Saúde das comunidades tradicionais e direito aos territórios

Devastação causada pelos grandes empreendimentos extrativistas impacta diretamente a saúde da população quilombola, alertam pesquisadoras no Abrascão

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A devastação causada pelos grandes empreendimentos extrativistas impactam diretamente a saúde quilombola, quando afetam a possibilidade de acesso à alimentação tradicional. As comunidades são “farmácias vivas”. 

Esse foi o debate Resistências, território e saúde integral frente a grandes empreendimentos extrativistas, no Abrascão, nesta segunda-feira (1º), quando Marlene Matheus de Souza explicava que a saúde não se limita à ausência de doenças e ao acesso a medicamentos para as comunidades tradicionais.

“Você pode comer remédio, quando tem um prato de salada com mais de 20 ervas medicinais, que vieram do seu quintal”, comentou a palestrante, que é assessora do Observatório de Conflitos e Confluências Rurais da Bacia do Rio Doce.

A mesa também divulgou o projeto Conflitos rurais do Alto e Médio Rio Doce (MG): educação permanente e popular para a defesa do direito à saúde das comunidades quilombolas, feito pelo Observatório em conjunto com pesquisadores da Unifei-Itabira. O ebook final que explica a luta pelo território como parte fundamental desse processo, Saúde quilombola: dos direitos às práticas tradicionais, já está disponível para leitura.

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