O PSDB prepara um golpe dentro do golpe?

Ministério de Temer é patético, mas há algo mais profundo por trás dos novos vazamentos. Objetivo dos tucanos pode ser assumir controle do governo e adiar eleições de 2018

Por Luis Nassif, no GGN

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Ministério de Temer é patético, mas há algo mais profundo por trás dos novos vazamentos. Objetivo dos tucanos pode ser assumir controle do governo e adiar eleições de 2018

Por Luis Nassif, no GGN

Primeiro, alguns flashes da estrutura de poder no país e de suas derivações para o jogo político-partidário.

Desde a redemocratização, apenas dois partidos se tornaram alternativas efetivas de poder, o PSDB e o PT. Os demais – PFL/DEM e PMDB – sempre se comportaram como partidos secundários que ajudavam a construir a base parlamentar de apoio ao governo.

Mesmo com a perda de dimensão eleitoral, por falta de alternativas, o PSDB se manteve o partido com melhores ligações com as estruturas máximas de poder: o poder econômico paulista, os grupos de mídia, o Judiciário e o Ministério Público (que, a partir da liberdade concedida pelos governos do PT, tornou-se poder de fato), além das relações internacionais.

O PMDB representa apenas poderes regionais e uma malta que emergiu do Brasil profundo no bojo das distorções criadas pelo sistema de coligações partidárias.

Quando se menciona um Alto Comando do processo do impeachment, pensa-se necessariamente em setores do PSDB ligados a FHC-Serra, na Procuradoria Geral da República, na Globo e em parte do Supremo Tribunal Federal (STF) influenciado por Gilmar Mendes.

Este é o eixo central.

Entendido esse ponto, ganham lógica informações aparentemente contraditórias – como a continuação dos vazamentos e as ameaças da Lava Jato sobre personagens que tiveram papel ativo na derrubada de Dilma, além da defenestração de Aécio Neves.

A Lava Jato não vai parar. Ou melhor, só irá parar quando bater no centro de poder do PSDB.

Entra-se agora na segunda fase do jogo, que consiste em impedir a volta de Dilma e, ao mesmo tempo, jogar ao mar as lideranças do PMDB que participaram do golpe.

Os fatores condicionantes do jogo político

Primeiro, vamos a um balanço dos fatores que condicionarão os cenários políticos:

Fator 1 – Derretimento da legitimidade do governo interino.

A cada dia que passa mais se amplia a perda de legitimidade. Longe de refletir a inexperiência inicial de um governo novo, a sucessão de desastres políticos mostra a prepotência de uma horda de bárbaros que ainda não entendeu o tamanho do país.

Fator 2 – O derretimento da banda peemedebista do grupo de poder.

Parte relevante do desgaste se deve aos ministros suspeitos do governo interino. Sem fatos novos, não haverá como o governo interino conviver com a narrativa cada vez mais sólida de que o golpe visou blindar o grupo de poder. O fato das investigações estarem centradas nessa banda apenas é elemento central do nosso cenário final.

Fator 3 – Dificuldades no Legislativo com a base política heterogênea.

Como resultado da não conquista da credibilidade, haverá dificuldades em aprovar o pacote de maldades planejado pelo ministro da Fazenda Henrique Meirelles. No início, parecia que as resistências seriam contra a mudança de regras na Previdência. Mais rapidamente do que o previsto, está caindo a ficha do Congresso sobre os impactos da desvinculação orçamentária sobre saúde e educação.

A retirada dos subsídios para as faixas de baixíssima renda do MCMV (Minha Casa Minha Vida) foi uma sinalização eloquente da falta de mínimo verniz político e social da área econômica do governo interino. Por dez mil réis escancaram a bocarra anti-social em cima do setor mais vulnerável da sociedade.

Fator 4 – A ofensiva seletiva da Lava Jato e da mídia, com o uso de gravações.

Está nítido que o pacto para conter a Lava Jato passa pelo Ministro Gilmar Mendes. Mas o leão não se contentou com a carne fresca dos petistas. O próximo prato será das lideranças peemedebistas e de parlamentares da base.

Fator 5 – A inviabilização de Aécio Neves.

Aécio Neves nunca teve papel relevante junto ao Alto Comando. Faltavam-lhe fôlego, envergadura política, capacidade de análise e de formulação. Seu trunfo era o recall das eleições de 2014. As sucessivas menções em delações e a inacreditável blindagem penal garantida por Gilmar Mendes, na prática inviabilizaram sua candidatura pela exposição de seu passado político – mesmo que seja penalmente blindado. Tornou-se dispensável. Esse fato tem desdobramentos nas estratégias do Alto Comando, na medida em que deixa o PSDB sem candidato competitivo para novas eleições.

Fator 6 – A possibilidade de reversão do impeachment.

A imagem de Dilma Rousseff está passando pelo estágio do terceiro perdão. Trata-se de um fenômeno característico do mercado de opinião, a reavaliação dos ídolos caídos. No poder, o estilo seco de Dilma era lido como arrogância; apeada do poder por um golpe, passa a ser visto como altivez. Dilma ainda é beneficiada pela comparação com o esquema de poder que ascendeu. Mas não lhe garante a governabilidade, caso caia o impeachment.

As alternativas políticas

Os cenários abaixo não se baseiam em informações objetivas, mas em indícios e deduções. Logo, precisam ser relativizados.

No momento, vê-se duas estratégias políticas sendo esboçadas, ainda de forma embrionária.

Alternativa 1 – adiamento das eleições de 2018 e ampliação do golpe com o judiciário

Junte e consolide as seguintes informações que apareceram esparsamente na mídia.

1. Reunião de Temer com o general Sérgio Etchegoyen, Gabinete de Relações Institucionais (GSI) e os três comandantes militares.

Até agora não foi dada uma explicação lógica para esse encontro.

2. Entrevista do novo Ministro da Defesa desqualificando o Congresso e defendendo a Lava Jato até “as últimas consequências”.

É a retórica que se enquadra nessa noção de golpe parlamentar com aval do judiciário (http://goo.gl/CZJd6w).

Na entrevista, Raul Jungman (PPS, partido auxiliar do PSDB) diz que “o Congresso chegou no fundo do poço”. O que explica um ministro de um governo que diz depender desesperadamente do Congresso desancar dessa forma o parlamento?

No decorrer da entrevista, aparece uma lógica clara. Jungman enfatiza a posição legalista das Forças Armadas e diz que nada pode ser fora da Constituição.

Na sequência, define a Constituição de 1988 como “a Constituição do Ministério Público, das prerrogativas do Poder Judiciário e de um aumento inédito da autonomia da Polícia Federal em relação à política”.

Diz que qualquer crise tem que passar pelo Congresso. Mas espera que a Lava Jato faça uma limpeza na casa para que a “parcela regeneradora” do Congresso ajude o presidente interino a tirar o país da crise.

Alguma dúvida? Sendo tudo feito dentro da lei, inclusive a inabilitação ou até prisão de Lula, caberá às Forças Armadas garantir a ordem e a Constituição.

3. Encontro noturno entre Gilmar Mendes e Michel Temer

Não há tema administrativo que justifique encontros entre um presidente interino, provável réu de processos no STF, e um ministro do Supremo que, nos últimos dias, empenhou-se em bloquear investigações da Lava Jato, justamente contra Aécio Neves.

Até agora, Gilmar tem sido o goleiro para impedir qualquer gol da Lava Jato que fuja do script por ele defendido.

Esse conjunto de evidências amplia a possibilidade de uma estratégia visando permitir ao PSDB assumir o governo Temer – pelo afastamento da banda do PMDB – e trabalhar pelo adiamento das eleições de 2018. Ou – o que é mais provável – pela implantação do chamado semiparlamentarismo, como lembrou o comentarista PauloBr.

Alternativa 2 – eleições gerais

Em função do desastre inicial do governo Temer, das ousadias antissociais, do atrevimento em promover mudanças constitucionais sendo apenas interino, e da recuperação da popularidade de Dilma, há a possibilidade do impeachment ser derrubado na votação final do Senado.

O maior empecilho é a constatação de que Dilma poderá recobrar o cargo, mas é quase impossível que recobre as condições de governabilidade. Ela não tem interlocução mínima com nenhum dos centros de poder, nem com o STF, com o MPF, com setores empresariais e com o Congresso.

Dificilmente ela conseguiria produzir um cenário minimamente factível sobre o que seria seu governo, em caso de queda do impeachment.

A única maneira de derrotar o golpe seria levantar a bandeira das eleições gerais. Não se trata de desejo, proselitismo, mas de avaliação do cenário político e das possibilidades de Dilma.

Seria a maneira mais objetiva de desarmar o golpe e permitir uma retomada do jogo político, com a decisão voltando novamente para os eleitores, já que até o Supremo parece ter se esquecido do princípio básico da Constituição de que “todo poder emana do povo e em seu nome será exercido”.

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33 comentários para "O PSDB prepara um golpe dentro do golpe?"

  1. “A desgraça do Brasil é a sua Riqueza”. Esta desgraça atualmente se mostra ainda mais evidente nestes “tempos de mesquinharia total” de almas pequenas (e psedo-poderosas), com disputas medíocres acirradas e arraigadas pelo “PODER”, trilhando um caminho perigoso de retrocesso em todos os seguimentos trazendo um aumento na degradação social, e porque não dizer, uma paulatina degradação moral do país

  2. Marcos Lima disse:

    Parabéns Jose Maria pelo comentário. Foi o mais justo que li. No mais vi apenas pessoas defendendo seus “lados” como se tivessem falando pelo bem comum da nação. Todos que aí estão, são corruptos essa é a triste realidade. Uns roubando mais e outros roubando melhor, e só quem perde é o povo.

  3. Jose maria Vasconcellos disse:

    De onde sera que tiram tanta bobagem e as pessoas menos esclarecidas acham que é verdade

  4. Manuel disse:

    Ou seja, na melhor das hipóteses … estamos ferrados!

  5. José Carvalho disse:

    Na China se costuma estabelecer nomes de animais ou seres mitológicos a cada novo ano, no Brasil poderíamos considerar o ano de 2016 como sendo o Ano de Judas Iscariotes é só lembrar da votação do impeachment no dia 17.04 na Câmara dos Deputados Federais.

  6. O Verdadeiro Golpe ainda não aconteceu. Alguma coisa estranha está acontecendo. Estão fazendo este governo de Boi de piranha? Está acontecendo são coisas muito estranhas. Pensando com meus botões acho que AINDA NÃO OCORREU O GRANDE GOLPE, ESTE SIM NOCAUTEADOR NA DEMOCRACIA. ESPERAR PARA VER. Espero estar errado.

  7. ricardonick disse:

    A análise coincide com a minha. Falta porém analisar quem são, ou quem é, o candidato a presidente, em caso de novas eleições, que tem mais a ganhar com esse desfecho, e que pode, este sim, estar manipulando os eventos para que cheguemos a novas eleições? Prá mim é o Judiciário, que será representado, de comum acordo, pela candidatura do Moro.

  8. Mozart Silva disse:

    Os abutres estão a soltos e infiltrados em todos os setores do poder. A presidenta Dilma mesmo antes de seu retorno precisa desativar as minas que o golpe está colocando nos armários do poder para implodi-los com todos dentro.

  9. Wilma Pessôa disse:

    Eles lançam Moro depois de crimializarem Lula.

  10. Wilma Pessôa disse:

    Acredito na saída golpista da convocação de novas eleições com o PT e PMDB defenestrados, Lula criminalizado, , Aécio queimado e blindado, Moro/Janot/Lava jato de heróis e o Moro na chapda do PSDB a presidência.

  11. Leandro disse:

    Tudo o que ele disse faz sentido. Infelizmente, meus caros, não contemos com a população em massa nas ruas para barrar isso. Nosso povo não vai. No máximo reuniremos, em grandes atos, 400 mil pessoas em todo o país. Para barrar um plano desses, precisaríamos de, no mínimo, 5 milhões de eleitores da Dilma nas ruas. 1 milhão em Brasilia. Mas, infelizmente, não somos suficientemente comprometidos com a democracia para deixarmos nossas casas e, massivamente, defendermos o mandado da presidente. Nosso compromisso democrático, majoritariamente, acaba quando apertamos o botão “CONFIRMA”. A única esperança é convencer meia-duzia de senadores a votar pelo “não”, enquanto o golpista destrói o país e vai mexendo os pauzinhos para entregar o governo nas mãos da tucanalha.

  12. Fernando Cezar Teixeira Hottum disse:

    Uma análise clara baseada nos conteúdos expostos pela ferida aberta a pleno peito do país. É uma ditadura do judiciário, que poderá promover uma “limpeza” estratégica no parlamento, “construindo” uma força em torno de algum governo potencialmente “capacitado” por eles. Mas uma coisa não terão: a legitimidade do voto. Estão pouco se lixando, mas a realidade é que não terão legitimidade para convencimento, isso nunca foi importante demais, já que a mídia cuida de conduzir e aplacar o gado, mas hoje está mais difícil depois de o gado ter provado pasto, além da ração tradicionalmente oferecida no passado recente. A tranquilidade das organizações oligárquicas deixam clara uma coisa: estão com suas estratégias em dia e sendo cumpridas conforme o cronograma macabro que estabeleceram para o país.

  13. Arthur disse:

    Mais uma vez fica comprovada a importância da mobilização e ocupação das ruas pelos movimentos populares, não apenas contra os golpistas e seus criminosos projetos, mas também para mostrar ao mundo que temos uma boa parte da população decidida e que não aceita ver o país ser tratado como uma republiqueta das bananas sob o jugo do grande capital internacional ou nacional e do decadentge imperialismo ianque.

  14. Mariângela Portela da Silva disse:

    Do jeito que as últimas eleições foram desrespeitadas inicialmente por Aécio Neves e setores do PSDB, e posteriormente pelos altos comandos do Golpismo, como pode-se crer que chamar eleições seja uma solução para a governabilidade? Dilma saiu de uma eleição eleita por 54 milhões de votos e não conseguiu governar um dia sequer.

  15. A análise é interessante, mas peca no final. Vejo si, todas as condições de governabilidade de um governo Dilma reabilitado. Com o crescimento da sua popularidade, a capilaridade do povo nas ruas, fortalecida pelo retorno dos programas sociais interrompidos pelo golpista Michel Temer, é plenamente possível construir uma base parlamentar em outras condições. E tudo isso legitimado pelo poder e apelo popular do Presidente Lula, que certamente irá para o governo, dessa vez sem a estúpida intervenção dos golpistas do STF, Gilmar Mendes à frente, que irão se recolher. Porque podem ser estúpidos, mas não são burros. Sintetizando, o que vai garantir a governabilidade para uma Presidenta Dilma reabilitada, será o povo nas ruas apoiando o governo.

  16. Ana Lucia disse:

    Esse papo de eleições gerais pra mim é golpe!
    A presidente Dilma é honrada e foi eleita legitimamente pelo voto direto!
    O correto é todos os deputados e senadores corruptos serem cassados!
    E as vagas serem novamente preenchidas com novos deputados e senadores fichas limpas!
    Precisamos limpar o Congresso Nacional dos golpistas!
    Só a partir daí é que poderemos começar a limpar as instituições judiciárias.

  17. José Francisco da Silva disse:

    Sandro, “adiamento” porque a intenção “golpista” se efetivando no Poder, procurará ter o aval da sociedade, na alegação de que precisa de mais tempo para conclusão do trabalho de recuperação do País… Plano B, que também é golpe, seria a “antecipação” das eleições de 2018, caso os atuais “golpistas” não conseguirem se manter no poder.

  18. Sandro disse:

    Não entendi porquê se fala em “adiamento das eleições de 2018”. Não seria antecipação?

  19. Rafael disse:

    Golpe dentro de golpe acredito que seriam as duas alternativas da direita, ou seja, o adiamento das eleições (pra preparar um candidato melhor pra concorrer) e as eleições gerais (que, na minha opinião, não seria uma alternativa viável pra direita, já que nenhum candidato tem moral nenhuma com o povo, mas colocaria a Dilma em xeque, pois nada que ela pudesse falar, creio, poderia reverter sua popularidade).

  20. Adriano da Silva disse:

    A análise é boa, se considerar apenas o congresso e as forças políticas que gravitam em torno de Brasília. Mas faltou ponderar a pressão popular cada vez maior, que está afetando duas frentes: o mercado e seus usuários, os diversos tipos de empresas que investem no país; e a internet e seus usuários, o que está gerando uma pressão de governos e entidades internacionais cada vez maior. Além de que todo esse esquema que o PSDB articula só funciona enquanto os “irmãos do norte” estiverem por trás, mas forças político-econômicas também podem minar esse apoio nos próximos meses.

  21. Benvindo Muniz disse:

    Nos últimos dias, a Globo deu destaque repetido a Alvaro Dias e Cristovam Buarque, apresentando-os como antagonistas exclusivos à crise de credibilidade do governo golpista. Talvez esta seja a aposta em uma aparente terceira via, na verdade comprometida com os interesses das elites, frente ao desgaste do PSDB. A própria ida de Alvaro Dias para o PV parece ser algo planejado neste sentido.

  22. Temer é um paspalho! Queimou seu filme e do partido para sempre! O
    PSDB, na verdade está usando-o para chegar ao poder, e dentro do –
    próprio PSDB há uma disputa interna em torno do nome a ser confirma
    do como candidato! Ninguém se entende. Lula saberá tirar proveito !
    Não há espaço para golpes militares! Já provaram virar reféns nas –
    mãos de alguns civis com seus próprios interesses em detrimento dos
    reias necessidades do povo e da Nação!

  23. Em Cabo Verde, o golpista Serra elogiou o semiparlamentarismo…
    Mais uma evidência da alternativa 1.

  24. No lugar deles prestaria mais atenção ao Povo.
    Essa massa voraz de inesperadas atitudes.

  25. Rob Udyat disse:

    Eleições para presidente antes de 2018, também é GOLPE!!! Essa historia de que Dilma não terá governabilidade, é papo de GOLPISTA!!!!

  26. Estamos esperando o que? a PF aecista aparecer com alguma prova contundente do golpe??? (tipo uma reportagem de blog sujo uahsushs) qua qua qua…. ou o STF de gilmar, toffoli e rosa? qua qua qua… o STF era a nossa ultima trincheira institucional…… GALERA agora é com a gente… chegamos num estado em q somente a REVOLUÇÃO PACIFICA POPULAR pode vencer a estrutura corroída que aí está contra o PT e contra as políticas progressistas de LULA E DILMA.
    Petróleo, BRICS, SUBMARINO NUCLEAR BRASILEIRO, BIOCEANICA, ESTATAIS, Pátio de Obras de infra estrutura, INDÚSTRIA NAVAL BRASILEIRA…. estas coisas sim estão em jogo… temer e a quadrilha que está nos ministérios são apenas os fantoches que aprovam as legislações encomendadas pelos interesses estrangeiros e opostos às nossas políticas de inclusão e distribuição de renda.
    A Cada dia que passa os GOLPISTAS entreguistas vão usar o estado para suas falcatruas históricas, em nome da população de bem claro kkk,,, seguinte : QUEM ESPERA ALGUMA COISA DO STF, PEÇA TAMBÉM PRESENTE PRO PAPAI NOEL…. ALIÁS, Senado, Câmara e STF estão com PELO MENOS 50% +1 de corruptos e, ou apoiadores do golpe … OU FAZEMOS UMA REVOLUçÂO, aproveitando o movimento das ocupações pacificas da população nos orgãos do MinC… ou vamos engolir 20 30 anos de entreguismo de algemas da escravidão… Acredito que TEMOS QUE OCUPAR PACIFICAMENTE as principais praças deste pais… porq a praça é do povo.. mas já que começou nos órgãos do MinC.. que seja… pois Ir pras ruas e voltar pra jantar e dormir ja não adianta… é PRECISO OCUPAR PACIFICAMENTE… e RESISTIR… de resto, é cartinha pra papai noel… Só UMA REVOLUÇÃO para termos Dilma de volta e rretirar esta estrutura corrupta que aí está… Só mesmo uma REVOLUÇÃO para instalar uma investigação da privataria tucana.. VAMOS SAIR DO MARASMO galera.

  27. Renato Cury disse:

    O que quer dizer Luis Nassif com “eleições gerais ” ?

  28. o uso do título seria fundamental para manter a política e o sistema independente do golpe;
    mas o titulo não vale mais para votar;
    então para que manter o sistema? O título perdeu a função, ninguém precisa mais dele para votar –
    http://www.stf.jus.br/portal/cms/verN
    O TSE “Garante a você o “DIREITO DE VOTAR” –
    https://www.youtube.com/watch?v=1eRNn
    Pela CONSTITUIÇÃO não temos DIREITO DE VOTAR –
    “O VOTO É OBRIGATÓRIO”
    E o Código Eleitoral é do período da DITADURA
    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4737.htm
    LEI Nº 4.737, DE 15 DE JULHO DE 1965 – Institui o Código Eleitoral
    O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que sanciono a seguinte
    Lei, aprovada pelo Congresso Nacional, nos termos do art. 4º, caput, do
    Ato Institucional, de 9 de abril de 1964.
    Art. 6º O alistamento e o voto são obrigatórios para os brasileiros…
    Então vamos lutar também “PELO DIREITO DE NÃO VOTAR”.
    VOTO FACULTATIVO JÁ

  29. Excelente análise, Nassif. Tenho olhado com certo estranhamento (e surpresa) a continuidade dos vazamentos seletivos de áudios que comprometem o cerne da parte peemedebista do golpe, e o alijamento do “PSDB mineiro”, como que um recado do PSDB paulista: se você, Aécio, e qualquer um de seus aliados, tentarem disputar conosco (PSDB paulista), a Lava Jato irá cair sobre vossas cabeças!”. Realmente, um cenário claro de golpe, inclusive CONTRA seus pares indesejáveis!

  30. Não entendi o que o título tem a ver com o texto..Ponderações sobre os rumos do plano de golpe… e então “golpe dentro de golpe”?

  31. Devolver o Título de Eleitor ao TSE
    https://youtu.be/TpjHkx5N0fE
    DEVOLVER O TÍTULO ELEITORAL
    Faça um Ato Simbólico:
    PARTICIPE VOCÊ TAMBÉM DE UMA OBRA DE ARTE COLETIVA,
    INTERATIVA, POPULAR e PÚBLICA,
    que vai crescer cada dia mais:
    o “MONUMENTO CONTRA A CORRUPÇÃO”.
    Já imaginou milhões de títulos de eleitor numa obra de arte?
    Foram + de 54 milhões de títulos de eleitor cujos votos foram jogados no lixo.
    SERÁ A MAIOR OBRA COLETIVA DO MUNDO E PODERÁ CONSTAR DO Guinness World Records 2016
    1º passo –
    Basta escanear o seu título de eleitor.
    2º passo –
    Mande um e-mail com a imagem do título de eleitor para:
    [email protected]
    3º passo
    Mande uma cópia para:
    [email protected]
    Faça um comentário sobre sua atitude, um pequeno texto para ser publicado na obra de arte virtual “Monumento contra a corrupção”.
    4º passo – opcional.
    (Faça uma cópia se não quiser enviar o original):
    Envie pelo correio:
    Ao
    Exmo Sr. Ministro GILMAR MENDES
    Presidente do TSE
    Setor de Administração Federal Sul (SAFS)
    Quadra 7 – Lotes 1/2
    Cep: 70070 600
    Brasília – DF
    O título perdeu a função, ninguém precisa mais dele para votar –
    http://www.stf.jus.br/portal/cms/verN
    O TSE “Garante a você o “DIREITO DE VOTAR” –
    https://www.youtube.com/watch?v=1eRNn
    Pela CONSTITUIÇÃO não temos DIREITO DE VOTAR –
    “O VOTO É OBRIGATÓRIO”
    E ainda:
    O Código Eleitoral é do período da DITADURA
    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4737.htm
    LEI Nº 4.737, DE 15 DE JULHO DE 1965 – Institui o Código Eleitoral
    O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que sanciono a seguinte
    Lei, aprovada pelo Congresso Nacional, nos termos do art. 4º, caput, do
    Ato Institucional, de 9 de abril de 1964.
    Art. 6º O alistamento e o voto são obrigatórios para os brasileiros…
    Então vamos lutar também “PELO DIREITO DE NÃO VOTAR”.
    VOTO FACULTATIVO JÁ

  32. Jaque Chula disse:

    Pode ainda o impeachment não passar no senado, serem cassados os envolvidos e haver um esforço real por parte dos parlamentares que sobrarem junto com a presidente para de fato governar o país.
    Ou ainda, a ONU intervir pela pressão popular e termos eleições tanto para presidente como para parlamentares. Seria lindo!

  33. Virgilio disse:

    A analise é interessante, mas deixa de mencionar um dado interessante e que os podres poderes não aceitam sob nenhuma hipótese: uma possível volta do Lulapetismo, através do voto direto. Não nos esqueçamos que Lula aparece em vantagem em todas as pesquisas de opinião.

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