"Aqui mora um torturador". Até quando?

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Em vídeo, escracho diante da casa do Capitão Ubirajara, em 1º de abril. Acusado matar e torturar, “especializando-se” em mulheres, é protegido pela Lei de Anistia e pelo STF 

Pelo Coletivo Substância

Primeiro de abril, 50 anos após o golpe militar, o Levante Popular da Juventude escrachou Aparecido Laertes Calandra, mais conhecido como Capitão Ubirajara. Ex-delegado da polícia civil, Ubirajara trabalhou como assessor jurídico no DOI-CODI, um dos mais temidos centros de repressão política do regime militar, onde participou de diversas sessões de tortura.

Entre suas vítimas estão Darci Miyaki, Maria Amélia de Almeida Teles, Gilberto Natalini, Sérgio Gomes, Nilmário Miranda, Arthur Scavone e Adriano Diogo. Este último, atualmente deputado estadual e presidente da Comissão Estadual da Verdade de São Paulo, relatou que sua principal especialidade era a tortura de mulheres.

Calandra também é acusado de participação nas mortes dos militantes Carlos Nicolau Danielli e Hiroaki, além de envolvimento na morte do jornalista Vladimir Herzog.

Atualmente, o aposentado capitão Ubirajara mora na casa 1 do número 176 da Travessa Professor Roberto Plínio Cozacioppo, na Vila Carioca, em São Paulo. Ali mora um torturador.

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