O acordo nuclear Brasil-Irã-Turquia

Compromisso pode evitar crise global e só desagrada falcões em Washington e Telavive. Por Stephen Kinzer, do The Guardian

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Por Stephen Kinzer, The Guardian | Tradução: Caia Fittipaldi, Vila Vudu

Os acontecimentos e notícias empolgantes que chegam de Teerã, sobre um acordo afinal firmado, que pode ter evitado crise global em torno do programa nuclear iraniano, é desenvolvimento altamente positivo para todos – exceto para os que, em Washington e Telavive, estavam à procura de qualquer pretexto para isolar ou atacar o Irã. Também marca o nascimento de uma nova força altamente promissora no cenário mundial: a parceria Brasil-Turquia.

Semana passada, o primeiro-ministro turco Recep Tayyip Erdogan e o presidente Luis Inácio Lula da Silva do Brasil adotaram, em conjunto, a abordagem clássica do “um gentil, outro durão”, para aproximarem-se dos líderes iranianos. Lula anunciou que iria a Teerã, o que deu aos iranianos esperança de algum acordo. Mas era indispensável também a presença da Turquia (onde o urânio será tratado), e Erdogan fez-se de difícil. Na 3ª-feira, Ahmet Davutoglu, o muito experiente ministro das Relações Estrangeiras da Turquia, anunciou que Erdogan não iria ao Irã, a menos que os iranianos manifestassem algum interesse em firmar algum acordo. “Não é hora para encontros trilaterais sem objetivo preciso”, disse. “Queremos resultados. Sem perspectiva de resultados, não iremos ao Irã.”

Na 6ª-feira, Erdogan endureceu ainda mais. Disse que a planejada viagem a Teerã estava cancelada, porque o Irã “não se manifestara sobre a questão”.

Poucas horas depois, a secretária Hillary Clinton telefonou ao Chanceler turco e empenhou-se em desencorajar a iniciativa dos diplomatas brasileiros e turcos. Porta-voz do Departamento de Estado dos EUA disse que a sra. Clinton “alertou” o ministro turco para não confiar nos iranianos, cujo único interesse seria “fazer qualquer coisa para impedir as sanções pelo Conselho de Segurança, sem dar qualquer passo para suspender seu programa nuclear militar.”

Depois do telefonema, um pouco precipitadamente, de fato, a secretária Hillary previu publicamente que o esforço dos presidentes Lula e Erdogan fracassaria.

O que se sabe hoje é que a secretária Clinton pode não estar trabalhando corretamente pela pauta política da Casa Branca. Enquanto ela falava em Washington, funcionários turcos anunciavam aos jornalistas em Ankara, off-the-record, que haviam recebido encorajamento do próprio presidente Obama, para insistir no trabalho de mediação e continuar pressionando em busca de algum acordo. Pode ser, é claro, ‘divisão’ planejada das forças nos EUA, para cobrir todas as posições, o que implica que EUA, sim, anteviram a possibilidade de serem derrotados no front diplomático: Clinton faria a parte mais difícil e preservaria a posição do presidente como ‘mediador’ e interessado mais em acordos que em confrontos. Seja como for, já sugere alguma fragili dade na posição da secretária de Estado, ou seu isolamento, no círculo mais alto dos estrategistas de Obama para as questões mundiais cruciais.

Alguns, em Washington, tentarão ver no acordo apenas um modo para salvar as aparências e livrar o Iran de confronto direto com EUA e União Europeia. Seja como for, outros verão de outro modo. Ali Akbar Salehi, chefe da Organização de Energia Atômica do Irã, vê perspectiva mais positiva. Semana passada, já havia anunciado que o Irã buscava um acordo, contando com a mediação política do Brasil e da Turquia “para dar aos EUA e outros países ocidentais um modo de escaparem da situação de impasse que criaram, com tantas ameaças.”

Em todos os casos, o que se viu foi que negociadores competentes em negociações bem encaminhadas por dois líderes mundiais, destruíram a versão, difundida por Washington, de que o Irã não faria acordos e teria de ser “atacado”, por sanções; antes, claro, de que os EUA considerassem “todas as opções” – inclusive o ataque militar, para impedir o progresso do programa nuclear do país.

Fato é que Turquia e Brasil, embora em pontos opostos do planeta, têm muita coisa em comum. São dois países territorialmente grandes que passaram longos anos sob ditadura, mas conseguiram alterar essa história e andar pacificamente na direção da plena democracia. Os dois países têm hoje, na presidência, políticos dinâmicos e experientes, que comandaram importante processo de recuperação econômica nos seus respectivos países. Os dois países, além do mais, já emergiram como potências regionais, mas aspiram ao nível de potências como Rússia, Índia ou mesmo a China. Nem Turquia nem Brasil podem sobreviver sozinhos entre esses gigantes. Mas, juntos, formam uma parceria que tem inúmeras possibilidades de sucesso.

Brasil e Turquia são os países que mais abriram novas embaixadas pelo mundo, nos dois últimos anos. Uma vez por ano, os principais diplomatas turcos voltam a Ancara para ampla reunião de trabalho. Na reunião de 2010, ocorrida em janeiro, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, foi um dos principais conferencistas convidados.

Turquia e Brasil foram, por muitos anos, apoiadores ‘automáticos’ de Washington, mas agora começam a assumir o timão e determinar a própria rota. Preocupados com o que veem como violento unilateralismo norte-americano, que desestabiliza imensas regiões em todo o mundo, os dois países têm evitado todos os confrontos internacionais, ao mesmo tempo em que trabalham incansavelmente para promover acordos que visem à pacificação. Por muito feliz coincidência, os dois países são hoje membros não-permanentes do Conselho de Segurança. A posição deu-lhes os meios para intervir na questão iraniana; que os negociadores e presidentes de Turquia e Irã usaram com talento e competência excepcionais.

Durante a Guerra Fria, o Movimento dos Não-alinhados tentou converter-se numa “terceira força” na política mundial, mas fracassou, porque reunia países grandes demais, separados demais e diferentes demais. Turquia e Brasil emergem agora como a força global capaz e competente para diálogos e acordos que o Movimento dos Não-alinhados jamais antes conseguira ser.

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15 comentários para "O acordo nuclear Brasil-Irã-Turquia"

  1. jake disse:

    Nossa, mais o que é isso o cara ai temrazão nunca vi uma fofoca tão grande

  2. leno disse:

    Acho que o rapaz (Luis Carlos) é um tanto quanto ignorante. Ok! Mas isso é coisa de Ateu mesmo, trauma de infância ou coisa parecida, mas aposto se não tem um crente na família dele. 🙂 Sei que tem!
    O pior é achar que um país, cuja nação é historicamente, religiosamente, culturalmente e ideologicamente terrorista tem todo direito de construir uma arma de destruição em massa. Deve ser bem “justo” mesmo. Pra quem não vive lá perto deve ser mesmo! Religião é coisa de homens e do passado.Mas a Palavra de Deus é a mesma sempre. E não ignore a Bíblia, pois ainda é e sempre será a única fonte de virtude e moral que existe na face da Terra, mas os ignorantes e incrédulos só a tem como pedra de tropeço, por que são carnais. E o inferno é para aqueles que ignoram o sacrifício de Cristo até a morte. Já ignorei muito, até meus 22 anos de idade.
    Quanto a você Estefane, a melhor coisa que você faz é lê-la mesmo, não se atenha a denominações e igrejas, porque até isso já está corrompido. Mas isto já foi profetizado a mais de 2 mil anos por Jesus quando alertou sobre falsos profetas e falsos mestres, e Paulo, Pedro e os demais, a respeito de homens escarnecedores da verdade (Jesus é o Messias Salvador). O mundo ignora-O, porque não O ama, mas ama seus próprios prazeres, cobiça, riqueza e fama. Quem ama essas coisas, elas terá em abundância. Mas o seu fim é a morte, pois estas coisas passam. Quem crê em Jesus, ama-O e nEle espera, dele mesmo receberá da sua promessa: Aquele que crê tem a vida eterna, e não provará a morte eternamente. Porque Ele morreu por nós, mas também ressuscitou por nós, logo com Ele permaneceremos para sempre. Não sou religioso, nem evangélico, nem crente segundo os costumes e aparências do mundo, mas sou pedra viva na Igreja invisível de Jesus. Bom se todos fossem.O que falo não vem de mim, pois antes, nunca havia conhecido a palavra da Vida Eterna. Isto homem nenhum pode dar, porque todos pecaram e necessitam de arrependimento para achegar-se a Deus. Ademais, a Bíblia não é um livro histórico somente, como muitos pressupõem. É um livro de fé. Ora, a fé é a certeza de coisas que não se veem. Você deve ler crendo, que realmente Deus separou homens pecadores como todos os demais, para que fossem santificados e transmitissem a Sua Palavra. Ora, veja o que aconteceu quando o prórpio Deus virou carne e habitou entre os homens. Jesus amou o mundo de tal maneira (João 3.16), que entregou sua vida para resgatar a muitos que estavam perdidos em seus prórpios caminhos de ignorância, não nos caminhos de Deus. Ele, foi humilhado, condenado e morto injustamente, sem ter feito mal algum aos homens de sua nação. No entanto, com isso o seu amor revelou que os homens eram maus, e precisavam se arrepender, pois tendo Ele amado-os tanto, por eles foi odiado sem causa. Tudo isto já estava profetizado 700 anos antes (Ver Isaías 53 e João 15.24-25 e Salmo 69).Aquele que duvida que a Bíblia é a Palavra de Deus, não há esperança alguma para tal. Não a tome como muito a tem, por mito, estória, história, contos ou outra coisa. Tudo que estava escrito que devia se cumprir, se cumpriu, e o que ainda não se cumpriu, já está se cumprindo e ainda há de se cumprir. O não sabes que a tua vida vai chegar ao fim também? E o que dirás tu diante do Senhor? -“Ah! Eu não sabia!” ou “Nunca ouvi da Tua Palavra Senhor”.? Serás indesculpável, porque tendo ouvido, odiou e rejeitou. Deus não é homem para mentir, nem filho de homem para se arrepender. Tudo irá se cumprir conforme sua vontade. Até mesmo os desígnios dos iranianos (está escrito: Todas as coisas cooperam para o bem dos que amam a Deus). Ele tem domínio sobre tudo e todos.
    Por outro lado, Jesus Cristo disse que somente os que crerem é que serão salvos.Ele sabe quem são, mas nós não sabemos. Não te faças incrédulo, mas crente. Porque condenas a ti mesmo não crendo. Sem mais delongas, porque também foi escrito: “Não lanceis ante os porcos as vossas pérolas, para que voltando, vos dilacere.”
    Se você tiver alguma dúvida Estefane, posso te esclarecer pela web mesmo. Para que sejas salva tu e tua casa. Contate-me pelo e-mail: [email protected].
    Terei muita honra em ter uma discípula em Cristo
    à distância. “Meus pés não podem ir a todo lugar, mas meus joelhos podem.”
    Orarei por você assim que me contactar via e-mail.
    Obs.:É verdade, nisto que você falou há muita razão e sabedoria. Isso é digno de honra Estefane.
    “O verdadeiro sábio, não procura achar a mentira, mas encontrar a verdade.” (Jesus é a Verdade, encontre-O). Quanto a gossip, nunca ouvi nenhuma fofoca que durasse mais de 2 mil anos. Muito menos 7 mil.

  3. Estefane disse:

    Sempre leio!! Mas tem coisas que francamente !!! Precisa dizer as fontes e de onde veio certas coisas, se nao essas informaçoes vao realmente ficar meio sem sentido… Lembrando revistas de gossip

  4. Luis Carlos disse:

    Pois é amigos, cuidado, com o Irã ?, não, com as mentiras dos norte americanos e seus aliados, estes são os piores inimigos do mundo. A ditadura Bush acabou, mas se deixem levar pela simpatia do Obama por lá no congresso deles, o buraco é mais embaixo. E por favor, antes de você se um contra-irã, por favor, leia um pouco da história do pais, para ver como eles foram usados pelos EUA, assim como eles usaram Sadam Hussein e sua corja. Claro que não concordo com o regime político teocrático do Irã, mas isso é problemas deles, ninguém de fora pode mandar na vontade um povo.
    E digo mais, quando os EUA joagarão forma suas armas nucleares ? eles já pararam o programa de renovação de ogivas ?, então, olhando por este ângulo, o Irã (e qualquer outro pais), tem todo o direito de ter suas bombas âtomicas ! Não é o correto, mas é justo !
    Vida longa ao planetinha azul ! E pro cara da bíblia ! Vá pro inferno com devanios religiosos !

  5. lenostaley disse:

    Nem um nem outro, o plano de acordo entre países, seja em apoio militar, enriquecimento de urânio denter tantos outros acordos são apenas uma pequena parcela do que está por vir. Fiquem mais atentos, não acreditem em tudo o que a TV veicula, principalmente a Globo. Muita mentira, enganação e alienação saem de lá direto para sua casa e sua “formação ideológica”, que é toda planejada por eles. Esse acordo é somente uma fachada, há coisa muito maior por trás disso. Quanto as cortinas se abrorem então o mundo se surpreenderá!
    Fique alerta! Leia a Bíblia, só nela está a verdade: Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida.

  6. Os EUA sabotam a paz
    O acordo com o Irã é uma vitória histórica da diplomacia brasileira, quaisquer que sejam seus desdobramentos. A mídia oposicionista sempre repetirá os jargões colonizados de sua antiga revolta contra o destaque internacional de Lula.
    O governo de Barack Obama atua nos bastidores para destruir essa conquista. É uma questão de prestígio pessoal para Obama e Hillary Clinton, que foram desafiados pela teimosia de Lula. Mas trata-se também de uma necessidade estratégica: num planeta multipolarizado e estável, com vários focos de influência, Washington perde poder. E a arrogante independência do brasileiro não pode se transformar num exemplo para que outros líderes regionais dispensem a tutela da Casa Branca.
    Em outras palavras, a paz não interessa aos EUA. E, convenhamos, ninguém leva a sério os discursos pacifistas do maior agressor militar do planeta. Será fácil para os EUA bloquear a iniciativa brasileira, utilizando a submissão das potências aliadas na ONU ou atiçando os muitos radicais de variadas bandeiras, ávidos por um punhado de dólares. Mas alguma coisa rachou na hegemonia estadunidense, que já não era lá essas coisas.

  7. Vitor Madureira disse:

    A questão iraniana revela o anseio ardente dos EUA e manter o poder que, de certa forma, vem controlando a ordem mundial até então. A perspectiva de que potências periféricas, como no caso de Brasil e Turquia, surgirem como alternativas viáveis para resoluções complexas por vias pacíficas põe contra a parede a política essencialmente bélica da UE e sobretudo, dos EUA.
    Vejo esse movimento da diplomacia brasileira como um passo importante rumo a uma nova composição de poderes nessa nova ordem mundial; um contraponto, como bem destaca o artigo, às ideologias e políticas do eixo dominante.
    O problema é que são poucos que já veem esse novo cenário e, por isso, acabam por desconsiderar as ações da diplomacia brasileira.

  8. ana figueiredo disse:

    esse acordo pode até ser um grande avanço para todos, mais em compensação o mesmo pode causar a terceira guerra mundial,então cadê o lado bom?

  9. Lúcia Ribeiro disse:

    Sem dúvida o acordo é um grande avanço. Hegemonias são derrotadas aos poucos. Quiçá sirva de reoganização das ações da ONU e Conselhos.

  10. Helena Righi disse:

    Brasil e Turquia na “plena democracia” foi de doer…
    Sem firulas, vá!

  11. Henrique disse:

    A submissão de outros paises pela força das armas é uma covardia. Limitar ou impedir que outros tenham o mesmo direito é reviver o fascismo, e outros “ismos”. Hitler deve estar revirando no seu túmulo assistindo total incoerência nos discursos de EUA, RÚSSIA, INGLATERRA E ALEMANHA. A nação iraniana tem o direito sim de ter arma nuclear para se contrapor a Israel e estabilizar a relação de forças na área. Pena que os paises árabes sejam tão COVARDES ao ponto de aceitar as imposições dos EUA. Tudo isso explica as ações isoladas de luta contra este estado de coisas que só vitima infelizmente inocentes como no Iraque e que eles denominam de “terrorismo”. Uma nova guerra mundial se aproxima e desta vez todos se virarão contra os EUA. Eles também não serão tão invencíveis como se consideraram os alemães de outrora.

  12. Ricardo Gazetta disse:

    A atuação do Brasil e da Turquia como mediadores da questão nuclear iraniana ressalta a ineficiência da hegemonia estadunidense na condução das conversações. A ineficiência decorre, sobretudo, do fato de os EUA não reconhecerem seu próprio posicionamento desestabilizador no mundo, reforçado pela crise de legitimidade durante o governo George W. Bush, ao passo que relega as causas das tensões globais a nações que seriam, segundo os EUA, quase que naturalmente desafiadoras. Segundo o QDR-2010, seria a fragilidade de alguns Estados (frente à instabilidade gerada por uma mudança demasiadamente velozes no sistema de Estados) a origem do extremismo em países como o Irã e o respectivo desejo de desenvolver armas nucleares. Não desconsiderando a obviedade das rápidas e recentes transformações no sistema internacional, deve-se lembrar, contudo, que há uma tentativa de se passar uma imagem benéfica da hegemonia norte-americana no mundo ao mesmo tempo em que se busca esconder os erros passados que contribuíram para a citada complexidade das relações internacionais contemporâneas.
    A resolução da questão nuclear iraniana vincula-se estreitamente à mudança da visão de mundo por parte dos Estados Unidos que devem não mais antever nas nações que não partilham dos mesmos princípios que eles uma possível ameaça.
    Ricardo Gazetta – graduando em Relações Internacionais, Unesp/Marília

  13. Virginia Santiago disse:

    Discordo dos meus companheiros acima. Vejo que a posição norte-americana não mudou nada em relação à segurança internacional. Há retaliãções, ameaças diretas e indiretas contra qualquer país que os Estados Unidos considerem inimigos belicamente, e para impedir qualquer desenvolvimento de tais países (hoje o Irã) tentam influenciar a opinião pública internacional. O interesse norte-americano não é a paz mundial e sim a sua própria segurança. Acredito tá que no atual governo isso possa ter mudado, mas não se deve esquecer que por trás dele há um lobby armamentista que perdura mesmo mudando os governos.

  14. Henrique Jorge disse:

    É uma pena realmente que o Diplo esteja tão cego a respeito do Governo Lula a ponto de apoiar esse novo absurdo capitaneado pelo mesmo. O acordo nuclear Brasil-Irã não tem outro objetivo senão o de armar a milícia iraniana. O Brasil deveria sim era estar alinhado com as outras nações que buscam o desarmamento nuclear no planeta. Outra grande falácia é acreditar que o governo iraniano, depois de armado, terá alguma orientação socialista, como acredita o governo Lula, ou o jornal Diplo. Infelizmente tanto o Irã como o Iraque não mudaram nem sequer um milímetro em suas obstinações político/religiosas, ou seja, o de islamizar todo o planeta, nem que seja à força de bombas nucleares… e pelo visto nós ajudaremos com nosso urânio!!!

  15. Alexander Thomas disse:

    Só mesmo um inocente acreditaria que o Iran vai abdicar de enriquecer seu Uranio a nivel bélico e recebe-lo da Turquia a 20 %.
    Se vcs acreditam nisto, existe uma estatua do Cristo Redentor no Rio de Janeiro que gostaria de lhes vender….

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