Sinop, onde a Amazônia virou asfalto e soja

Latifúndios. Agrotóxicos. Dinheiro, consumo e concessionárias. Índios expulsos e Amazônia devastada. História de uma regressão, em 40 anos

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. Pergunta: é esse o projeto para o Brasil?

Por Mauricio Torres e Sue Branford

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Logo na entrada, o letreiro “Sinop, capital do Nortão” dá as boas-vindas à cidade localizada às margens da rodovia BR-163, quase 500 km ao norte de Cuiabá, capital de Mato Grosso. Com 125 mil habitantes, Sinop exala prosperidade. No coração do Brasil, o município – que tem apenas quarenta anos de fundação, é repleto de lojas luxuosas que vendem de equipamentos eletrônicos aos últimos lançamentos da moda. Concessionárias ofertam veículos novos e caros, principalmente caminhonetes com tração nas quatro rodas, próprias para rodar nas estradas de terra que ligam as muitas e ricas fazendas ao redor. Ao passear pelo centro da cidade, com suas lojas de fachadas de gosto duvidoso, a mensagem é clara: temos muito dinheiro e não precisamos conter despesas.

Sinop é uma cidade de fronteira instalada no meio da floresta. Sua história é um resumo emblemático da ocupação da Amazônia: as riquezas naturais são gradualmente destruídas ano após ano, e a floresta, os povos indígenas e comunidades tradicionais dão lugar lentamente a estradas, barragens, madeireiras, mineração, agronegócio e a outras formas do que se convencionou chamar de “desenvolvimento”.

Antes e Depois

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Acima: Vista aérea de Sinop em 1973, no momento de sua implantação em plena Floresta amazônica. Abaixo: Imagem atual de Sinop. A floresta foi destruída para dar lugar a plantações de soja. Fotos: Edu Marcel Ribeiro e Google Maps

Os generais faziam questão de ocupar a região com aqueles que chamavam de “verdadeiros brasileiros” — sua maneira de dizer “não-indígenas”.

Até a década de 1950, toda a região de Sinop era originalmente habitada por povos indígenas, particularmente os Kayabi e os Apiakás, além de remanescentes de seringueiros que lá se instalaram no entre-século 19-20. Foi então que o governo reassentou esses povos indígenas de forma obrigatória a centenas de quilômetros de distância dali, no Parque Nacional do Xingu.

Alguns anos mais tarde, a “ocupação” da Bacia Amazônica tornou-se uma obsessão dos generais que comandaram o país durante o governo militar de 1964-1985. Com o argumento de que havia interesses estrangeiros sobre a geração hidrelétrica e acesso às reservas de minérios, os militares invocaram a segurança nacional – um conceito chave da época – e não tardaram em lançar um novo slogan, “Ocupar para não Entregar”, comunicando sua ânsia de “salvar” a região.

Curiosamente, entre esses verdadeiros brasileiros, constavam grandes grupos internacionais como Mercedes-Benz e Volkswagen, que receberam, com amplas facilidades, imensas extensões de terras na Amazônia e fartos subsídios financeiros.

As iniciativas militares se diversificaram. Abriram a enorme rodovia Transamazônica, rasgando a Bacia Amazônica de leste a oeste, e instruíram um projeto ambicioso de trazer famílias sem-terra do Sul e do árido Nordeste para instalarem-se em lotes demarcados ao longo da nova rodovia.

Pipino e os pistoleiros de aluguel

O governo militar também convidou empresários do Centro-Sul do Brasil, que já acumulavam experiência em projetos de colonização de terras, a se implantar em Mato Grosso. Vastas áreas de floresta do MT passaram a ter “donos” – Zé Paraná em Juara, Ariosto da Riva em Alta Floresta e Ênio Pipino em Sinop. Nessa equação, a exuberante floresta, os índios e as comunidades tradicionais entravam apenas como obstáculos a ser superados.

Nascido em uma família de imigrantes italianos em 1917, Ênio Pipino cresceu no interior de São Paulo. Em 1948, criou a Sociedade Imobiliária do Noroeste do Paraná, mais conhecida como Sinop Terras; ele comprava grandes áreas no Paraná por preços baixos e as vendia mais caro, já divididas em lotes pequenos para agricultores familiares. Pipino fundou várias cidades e ganhou muito dinheiro.

O jornalista Silvestre Duarte, que estuda a colonização do Paraná, explicou à reportagem que foi uma época violenta: “O Paraná era como o oeste selvagem americano no século 19, quando todos os conflitos foram resolvidos pela bala”, disse Duarte. O nível de violência empregada para expulsar índios e famílias camponesas foi tamanho que provocou repercussões na imprensa brasileira e no Congresso Nacional.

Ao erguer um império no norte paranaense, Pipino ficou famoso por sua violência. “De meados da década de 1940 até o começo da década de 1960, foi grande a atuação do exército de pistoleiros e jagunços da Sinop nessa região. Sob o comando de Marins Belo e de outros famosos pistoleiros da região, foram desalojadas famílias inteiras de posseiros e assassinadas muitas pessoas, cujos corpos eram jogados no rio Piquiri. Essa foi a marca sinistra dos pistoleiros de aluguel, contratados pela Sinop”, descreve Duarte.

Na primeira oportunidade, Pipino se empenhou em reproduzir, em escala maior, o esquema de assentamento que lhe rendeu fortuna no Paraná. De acordo com Luiz Erardi, arquivista de Sinop, Ênio Pipino e a esposa, Lélia Maria de Araújo Vieira, começaram a visitar o norte de Mato Grosso em 1970. Pipino logo teria comprado uma área de terras de um fazendeiro de São Paulo e arregimentado trabalhadores de Mato Grosso para abrir estradas de terra para tornar a área mais acessível.

Quarenta anos depois, essas terras valem fortunas e os filhos e netos de alguns desse colonos são muito ricos.

Contando com favores dos militares, Pipino acabou se apropriando de 645 mil hectares. As terras que “ganhava” do governo federal eram divididas em lotes e vendidas para famílias sem-terra do Sul.

Ao que parece, o implacável Pipino também sabia ser cativante e amável quando convinha. Para Geraldino Dal’Mazo, o norte de Mato Grosso da década de 1970 era uma região selvagem e sem lei, mas Pipino irradiava sossego e confiança. Dal’Mazo foi um dos primeiros colonos a chegar em Sinop e, conforme contou a The Intercept Brasil, as pessoas se tranquilizaram quando Pipino garantiu que “todos os lotes tinham um título legal”. Entretanto, o direito de Pipino de emitir esses títulos e vender as terras era, na melhor das hipóteses, duvidoso, pois as terras que alienava eram, na sua maioria, públicas.

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Comparação da cobertura florestal do município de Sinop em 1986 e em 2016: em apenas 30 anos, quase toda floresta foi devastada. Elaboração: Mauricio Torres

O início do projeto militar de colonização

Em 1972, os primeiros colonos fizeram a árdua viagem de sete dias do Paraná até Sinop. Em 1975, a migração se intensificaria, como Luiz Erardi explicou: “Teve uma geada que ceifou o cafezal no Paraná. A maioria das famílias foi atingida porque mexiam com café, acabou com café no Paraná. Nessa época também estava em expansão o latifúndio. Veio o grande que tinha dinheiro, ‘tem aí sua chácara, eu dou tanto’. E muitos falam que, com a venda da chácara que tinham no Paraná, compraram fazenda aqui em Mato Grosso.”

Mesmo com fazenda, a vida nas áreas de colonização se mostrou árdua. Os solos por baixo da floresta eram pobres e faltava tudo: assistência técnica, financiamento, infraestrutura etc. O conhecimento tradicional dos camponeses sulistas não se transportou facilmente para um ambiente amazônico desconhecido e diferente. Muitos plantaram café e, mesmo sem a ocorrência de geadas, não faltaram motivos para o fracasso dos cultivos.

“O sujeito vinha quebrado e voltava quebrado e meio”, sintetizou Erardi para explicar a situação das famílias que retornavam ao Sul. Completamente sem dinheiro, acabavam pagando com a terra – e que, até então, não tinha praticamente valor de mercado – para que um vizinho, também colono e dono de um pequeno caminhão, os levassem de volta para o Sul.

Quarenta anos depois, essas terras valem fortunas e os filhos e netos de alguns desse colonos são muito ricos.

Luiz Erardi e sua esposa eram professores no Paraná e, em 1982, chegaram a Sinop, com o projeto de fundar uma escola infantil. Ele conta que faltava energia, pois o gerador a diesel quebrava rotineiramente; que não tinham água aquecida e nem fogão a gás.

“Um domingo de manhã, levantei cedo, era final de novembro, muita chuva. Olhei lá fora, tudo alagado. Fui fazer café e peguei o açúcar e estava todo melado com a umidade. Disse: ‘não é terra de gente, é terra de sapo’. Fui ao quarto e falei para a minha esposa, ‘vamos ajeitar as coisas e ir embora’. Ela, inicialmente, não queria vir para cá. Nossos filhos estudavam, ela estava bem colocada lá no Paraná e tínhamos um fusquinha. Mas quando falei em voltar, ela bateu o pé, ‘eu não quis vir, você forçou para vir, agora não vou voltar’, ela disse. E acabamos ficando. Ainda bem.”

Depois de anos difíceis, Sinop não apenas sobreviveu, mas prosperou. Na medida em que a cidade prosperava, também cresciam as ambições de Pipino, facilitadas graças à amizade com os generais. “Ênio Pipino recebeu muito apoio militar”, nos disse Luiz Erardi. Frequentemente, ele participava de delegações oficiais em viagens ao exterior e era particularmente próximo ao general Figueiredo, que governou o Brasil de 1979 a 1985.

Os generais até dobraram a lei, quando foi preciso. Em 1982, quando escrevia o livro The Last Frontier, Sue Branford encontrou uma carta em um arquivo no escritório do Incra, com data de 25 de março de 1979, na qual Pipino solicitava cortesmente a Paulo Yakota, então presidente do Incra, que lhe desse os títulos referentes a uma enorme área de 2 milhões de hectares, que ele chamava de gleba Celeste e onde já havia estabelecido 3.300 famílias. Ao menos em parte, o pedido parece ter sido atendido, pois a Gleba Celeste foi registrada em nome de Pipino com um terço do tamanho pretendido e, como no Paraná, ele seguiu vendendo as terras e fundando cidades, sempre com nomes de mulheres: Vera, Cláudia e Santa Carmem.

Prosperidade para quem?

Obviamente, nem todos progrediram em Sinop. Na região, é comum dizer que os “teimosos” ficaram e colheram as recompensas, mas essa expressão é quase folclórica: para se tornar um milionário da fronteira, era preciso mais do que teimosia.

De acordo com a professora da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), Maria Ivonete de Souza, cujo pai, um trabalhador rural pobre, comprou um lote de terra em um projeto de assentamento mais ao norte, “sempre foi difícil para os colonos que chegaram sem dinheiro. Não foi fácil para os agricultores encontrar uma maneira de cultivar a terra que deu certo. No fim, descobriram que aplicar muitos insumos químicos funcionava bem. Mas até lá os pobres tinham gasto todos seus recursos e nunca ganharam o suficiente para recuperar o que perderam. Quarenta anos depois meu pai é tão pobre como quando chegou”, disse Maria Ivonete. “Ele sempre teve que trabalhar na terra de outra pessoa para fazer face às despesas da família.”

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Professora Maria Ivonete de Souza: “Quarenta anos depois, meu pai é tão pobre como quando chegou”. Foto: Thaís Borges

Geraldino Dal’Mazo e Luiz Erardi acham bom ter ficado em Sinop. Erardi foi professor, trabalhou em uma série de empregos dentro do governo municipal e seus netos ascenderam socialmente. Hoje, ele se orgulha de uma neta médica, formada em uma grande universidade. Dal’Mazo ganhou muito dinheiro nos primeiros anos, principalmente com a abertura de postos de gasolina, e se tornou prefeito durante o governo militar. Perdeu tudo na crise econômica brasileira no início dos anos 80; seus filhos, no entanto, enriqueceram.

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Geraldino Dal’Mazo, um dos primeiros colonos sulistas a se mudar para Sinop, na concessionária de veículos de um de seus filhos. Foto: Thaís Borges

Demorou mais de uma década em Sinop até que os agricultores descobrissem um tipo de cultivo rentável. Depois de tentativas fracassadas com várias culturas, o irmão de Geraldino Dal’Mazo plantou soja e se tornou o primeiro produtor da região a experimentar o cultivo, que até a década de 80 era pouco conhecido no Brasil. “Plantou 1.500 hectares em 1987 e produziu maravilhosamente bem” falou Dal Mazo. Atualmente, a maioria dos agricultores participa da onda sojeira e plantam milho e algodão na entressafra.

Aparentemente, Sinop é uma cidade próspera, vibrante e que pertence ao Brasil moderno. No entanto, alguns grupos sociais pagaram um preço alto pelo sucesso da cidade – os povos indígenas, as famílias sem terra e colonos sem recursos tornaram-se invisíveis. A floresta, que até a década de 1970 cobria todo o município, foi dizimada: em apenas 40 anos, 2/3 do município foram desmatados.

Dependendo do ângulo e de quem está olhando, Sinop pode ser considerada um território de conquista ou escombros de uma terra arrasada. À medida que nossa reportagem avança rumo ao norte pela BR 163, vamos ao encontro da atual fronteira agropecuária, onde hoje são travadas disputas por terras. É como viajar ao passado de Sinop.

Esta matéria é da série exclusiva “Tapajós sob Ataque”, escrita pela jornalista Sue Branford e pelo cientista social Mauricio Torres, que percorrem a bacia Tapajós. A série é produzida em colaboração com Mongabay, portal independente de jornalismo ambiental. Leia a versão em inglês. Acompanhe outras reportagens no The Intercept Brasil ao longo das próximas semanas.

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16 comentários para "Sinop, onde a Amazônia virou asfalto e soja"

  1. Esmeralda disse:

    Parabéns pelo artigo, adorei!

  2. valdir disse:

    o loco

  3. Ivana disse:

    É necessário uma análise sobre o que se chama de progresso: tanto precisamos das cidades como precisamos das florestas, precisamos da produção de alimentos como precisamos de qualidade dos mesmos e qualidade do ar, do solo, das águas… Precisamos de uma sociedade que veja a ascensão de uma classe/ etnia/etc, como ascensão de todos, onde o crescimento seja para todos que estejam dispostos a trabalhar e evoluir coletivamente.

    Sinop se desenvolveu muito sim, só é preciso analisar a que custo e rever sim alguns padrões. Os pioneiros, bem o mal, fizeram o que conheciam, o que tinham em mãos na época (em um outro contexto histórico) e o belo da vida é saber evoluir. Então esse é o momento de releitura, não podemos ser rasos ao falar que tudo está ótimo e nem que tudo é péssimo. Essa auto análise é ótima para a cidade, até porque somos uma cidade nova, podemos “mudar a lógica de fazer cidades no Brasil”, como diz o texto da Natália Garcia quando veio para cá no Simpósio de Arborização promovido pelo Floresta Urbana.
    Percebo sua reportagem um outro ponto de vista a ser considerado e balanceado, esse debate é muito necessário e pode ser muito produtivo para o bem dos moradores de Sinop, para o futuro da nossa cidade. Mauricio torres, já conhece os produtores de orgânicos aqui de Sinop? vale a pena pois estão fazendo um trabalho de formiguinha e muito precioso. Abraços

  4. Silvia disse:

    Materia tendenciosa???
    Ótima matéria! Isso sim.

  5. Jucicreide disse:

    O Mato Grosso sustenta 1/3 da alimentação mundial. E aqui, a região de Sinop é onde mais se cultiva a soja, planta que sem, ninguém sobrevive. Nem vc que escreveu essa reportagem. Tudo tem soja! Acho que temos esse direito!

  6. Cleberson disse:

    Matéira Lixo… e Tendenciosa …. Com Certeza deve ser de algum “jornalistazinho” que mora na metrópole… cade as florestas de vocês ai??? fala de consumo? só lembrando que é nosso estado que sustenta o de vocês, que ano após ano declara falência.

  7. wilson jacob disse:

    muito me entristece quando me deparo com esse tipo de matéria postada por pessoas desconhecedoras da realidade. hj infelizmente, todos nós moradores do centro oeste e norte do Pais somos taxados de devastadores, predadores, marginais, porém a 40 ou 50 anos atrás, fomos desbravadores e seguimos um apelo a nivel do governo federal: ” explorar, para não entregar” justamente fomos incentivados a desbravar uma região onde malaria matava por atacado; animais selvagens, e as maiores dificuldades eram enfrentadas com trabalho, com ausencia da familia, em busca de um futuro melhor. Estados localizados no sul e sudeste do pais, simplesmente devastaram suas florestas e ninguem os taxou de marginais ou predadores. se o Brasil hj mantém sua area territorial continental, tudo se deve aos desbravadores da imensas florestas no Mato Grosso, Para, Rondonia, Acre, Amazonas, Roraima e Amapa. Pessoas que nunca se preocuparam em procurar conhecer a realidade, tendem a julgar o livro pela capa e não procuram conhecer a fundo a realidade das pessoas guerreiras que decidiram aceitar o desafio de buscar um futuro melhor para suas familias, contribuindo assim para que o Pais, não viesse a correr o risco de perder um palmo sequer de sua area territorial. Todas as pessoas que vieram morar e desbravar a região centro oeste e norte de nosso pais, merecem no minimo um pouco de reconhecimento e respeito.

  8. Todos sabem que o agronegócio internacional tem um “olho grande” sobre o Brasil… o principal objetivo é tomar conta da água potável, da qual o Brasil detém aproximadamente 15% das reservas mundiais…além disso, a grande variedade de climas e solos proporciona condições invejáveis para a produção agrícola, com possibilidades imensas de produção, além da ampla variedade de culturas…
    É visível a intenção desse conglomerado multinacional para apossar-se da terra… recentes modificações na legislação vão permitir a entrega de grande parte do território brasileiro, provavelmente com grandes incentivos fiscais e financeiros, à guisa de “desenvolvimento regional”… país colonia é assim mesmo – fornecedor de materiais e mão de obra em regime igual ao da escravidão…

  9. Francisca Isabel Holzbach disse:

    A história Vista por outro ângulo. Parabéns excelente reportagem.

  10. Daniel disse:

    Hahaha que matéria podre…. Falem bem ou falem mal…. Falem de SINOP…
    e quer se dar bem? Vem para cá…. Mas venha com vontade de trabalhar…, pois aqui é
    Lugar de gente honesta e trabalharora!

  11. Parabéns por colocar o dedo na ferida. Nem só de flores foi feito e funciona o “nortão”, orgulho dos separatistas do Sul do Brasil (que acreditam que aqui é o Sul do Pará – terra sem lei), que o chamam desse apelidinho piegas porque querem se apartar do resto do estado. Usurpação de terras para extração ilegal/insana/desenfreada de madeira para enriquecimento de gerações + criação de gado com esgotamento de solo (2º ciclo), e agora concentração em latifúndios monocultores, esgotando essa matriz agrícola do insucesso; da contaminação irreversível do solo, da baixa empregabilidade, e da produção voltada para a exportação de commodities, que para os hipócritas ricos, é “o que sustenta a balança comercial do Brasil”. Mentira, sustenta o bolso de meia dúzia de colonos gananciosos, inescrupulosos, todos com processo por crime ambiental no TJMT, mas que ficam metendo RG com sobrenome italiano/alemão na cara de um comum do povo, tão trabalhador ou mais que eles, mas que ascenderam socialmente sem explorar maranhenses e etc. Parem com essa demagogia, aqui tem trabalhador sim, mas ninguém é melhor do que ninguém, bem como criminoso ambiental (madeireiros) não tem o direito de se intitular setor produtivo (como os medíocres políticos locais tentam emplacar).
    Se essa região tivesse uso do solo voltado p uma matriz inclusiva, com agricultura familiar e diversificada, esses produtores sim poderiam falar que “sustentam o país”, mas a voracidade pelo dinheiro não deixa eles pensarem assim, os deixa cegos. Índios não são lá essa figura romântica que se pinta, só estando aqui para saber.

  12. Carlos disse:

    Essa materia é uma vergonha, só por que estamos em uma regiao afastada dos grandes centros, a gente tem direito de ter coisas Boas tambem. Com coisa que sao paulo preservou a mata atlantica ne?! Essa reportagem deveria ser excluida!

  13. Sempre assim, os gringos devastam os paises deles e contratam jornalistas mercenários pra fazerem matérias desse tipo, pois querem que aqui fique intocável pra ser o “pulmão do mundo” e colônia deles, ensinam nos eua nas escolas que a Amazonia é patrimônio da humanidade, os eua podem ter o maior poderio militar, mas sabem que em uma guerra na selva (amazonia), vão tomar o mesmo cacete que tomaram no Vietnã… é bom mesmo que saibam disso…

  14. Perdi meu tempo lendo uma matéria como esta.
    Sempre foi assim, só olharmos a história.
    Em 1500 o Brasil era uma floresta,onde habitava os nativos,com a vinda dos portugueses iniciou-se a esploração de madeiras,terras e etc…
    Todos sabemos que todas as cidades do Brasil era floresta.não há necessidade de citar com exclusividade (Sinop ).
    Tenho por certo que na cidade onde mora, quem fez essa matéria já morou índios.com certeza foram espulso,e é bem provável que não tenha 1/3 de froresta.
    Pra quem teve oportunidade de acompanhar o crescimento de Sinop, e não enriqueceu é lamentável,conheço muitos que estão bem de vida.

  15. marli silva disse:

    Que vergonha ficar publicando noticias tedenciosas… so porque é norte so MT nao temos direito a ter carros bons, e uma boa tecnologia? fachadas de lojas duvidosas ? kkkkkk ta de sacanagem certo é vcs do jornal né… que podem ter acesso e possuirem um jornal digital ! me poupe, nos poupe e poupe o povo sinopense que trabalham e muito para ter uma vida digna. e so para finalizar a nossa regiao é que mantem o brasil pelo seu vasto campo agricola, dizendo isto de forma geral do norte do MT. agora ta com dó de area desmatada e indios expulsos levem eles psra plantar arvores ai no quintal da casa dos senhores e e aproveite e ja deixem morarem juntamente com vcs …

  16. Fabio Iser disse:

    É triste ver uma reportagem tão tendenciosa e depreciativa. Os moradores do norte do estado não tem direito de ter acesso a tecnologia, a carros novos e demais ítens de consumo? Comunidades tradicionais?! Quais haviam? Os índios ocupavam a região na época?! Claro, de Cuiabá “para cima” era desocupado, a saber, da capital a Sinop são 500km. Para se ter ideia Sinop era distrito do município de Chapada dos Guimarães. “Os colonos pobres e sem dinheiro tiveram dificuldades”?! Onde cultivar a terra ou empreender em qualquer área e fácil sem dinheiro? E difícil para os sem terra? Onde é fácil para este grupo de pessoas? Quanto aos que prosperaram e os que não posperaram, como em qualquer lugar em qualquer época, as decisões e o preparo das pessoas implica diretamente no sucesso ou insucesso. Parte dos entrevistados são ativistas tendenciosos ao seu ponto de vista – o que é comum. Enfim, uma reportagem depreciativa e levando em consideração apenas o que convêm a alguns. Sou nascido em Sinop, filho de colonos, integrante de uma família em que alguns prosperaram e outros não, portanto, pela minha vivência tenho propriedade para fazer as afirmações acima. Só para constar, meus pais fazem parte dos integrantes da minha família que não prosperaram.

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