Das instituições de ensino aos fluxos de aprendizagem

Um novo diagrama mapeia as mudanças profundas vividas pela Educação e reforça hipótese: ela precisa ser permanente, quotidiana e baseada em conteúdos abertos

No Porvir

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Um novo diagrama mapeia as mudanças profundas vividas pela Educação e reforça hipótese: ela precisa ser permanente, quotidiana e baseada em conteúdos abertos

No Porvir

Para uma mudança se concretizar, diversos fatores alinhados entram em ação. É isso o que mostra o mapa De Instituições de Ensino a Fluxos de Aprendizagem (livre tradução para From Educational Institutions to Learning Flows), criado pelo centro de pesquisa Institute for the Future, que mostra como as tendências em educação para a próxima década não se encerram em caixas herméticas, mas estão interconectadas em novos fluxos de aprendizagem.

Segundo o estudo, uma combinação de fatores está rompendo as barreiras da aprendizagem e tem feito com que uma série de ambientes institucionais tradicionais se aproximem de contextos cotidianos. A difusão de tecnologias de conexão móvel e a proliferação de conteúdos abertos são apontadas pela pesquisa como as principais causas dessa transformação. Além disso, elas são potencializadas quando somadas aos novos modos de trabalho do mundo contemporâneo, que estão demandando um profissional com habilidades mais relacionadas com a vida como um todo do que apenas com a academia. Isso reforça o aprendizado como fluxo contínuo, fora dos muros da escola.

Para destacar as tendências que irão moldar a forma de aprendizagem da próxima década, o instituto realizou workshops com especialistas, entrevistas e análises de sinais. Como produto final do estudo, produziu um infográfico organizado em torno de cinco grandes temas: aprendizagem integrada e incorporada, novas fundações, conteúdos abertos, trabalho com estrutura social e simbiose entre pessoas e softwares. Ao redor das grandes discussões, debates orbitais foram alocados na imagem, na maior parte das vezes dando exemplos de ferramentas e aplicativos que contribuem para cada um dos grandes temas.

Das cinco inciais, o Porvir selecionou três tendências que estão mais relacionadas com o que vem sendo abordado no contexto brasileiro. Confira o resultado:

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2 comentários para "Das instituições de ensino aos fluxos de aprendizagem"

  1. Camargo disse:

    Roberto, meu bem, já existe uma lojinha onde a educação pode ser comprada, ela se chama escola, e você é o vendedor. 😉

  2. Roberto disse:

    Isso aqui é um absurdo! Vocês estão reproduzindo um esquema de uma “empresa de consultoria em educação” sem criticar o que está sendo exposto! Em primeiro lugar, deve-se ouvir os professores, e não consultores, para se saber qual o verdadeiro imbróglio de nossa educação. Em segundo lugar, parece que não se notou isso na reportagem, a proposta é de se acabar com as Instituições de ensino – a escola, diga-se de passagem – e criar “ambientes de fluxo de aprendizagem”, um eufemismo para lojinhas e boutiques de ensino. Deixando mais claro, a proposta é acabar com a educação pública para tornar a educação uma mercadoria. Me incomoda um texto desse jogado dessa forma, como se não tivessem “coisas” sendo ditas no subtexto.

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