Um carnaval ao som do coro das Bacantes — em parceria com Outros Quinhentos

O grito das bacantes guerreiras vai virar grito de carnaval e você poderá cair nos ritos-orgia em homenagem a Dionísio, por apenas R$20

O grito das bacantes guerreiras vai virar grito de carnaval e você poderá cair nos ritos de homenagem a Dionísio, por apenas R$20 (se você ajuda a sustentar este site)

Por Simone Paz Hernández | Foto de Jennifer Glass

Quem disse que a escola de samba não sai,

Não tem cabeça pra pensar,

A escola, vai sair,

E o povo vai cantar

E eu vou gargalhar

Quá, quá, quá, quá

Quá, quá, quá, quá

Bacantes, a peça grega sobre a trajetória de Dionísio, deus do teatro, do vinho, das festas e do carnaval está no momento ideal para ser vivida e com todos os sentidos.

A experiência de entrar no Teatro Oficina, arquitetado por Lina Bo Bardi e eleito o melhor do mundo pelo jornal inglês The Guardian, já faz tudo valer a pena. Imagine então quando entra o coro báquico, entoando a música citada no início desta matéria, encabeçado por Pã, o deus do barulho: é uma celebração da vida, do teatro, dos ritos, da tragicomédiorgya e do carnaval.

Mas é também uma forma de resistência e de contestação à conjuntura política, aos golpes tomados, à ideologia da privatização e da repressão encabeçada pelas autoridades públicas.

É a arte levando a mensagem antropofágica da empatia, do devir índio, do devir outro, de não ter medo nem ódio do desconhecido.

Convidamos nossos leitores-colaboradores a presenciarem e virarem público-atuador nas sessões de Bacantes neste fim de semana (sábado e domingo, 18 e 19/02) pagando apenas um terço do ingresso, ou seja, R$20,00.

Basta ser “assinante” de Outras Palavras e se inscrever no formulário abaixo até as 15h do dia em que deseja ir (sim! estendemos o prazo para se inscrever).

Evoé!

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