das mulheres

Filmes:

O jardim das folhas sagradas

Meninos de Areia

Tenda dos Milagres

Conteúdo:

Módulo I – Os efons

Módulo II – Os jejês

Módulo III – Os yorubas

Módulo IV- Os bantus

Módulo V – As mulheres no candomblé

Módulo VI – Para fora dos terreiros: das comidas ao sistema de organização social

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5 comentários para "Candomblé também se estuda online"

  1. luiz caixeta de oliveira disse:

    gostaria de estudar candomblé sou luiz caixeta

  2. JOAO BERNARDO DA SILVA FILHO disse:

    Prezados(as),
    é possível ter acesso ao Curso oferecido?
    Agradeço lhes pelo retorno.

  3. JOAO BERNARDO DA SILVA FILHO disse:

    Prezados(as),
    é possível ter acesso ao Curso oferecido?
    Agradeço lhes pelo retorno.
    João Bernardo

  4. Carmem Regina M. B. Ribeiro disse:

    Gostaria de saber quando haverá, novamente, o Curso On-line “A importância histórica do Candomblé: um estudo sobre as quatro nações”. Fiquei interessada é só tive conhecimento dele hoje, dia 04/02/2017. Obrigada.

  5. Paulo Cardoso disse:

    O estudo do candomblé merece atenção da sociedade, muito mais em país de cultura laica, como deveria ser o caso do Brasil.
    Este estudo e seu confronto com os ritos dos povos anteriores à ocupação europeia, seguida da influência africana vinda depois, levará ao verdadeiro conhecimento da alma e direcionamento natural do brasileiro de fato. Este último fruto de todos estes conceitos fundidos no cadinho original.
    Somente assim criará o brasileiro um senso real do que esperar em seu futuro e de seus filhos.
    A importância desta análise sincrética levará ao entendimento da alma, principalmente neste momento inédito de mais de 7 bilhões de seres humanos a habitar o planeta e portanto a comunhão de suas riquezas já em desfalque.

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